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Doutorando do DI é indicado ao prêmio Brasil Referência em Dados 2020

Votação aberta pode levar Diogo Munaro a ser referência nacional em inteligência de dados

A união entre pesquisa acadêmica, atuação no mercado e iniciativas de disseminação de conhecimento levou Diogo Munaro a ser indicado ao Prêmio Brasil Referência em Dados 2020, promovido pela Cognitivo.AI. Doutorando do Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio, sob orientação do professor Sérgio Lifschitz, Munaro atua em projetos do laboratório BioBD e desenvolve uma pesquisa em parceria com o INCA, que busca soluções contra o câncer através do uso de tecnologias digitais como inteligência artificial e aprendizado de máquina. “A ideia é simplificar o uso de programas que encontrem possíveis fármacos para inibir a ação do câncer”, explicou o pesquisador.

Além dessa, Diogo tem também outra pesquisa na área de dados que resulta no Driftage, um sistema que detecta distorções de dados com mais facilidade. Paralelamente, ele atua como especialista em machine learning (aprendizado de máquina) na OLX e é co-fundador da Data Bootcamp, empresa que organiza cursos online e meet ups (palestras online) sobre Ciência de Dados. Em parceria com a AfroPython, organização que visa aumentar a representatividade negra na área de tecnologia, eles disponibilizam uma bolsa por turma para sorteio. Por tudo isso ele foi convidado a concorrer ao prêmio. “Os cursos oferecidos pela Data Bootcamp são voltados para quem quer entrar nessa área. Os meet ups são gratuitos, geram troca de informação e network. É importante fomentar o aprendizado e troca de experiências na comunidade”, disse.

 

Munaro concorre com outros 25 profissionais da área de dados em votação aberta ao público até o dia 3 de novembro. Após uma etapa de vídeo-apresentação dos 5 melhores colocados, o vencedor será anunciado no dia 9/12, num evento online. “É muito relevante o papel do DI nessa minha trajetória e indicação. Eu nem pensava em fazer doutorado, mas surgiu uma oportunidade muito boa para mim no departamento e aproveitei. Vim da Biofísica, que é a minha graduação, e não imaginava que eu ainda teria tanta coisa para aprender, está sendo bem gratificante”, avaliou.

Um ponto-chave destacado pelo doutorando é a integração entre a universidade e indústria. Como atua nos dois lados e também ajuda na seleção de funcionários em algumas empresas, Diogo nota que os conhecimentos e experiências de uma e de outra área se complementam. “Vejo projetos na PUC, inclusive participo de alguns, para ajudar os alunos a entender como funciona a parte da indústria. Sempre tem como colaborar. Os acadêmicos têm insights muito interessantes que em geral quem está no mercado fazendo ‘o feijão com arroz’ não tem. Por outro lado, os pesquisadores muitas vezes não dominam esse ‘feijão com arroz’, então a união dessas duas áreas traz muitos benefícios”, finalizou.

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