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‘Computação tem muita opção e mercado’, diz Seibel em live

Professor do DI destacou que é possível aliar pesquisas acadêmicas com trajetória profissional 

Foto: Reprodução

Do banco universitário às grandes empresas, não faltam opções para o profissional da computação. Esse foi o recado que o professor do Departamento de Informática (DI) Luiz Fernando Bessa Seibel deixou durante a live do DI desta quinta-feira (26). Na sessão, Seibel conversou com a coordenadora da graduação, a professora Noemi Rodriguez, sobre ensino, carreira e as possibilidades no campo da tecnologia.

Seibel, que tem uma experiência extensa tanto na academia quanto no mercado de trabalho, deu um valioso conselho aos estudantes durante o bate-papo: estudar, estagiar e continuar estudando mesmo após ter um posto no mercado de trabalho.

“Hoje em dia não dá para parar de estudar, ainda mais em uma área como a nossa, em que a tecnologia muda o tempo todo. Então, ficarmos parados, ficaremos totalmente desatualizados”, afirmou Seibel, que aconselhou ainda aos alunos fazerem algum tipo de intercâmbio acadêmico, como os que a PUC-Rio oferece em convênio com universidades fora do Brasil.

Ainda na sua formação em Engenharia Elétrica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Seibel resolveu seguir um rumo diferente. “Já na Elétrica eu me interessei por sistemas. A informática sempre fez sentido pra mim. Isso me levou a querer estudar um pouco mais. À época, a PUC tinha um curso de extensão noturno em análise de sistemas e então fui aprendendo a linguagem Fortran. Foi bem pesado”, contou.

Durante seus estudos na universidade, não faltaram opções de trabalho para Seibel. Após ser aprovado em um concurso de estágio para a Comissão Nacional de Energia Nuclear, o professor deu seu primeiro passo profissional na área da informática. Então, optou por direcionar sua formação para a área de sistemas, passando por um estágio no Rio Datacentro (RDC) e depois no próprio Departamento de Estatística.

O contato com profissionais proporcionado pela universidade encaminhou o professor para o mercado. Já com mestrado e trabalhando na Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Seibel foi convidado a lecionar na PUC e depois a fazer parte da empresa Computadores e Sistemas Brasileiros (Cobra), um dos maiores marcos da computação nacional. Lá, junto a uma equipe da PUC, Seibel ajudou no desenvolvimento de um software totalmente nacional, usando o sistema operacional UNIX e a linguagem de programação C.

Foi no doutorado no DI, convidado pelo também professor Sérgio Lifschitz, que o professor mais uma vez ampliou seu campo de atuação, aliando a computação à bioinformática. “Minha mãe é farmacêutica, e sempre discutíamos assuntos relacionados à imunologia, saúde. Nosso grupo no DI desenvolveu uma série de sistemas, todos em parceria com a Fiocruz. Eles ensinavam biologia pra gente”.

Dentre todas as atividades profissionais proporcionadas ao professor por conta da informática, Seibel destacou que lecionar é seu maior interesse e, por isso, incentiva seus alunos a investirem nas suas formações. “Minha experiência no mercado mostra alguns caminhos. Minhas recomendações são sempre estudar, estagiar e continuar estudando. A computação tem muita opção e muito mercado. A pessoa deve fazer aquilo que realmente gosta”, aconselhou.

Você pode conferir outras lives da graduação no nosso canal do YouTube (youtube.com/dipucrio)

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