Alunos de doutorado e mestrado, junto com seus orientadores, falam sobre a tecnologia Blockchain no terceiro volume da publicação
O livro “Computação e Sociedade” foi lançado na terça-feira (17), durante Congresso da Sociedade Brasileira de Computação, realizado online. A publicação conta com mais de 60 autores e tem um capítulo escrito por alunos e professores do Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio, chamado “Desmistificando Blockchain: Conceitos e Aplicações”. Os autores são: o doutorando Paulo Henrique Alves, o ex-aluno de mestrado Rodrigo Laigner, o ex-aluno de doutorado Rafael Nasser e os professores Gustavo Robichez de Carvalho, Hélio Lopes e Marcos Kalinowski.
“Nossa intenção com este capítulo foi tornar a compreensão da tecnologia blockchain mais acessível, apresentando os conceitos e fornecendo exemplos de aplicação. Acreditamos ser uma boa primeira leitura sobre o assunto, suficiente para subsidiar discussões a respeito dos impactos desta tecnologia na sociedade”, afirma Paulo Henrique Alves.
O livro é organizado pelos professores José Viterbo, da Universidade Federal Fluminense e Cristiano Maciel da Universidade Federal do Mato Grosso. Raimundo Macêdo, Presidente da Sociedade Brasileira de Computação, fez uma fala no evento de lançamento — que devido à pandemia foi realizado virtualmente. Os três volumes que compõem a publicação estão disponíveis gratuitamente para a sociedade e podem ser acessados nos links:
- Computação e Sociedade: A Profissão – Volume 1
- Computação e Sociedade: A Sociedade – Volume 2
- Computação e Sociedade: A Tecnologia – Volume 3
Segundo Kalinowski, a tecnologia blockchain se caracteriza por prover a imutabilidade dos dados, descentralização, alta disponibilidade, transparência e segurança. “Tem sido utilizada para criar soluções disruptivas que beneficiam diferentes áreas de negócio. Algumas possibilidades de aplicação que destacamos foram: criptomoedas e serviços financeiros, contratos inteligentes, gestão da identidade e proveniência e transparência pública. Inclusive temos algumas dinâmicas para que as pessoas identifiquem a forma de aplicar a tecnologia”, explica o pesquisador.
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