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Com o DNA do DI, startups criadas por ex-alunos viram destaque no site

Site do DI exibe startups de ex-alunos do Departamento

 

Projetos em diferentes áreas da informática mostram qualidade do ensino e conexão com o mercado

A busca constante pela inovação é uma das principais características do Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio e, como consequência, também de muitos de seus alunos e antigos alunos. Prova disso é o grande leque de startups criadas por quem já passou pelas salas de aula e laboratórios do DI. A relação dessas empresas ganhou destaque no site do DI.  

Um dos exemplos é a Intelie, startup criada pelo ex-aluno do DI Hubert Fonseca com os empresários Ricardo Clemente e Pedro Teixeira, que também fizeram mestrado no Departamento. Eles criaram uma solução de internet das coisas para o setor de petróleo. Fonseca destacou a importância de utilizar as técnicas ensinadas pelo DI para sua Startup, que segundo os sócios foi vendida para uma empresa americana por mais de R$ 100 milhões, deslanchar. 

“Desde os primeiros dias no curso, já era possível notar que o interesse das pessoas ali não se restringia ao mundo acadêmico, sem, no entanto, desmerecê-lo. A dedicação dos professores e alunos era clara, tanto em termos de ensino e publicações, quanto em inovação. Esse mix cria um ambiente propício ao empreendedorismo. Na Intelie, três dos quatro fundadores fizeram mestrado no DI da PUC-Rio. Essa experiência foi fundamental para o nosso sucesso”, explicou.

Já João Magalhães foi aluno de graduação de Engenharia de Computação (1996 a 2000), mestrado em Informática (2000 a 2002) e doutorado em Informática (2004 – 2008), é o sócio e criador da startup Minds at Work, que tem uma forte base tecnológica especializada em desenvolvimento de sistemas de missão crítica. Fundada em 2006 e especializada em Tecnologia da Informação (TI), a Minds at Work surgiu a partir de oportunidades identificadas no próprio ambiente de pesquisa. 

“A formação que tive no Departamento de Informática foi fundamental para a minha formação profissional e a decisão de criar um negócio próprio. Os conceitos que aprendi aliados ao ensinamento do “aprender a aprender” formam até hoje a base sólida na qual eu finco todos os projetos dos quais participo. O doutorado foi uma experiência bem interessante, onde consegui desenvolver e aplicar algumas ideias bem inovadoras no desenvolvimento de software, as quais uso até hoje em muitos dos projetos da empresa” pontuou.

Além da produção científica, que recebe destaque nacional e internacional, as startups formadas por esses alunos e ex-alunos também colaboram para representar a eficiência dos métodos do DI no mercado. Na avaliação do Diretor do Departamento, Markus Endler, a criação dessas empresas é uma mostra de que o empreendedorismo está no DNA do DI.

“As startups criadas por nossos alunos e ex-alunos não necessariamente saíram dos laboratórios, mas têm o nosso DNA. Isso mostra todo o espírito de empreendedorismo que vem de muitos estudantes da informática”, disse.

Quem também faz parte desse grupo é o ex-aluno Matheus Viviani Falcão, que está no comando da empresa Noclaf Tech, focada em desenvolver soluções para clientes, trabalhando desde o desenvolvimento de apps e sites até tecnologias mais avançadas.

“O Departamento de Informática foi essencial para o início da empresa, com os ensinos, ajudas dos professores, e principalmente o estágio dentro do Apple Developer Academy, onde tudo começou”, comentou Falcão. “Vários mentores sempre me ajudaram com dicas e contatos para crescimento da empresa, até hoje trabalhamos alguns projetos com o Laboratório de Engenharia de Software da PUC”.

Nomes que passaram pelo DI foram também uma grande ajuda para que o  professor da Escola de Negócios da PUC-Rio (IAG) e ex-aluno do Doutorado do DI Luiz Felipe Carvalho pudesse criar duas startups:  a Trampolim e a NG. Cash. A primeira, conta ele, foi vendida por cerca de R$ 25 milhões. A segunda segue sob o comando de Carvalho com 26 pessoas na equipe, incluindo cinco alunos do Departamento.  

“O diferencial é claríssimo no nível de quem saiu do DI em relação a outras universidades. O curso de computação é muito puxado, o aluno que passa por ele tem um nível de formação, capacidade de solução de problema, modelagem, muito acima da média dos profissionais no mercado. Para o estudante ficar ali, tem que ter a capacidade de trabalhar e aprender de forma autônoma muito alta. O que o curso fornece como principal habilidade é a capacidade de aprender e resolver problemas de forma autônoma e isso colabora para o crescimento da empresa”, afirmou.

Para dar visibilidade a estes e outros projetos dos ex-alunos, o DI criou em seu site a aba “Núcleos de Inovação Tecnológica / Startups”, com empresas que surgiram a partir do envolvimento de estudantes que passaram pelo DI. Desde a área de saúde até finanças, as startups refletem a forma com que o Departamento de Informática  capacita os alunos, colaborando para a aplicação das técnicas nos mais diferentes ramos do conhecimento.

Esse campo do site reúne, por enquanto, 17 startups criadas entre os anos de 2000 e 2021, com seus fundadores que fizeram a graduação e a pós-graduação no Departamento. Alguns projetos, como a empresa de pagamentos Trampolin e a carteira digital NG. Cash, foram viabilizados a partir do Instituto Gênesis, a incubadora de startups da PUC-Rio.

Se você passou pelo DI e criou sua própria empresa, venha fazer parte desse espaço no nosso site! Entre em contato conosco, indicando o nome da empresa, ano de fundação, nome e contato dos dos sócios e quando fizeram curso no Departamento.