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Hélio Lopes abre série de lives no YouTube do DI da PUC, nesta sexta (11)

Professor falará sobre valorização da Ciência de Dados no YouTube do DI

Informação é poder. No mundo digital, os dados são cada vez mais uma segunda linguagem imprescindível, que transforma pessoas, processos e tecnologia. Fazem parte da nossa vida diária, e o desafio é transformar esses dados em informações e, em seguida, em conhecimento. Na era da tecnologia, de evoluções permanentes e aceleradas, tudo isso passa pela Ciência de Dados. Na fronteira das transformações, é uma das áreas profissionais mais valorizadas atualmente.

É sobre esse universo da Ciência de Dados, com aplicações quase infinitas, que Hélio Lopes, professor do Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio, vai falar no seminário “Pesquisa em Ciência de Dados: A Escalada para a Valorização dos Dados”, no YouTube do DI nesta sexta às 15h. Clique aqui para acompanhar. Ele inaugura uma série de lives sempre nesse dia da semana e horário, sobre temas relacionados ao departamento. Com a pandemia, as atividades presenciais foram transferidas para o mundo virtual, e todos os interessados podem acompanhar as palestras transmitidas ao vivo.

“A área de Ciência de Dados estuda como transformar dados em informação, e informação em conhecimento. Ao meu ver, essa área será cada vez mais requisitada, porque todos os setores produtivos do país estão querendo, cada vez mais, usar dados para auxiliar na tomada de decisão”, disse Hélio Lopes.

A Ciência de Dados é capaz de relacionar, classificar e trazer à tona informações antes perdidas em um emaranhado de bancos com bilhões de pequenos dados aparentemente desconexos. Serve para a administração pública e as empresas privadas reduzirem e aprimorarem gastos, encontrarem erros e gargalos e vislumbrarem melhores práticas.

Suas aplicações variam da análise de dados eleitorais e predição de decisões de tribunais, data mining e otimização de linhas de ônibus, só para citar alguns projetos em que o próprio Hélio Lopes já esteve envolvido com suas equipes de alunos e colaboradores nos laboratórios do DI da PUC, em extensa lista de parcerias com a indústria.

Um desses desafios, em que guiou os alunos de um curso de pós-graduação sobre Mineração de Processos, foi o vencedor internacional do Business Process Intelligence Challenge 2017, em Barcelona (Espanha), na categoria Acadêmica. A partir de um arquivo com 31.000 pedidos on-line de empréstimo de um banco holandês – com dados dos clientes, lista de sequências de atividades do processo de análise dos pedidos e informações sobre ofertas aos clientes – o grupo analisou os dados, respondeu a perguntas do banco e recomendou mudanças no processo.

Da ‘incompetência inconsciente’ à ‘competência inconsciente’

As grandes empresas privadas estão de olho nesse valioso conhecimento e correndo para se adaptar e se transformar digitalmente, avançando na área de Ciência de Dados. Percebem que precisam sair, na maioria dos casos, da posição de “incompetência inconsciente”, como Lopes define – referindo-se ao desconhecimento sobre o quão desprovidas estão de ferramentas na área – para o último estágio de evolução, a “competência inconsciente”, em que se domina o processo completamente, e a máquina automatiza tudo e entrega os dados necessários.

Entretenimento digital, Machine Learning e Internet das Coisas, entre outros, são os temas das palestras seguintes, programadas até dezembro. Em 18 de setembro, o professor Edward Hermann falará sobre “Compressão de provas lógicas e a conjectura NP=PSPACE”. Os seminários serão exibidos às sexta-feiras, às 15h, no YouTube do DI PUC Rio.

“O objetivo dos ciclos de seminários ao vivo da pós-graduação em Informática é disseminar conhecimento e ao mesmo tempo apresentar as áreas de atuação dos nossos professores pesquisadores. Desta maneira, serve como um canal de aproximação das nossas pesquisas com a sociedade. As palestras serão de interesse direto para futuros alunos, profissionais de TI e pesquisadores da área de computação, que queiram se manter constantemente atualizados em relação ao estado da arte das diferentes áreas da computação”, afirmou o coordenador da pós-graduação Marcos Kalinowski.