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‘Segurança da informação é um tema muito amplo’, diz Oliveira em live

Foto: Reprodução/YouTube

Professor Anderson Oliveira dá dicas a interessados em trabalhar na área

O que faz um especialista em segurança da informação? O assunto está em alta, mas nem todo mundo conhece o dia a dia deste profissional, hoje muito procurado por empresas e mesmo por pessoas físicas. Na live “Prática e pesquisa em segurança da informação”, na quinta-feira (29), o professor do Departamento de Informática (DI) Anderson Oliveira conversou com a coordenadora da graduação, professora Noemi Rodriguez, a este respeito. Lembrou um pouco de sua trajetória acadêmica, e falou dos trabalhos atuais em segurança da informação desenvolvidos no DI.

Professor do quadro complementar do departamento desde 2001, Oliveira atua na área desde a década de 1990. Na live, ele destacou a grande evolução da disciplina de segurança da informação ao longo destes anos. “Ela procura preparar nossos alunos para construir sistemas de processamento de informação seguros. Mas também é muito importante que o aluno tenha uma boa base de segurança da informação”, explicou.

Segundo Oliveira, a disciplina é dividida em quatro partes. A primeira tem como foco a gestão da segurança da informação. Os estudantes, neste momento, conhecem as normas da área. A segunda parte aborda, entre outros pontos, a implementação de sistemas seguros, e as técnicas de autenticação para controle de acesso a um sistema. A terceira parte estuda segurança ofensiva; ou seja, quais são as etapas e técnicas de ataque. Por fim, a quarta discorre sobre segurança defensiva. 

“Quando a gente pensa em segurança da informação, existem cinco pilares: integridade, autenticidade, confidencialidade, controle de acesso e disponibilidade”, resumiu o professor, que respondeu a perguntas que chegaram pelo chat. Quando perguntado quais são os principais pontos que um aluno deve dominar para ser um bom profissional em segurança da informação, ele disse que é necessário interagir com todas as áreas de TI, e apresentar boas soluções quando instado a tal.

Uma dica relevante para quem quer ter êxito na área é buscar uma sólida formação em Ciência da Computação e em Engenharia da Computação, sublinhou o professor. Ele também falou da necessidade de se buscar certificações na área – elas costumam ser exigidas pelo mercado. “Dessa forma, você mostra que está preparado para assumir o papel de gestor de segurança de informação ou de atuante na operação da segurança de TI”, explicou.

Novo curso sobre compliance de dados e formação DPO

Com a entrada em vigor da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), entender de compliance de dados de formação DPO (data protection office) é uma exigência para muitos profissionais. Oliveira é um dos coordenadores do curso on-line Compliance de Dados e Formação de DPO, oferecido em conjunto pelo DI e pelo Instituto de Direito da PUC-Rio, e que começa na próxima segunda-feira (3). Na live, ele deu mais detalhes sobre a função de um DPO, quais são suas áreas de interesse e por que esse é um cargo que está cada vez mais requisitado pelas empresas.

O trabalho de pesquisa no LAC (Laboratory for Advanced Collaboration), laboratório do DI voltado para a área de internet das coisas, foi outro tema tratado na transmissão. Oliveira falou sobre os desafios de segurança enfrentados quando do desenvolvimento de aplicações com este fim.

Além das aulas na graduação e da pesquisa no LAC, o professor também coordena a equipe de suporte do DI. Ele levou para a live exemplos do que enfrenta no dia a dia, e quais soluções mais usa. O professor revelou que a adoção de boas práticas de segurança da informação dentro da rede do departamento resultou em baixíssimos índices de incidentes de segurança ao longo dos últimos anos.

A live “Prática e pesquisa em segurança da informação” faz parte dos seminários da graduação, realizados duas vezes por mês. Está disponível no nosso canal no YouTube e no Facebook. Assista, e não deixe de se inscrever no canal e de curtir a página!