Diretor do DI apresentará seminário online sobre a Internet das Coisas nesta sexta (16)
Já pensou na tranquilidade de ter uma janela que se fecha automaticamente quando começa a chover? E se todos os aparelhos da sua casa fossem interconectados e funcionassem sozinhos, a ponto de você não precisar interagir com cada um? Pois essa tecnologia tem tudo a ver com o seminário “Middleware para Internet das Coisas com Mobilidade”, do diretor do Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio, Markus Endler, nesta sexta-feira (16). “A internet das coisas (IoT) é a ideia de que, no futuro, as coisas vão se interconectar automaticamente, adaptando-se às necessidades do usuário sem que ele tenha que configurar nada”, adianta Endler.
Embora a área de aplicação de IoT (Internet of Things) que mais avançou em popularização e produtos seja a de smart home (casa inteligente), atualmente a internet das coisas está presente em muitas áreas, como na agricultura, nas cidades inteligentes e na indústria 4.0 — já é bastante eletrônica, mas que ainda não tem comunicação entre as máquinas. É justamente aí que entra a IoT. “Na minha pesquisa, em particular, me interesso pela internet das coisas móveis. Acredito que cada vez mais vamos carregar muitos aparelhos conosco. Podemos imaginar que no futuro teremos sensores em ônibus, por exemplo”, diz.
Endler destaca como exemplo uma rede de drones que se coordena no vôo para otimizar o percorrimento de uma área e coletar dados. “Ao voar juntos, já vão coletando dados através de sensores e repassando a informação de um para o outro, de tal maneira que rapidamente você tem acesso a esses dados pela internet”, explica. “A internet das coisas é a infraestrutura necessária para coletar dados que posteriormente serão analisados. Não se pode pensar em ciência de dados sem pensar na infraestrutura para coletá-los de forma confiável. Se não há garantia da confiabilidade e consistência dos dados, eles não valem de nada. E, para isso, um software de IoT é fundamental.”
Endler ressalta que apesar de muito se falar das aplicações, o foco da pesquisa é desenvolver uma camada de middleware mais genérica e independente. Assim, a depender de onde será usada, pode ser configurada com os serviços e módulos necessários para a aplicação em questão. “Podemos compor o software de acordo com a necessidade. Isso proporciona economia de energia, porque é um software mais enxuto, não é tão grande”, diz. Segundo o pesquisador, o middleware tem funções para descobertas de objetos móveis e para estabelecer conexão com eles, além de uma opção para difundir os dados que coleta de forma organizada.
Para saber mais detalhes, não perca o seminário na sexta-feira (16), às 15h. Se inscreva no canal do DI no Youtube e ative o lembrete. Assim você recebe um aviso antes do início da live e, além de assistir, poderá tirar suas dúvidas pelo chat ao vivo!
LEIA TAMBÉM:
- ‘Interpretabilidade dos algoritmos precisa melhorar’ diz Thibaut em live
- Capes apoia projeto de professor do DI sobre combate à Covid-19
- Artigo curto de mestrando do DI ganha menção honrosa no SBBD 2020