YouTube do DI ultrapassa a marca de 1.500 inscritos

Canal acumula mais de 40 mil visualizações entre lives, vídeos resumo de trabalhos de graduação, mestrado e doutorado, research talks e vídeos informativos

Foto: Reprodução

Com seminários, debates, trabalhos acadêmicos e muita informação para quem se interessa pelos mais variados tópicos da computação, o canal do Departamento de Informática (DI) no YouTube já ultrapassou a marca de 1.500 inscritos. Até o momento são mais de noventa vídeos divididos entre palestras, apresentações de projetos de pesquisa e discussões sobre os mais variados tópicos da computação.

Só nos últimos 28 dias, foram mais de 500 horas assistidas e 3 mil visualizações. O canal serve como um ponto de encontro virtual entre professores e aqueles interessados na vasta produção acadêmica do departamento.

Desde o segundo semestre de 2020, no contexto da pandemia da Covid-19, os seminários da pós-graduação foram adaptados para o ambiente digital e permitiram que um público maior tivesse acesso à produção científica do DI. Conduzidas pelo coordenador da pós-graduação, Marcos Kalinowski, as lives trazem novidades das pesquisas desenvolvidas.

Durante as transmissões, o público interage fazendo perguntas, e o conteúdo fica disponível no canal, sendo acessado com frequência. As palestras “Pesquisa em Ciência de Dados: A Escalada para a Valorização dos Dados” do professor Hélio Lopes, e “Métodos de Pesquisa Survey em Engenharia de Software”, do professor Marcos Kalinowski, são as mais vistas e já contam com mais de 800 visualizações cada uma.

Os seminários da pós-graduação contaram ainda com palestras dos seguintes professores pesquisadores:  Alberto Raposo, Alessandro Garcia, Bruno Feijó, Daniel Menasce, Eduardo Laber, Jônatas Wehrmann, Marcelo Gattass, Marco Antonio Casanova, Markus Endler, Edward Haeusler, Sérgio Colcher, Sérgio Lifschitz, Simone D.J. Barbosa, Thibaut Vidal e Waldemar Celes.

O YouTube do DI também abriga as lives da graduação. Duas vezes por mês a professora Noemi Rodriguez, coordenadora da graduação, faz uma entrevista com professores do departamento ou profissionais do mercado com alguma ligação com o DI. Entre os destaques de audiência está a live “Lua na PUC-Rio”, onde o professor Roberto Ierusalimschy fala do seu trabalho no desenvolvimento da linguagem de programação Lua. O envio já acumulou 1.175 visualizações.

Todas os seminários da pós-graduação podem ser encontradas nesta playlist. Já os seminários de graduação estão nessa playlist

Os vídeos do canal contemplam desde assuntos acadêmicos avançados até informações para quem sonha com uma carreira na informática. Dois dos conteúdos mais populares apresentam o campo de ciência da computação: em “DI PUC-Rio – Curso de Ciência da Computação” e “Futuro Estudante de Informática da PUC-Rio”, professores discutem o curso e as possibilidades de carreira.

Além disso, também é possível encontrar conteúdo útil para apoiar a apresentação de trabalhos científicos. No vídeo “Como gravar a apresentação de seu trabalho acadêmico em vídeo“, a ex-aluna de mestrado e analista de pesquisa e desenvolvimento do ExACTa, Bianca Teixeira, ensina como comunicar melhor os objetivos do seu trabalho científico.

Se você ainda não conhece o canal, inscreva-se! O endereço é: youtube.com/dipucrio

 

Professor especializado em Inteligência Artificial integra quadro do DI

Foto: Arquivo pessoal

Jônatas Wehrmann, que tem forte experiência em redes neurais e deep learning, vai lecionar na graduação e pós-graduação

O Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio é amplamente reconhecido pela sua excelência em pesquisa e ensino, com um corpo docente de altíssima qualidade. A partir deste mês, o quadro terá um reforço de peso: o professor Jônatas Wehrmann. Sua contratação foi financiada pela Fundação Behring, que atuou como parceira do departamento. Wehrmann ocupará o inédito cargo “Professor Fundação Behring de Inteligência Artificial”. A função também lhe dá direito a receber verbas para equipamentos e a oferecer três bolsas para alunos de graduação e mestrado. 

O pesquisador tem forte experiência em redes neurais e deep learning, que são subáreas de Inteligência Artificial. “Existem muitas pesquisas sobre redes neurais no exterior, mas exploramos pouco esse tipo de tecnologia no Brasil. Como esse é um assunto que venho trabalhando há muito tempo, acredito que meu trabalho irá contribuir para a disseminação desse conhecimento”, explicou. 

No DI, ele atuará na graduação e na pós-graduação stricto sensu com o objetivo de aproximar o uso dessas tecnologias para a realidade dos alunos, e não escondeu a sua animação para essa nova etapa. A proposta de Wehrmann traz um pensamento inovador e alinhado aos propósitos do departamento, ainda mais em um momento no qual o mercado de trabalho para Inteligência Artificial está bastante aquecido, tanto no Brasil quanto no exterior. 

“Tenho muitas ideias, vários projetos diferentes tanto para pesquisa de base quanto aplicada. Vários destes, tentam resolver problemas importantes no mundo real e da IA como um todo. Também gostaria de começar movimentos para aumentar a quantidade de conteúdos direcionados para Inteligência Artificial nos currículos e ‘plantar a semente’ para trazer mais pesquisa à área”, disse o professor. 

E antes mesmo de ingressar oficialmente no departamento, Wehrmann já começou a sua atuação na PUC-Rio. Ele está pré-orientando três alunos de graduação, cujas monografias são voltadas ao uso de redes neurais para solucionar problemas no mundo real. “Uma das pesquisas tenta usar essa tecnologia para diagnosticar casos de Covid-19 em exames de Raio-X. Então o modelo faz isso de forma automática, para ajudar no diagnóstico”, contou. 

Saiba mais sobre a carreira do professor

Mestre e Doutor em Ciência da Computação pela PUC-RS, a pesquisa de Wehrmann teve foco em Aprendizagem Multimodal com Redes Neurais, incluindo tópicos como Visão Computacional e Processamento de Linguagem Natural. Seu trabalho foi aceito em diversas conferências de prestígio, como a Conference on Computer Vision and Pattern Recognition (CVPR) e a International Conference on Computer Vision (ICCV), ambas consideradas as principais na área de visão computacional. 

Durante o mestrado, ele desenvolveu alguns projetos para a Motorola, na área de desenvolvimento de soluções de processamento de texto. Com base nesses resultados, submeteu um projeto em doutorado para o Prêmio de Pesquisa da América Latina do Google (LARA). Ganhou a bolsa e fez a progressão do mestrado para o doutorado, trabalhando fortemente em arquiteturas e modelos de aprendizado multimodal.

As imagens do exemplo acima não fotos de objetos reais. Elas foram geradas a partir de um modelo de aprendizado multimodal, proposta por um trabalho de Wehrmann juntamente com colegas do grupo de pesquisa.

“São modelos que aprendem automaticamente a entender conteúdos de imagens e textos ao mesmo tempo. Assim, estes podem ser usados na resolução de várias tarefas, como busca de imagens a partir de texto, ou até mesmo geração de novas imagens a partir de uma descrição textual. Por exemplo: se você escreve que quer uma foto de um pássaro voando, alguns desses modelos são capazes de imaginar possíveis cenas e desenhar elas para você”, explicou.

Wehrmann também trabalhou em projetos com outras empresas, como Shell, Samsung, Kunumi e OSF Global Services, e é vencedor de três Prêmios de Pesquisa da América Latina do Google. Agora, ele ingressa no quadro de professores do DI para replicar a sua expertise em Inteligência Artificial aos nossos alunos. 

Linguagem Lua é destaque na imprensa devido ao sucesso da Roblox 

Foto: Divulgação/Roblox Corporation

Folha e Globo detalham plataforma de games desenvolvida a partir da linguagem criada no DI

Plataforma de games queridinha do momento, a Roblox tem em seu DNA a linguagem de programação Lua, criada no Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio. Licenciada em código aberto, a Lua pode ser usada livremente por qualquer pessoa e foi a partir dela que nasceu, em 2006, a Roblox. A história da plataforma ganhou destaque em duas reportagens publicadas recentemente nos jornais O Globo e Folha de S. Paulo. 

Em março, a empresa Roblox Corporation ingressou na Bolsa de Nova York e fechou o primeiro dia alcançando US$ 45,3 bilhões (cerca de R$ 254,3 bilhões) em valor de mercado, superando gigantes do meio, como a Electronic Arts. 

Tamanho sucesso tem chamado a atenção da mídia, como foi o caso da reportagem na coluna “Capital”, do O Globo, publicada em 10 de abril, e do artigo do colunista Ronaldo Lemos, na Folha, publicado em 21 de março. Os textos lembraram a criação da linguagem Lua dentro do Instituto Tecgraf, vinculado ao DI, pelos professores Roberto Ierusalimschy e Waldemar Celes, e pelo pesquisador do IMPA e ex-membro do Tecgraf, Luiz Henrique de Figueiredo, e mencionam que os desenvolvedores da Lua não obtiveram partes dos ganhos da Roblox, já que é uma linguagem de código aberto.  

“É uma satisfação ver a Lua tendo um uso tão bem sucedido. Angry Birds também usa Lua, mas quem joga não sabe. O bacana da Roblox é que expõe a linguagem para usuários não técnicos. E muitos podem acabar virando programadores”, disse Ierusalimschy para O Globo. 

Saiba mais sobre a Roblox

A Roblox é uma plataforma que permite aos usuários criarem os seus próprios jogos com a ajuda da ferramenta Roblox Studio. Com isso, os jogadores podem se deparar com diversos games dentro da plataforma, das mais diferentes naturezas. Além disso, outra grande vantagem é que os criadores dos games podem ser remunerados pelas suas invenções.  

De acordo com o artigo do O Globo, a plataforma recebe 37 milhões de usuários por dia, além de conter 8 milhões de desenvolvedores. 

As reportagens abordam os principais atributos e conquistas recentes da Roblox, assim como destacam a eficiência e a facilidade de uso da Lua. 

Leia as matérias completas (disponíveis para assinantes): O Globo e Folha de S. Paulo

Simone Barbosa abre série de lives da pós-graduação, nesta sexta (12)

Seminário ‘Design e/ou Engenharia: uma perspectiva de IHC’ será ao vivo, às 15h, no YouTube do DI

Com o início do ano letivo, os Seminários da Pós-graduação em Informática do DI estão de volta. A primeira live de 2021, “Design e/ou Engenharia: uma perspectiva de IHC”, será apresentada pela professora Simone Barbosa nesta sexta-feira (12), às 15h, em transmissão ao vivo pelo canal do DI no YouTube e na página do Facebook

Segundo Simone, a palestra vai tratar de semelhanças e diferenças de perspectivas pautadas em Engenharia e em Design na produção de software. “Além disso, será retratada a influência dos métodos e modelos que escolhemos sobre a nossa forma de atuar e fazer pesquisa em IHC”, disse.

Com a pandemia, os seminários da pós-graduação, que eram presenciais, foram transferidos para o mundo virtual, e todos os interessados podem acompanhar as palestras transmitidas ao vivo. Para o coordenador da pós-graduação do DI, Marcos Kalinowski, o objetivo das lives é aproximar a sociedade dos resultados de pesquisa e desenvolvimento de ponta realizados no Departamento, o que pode, eventualmente, atrair novas pessoas para a área de Informática.

“Claro que as pesquisas são comunicadas no meio científico por artigos, em conferências e em periódicos, mas os seminários permitem que o professor faça uma transmissão mais humana de seus resultados para a sociedade”, ponderou Kalinowski.

No segundo semestre de 2020, foram realizadas 10 apresentações sobre temas relacionados ao Departamento, como machine learning, internet das coisas (IoT), ciência de dados e transformação digital. A nova etapa de lives trará novos assuntos e abordagens diferentes. Então, anote na agenda: Lives da pós-graduação do DI, às sextas-feiras, às 15h, no YouTube e Facebook.

Mercado de tecnologia está em alta no Brasil; DI prepara profissionais para área

Foto: Pixabay

Segundo pesquisa da Catho, número de vagas cresceu até 671% no estado de São Paulo

O crescimento do setor de tecnologia nos últimos anos se reflete em oportunidades no mercado de trabalho. Segundo levantamento do site de empregos Catho, divulgado pela CNN Brasil, o percentual de aumento de vagas na área foi de até 671% no estado de São Paulo em 2020, em comparação com 2019. E os cargos que tiveram maior alta na oferta de vagas foram cientista de dados (671%), desenvolvedor.NET (517%), devOps (460%), web developer (97%) e programador ADVPL (60%). 

O cientista de dados é responsável por reunir, interpretar e dar valor às informações contidas nos dados armazenados por uma empresa. Já o desenvolvedor.NET planeja e desenvolve websites, aplicações e sistemas usando essa linguagem. 

O DevOps, por sua vez, trabalha próximo à equipe de desenvolvimento de softwares, construindo mecanismos para aperfeiçoar a qualidade dos sistemas, enquanto o web developer é responsável pelo desenvolvimento e manutenção de sites. Por fim, o programador ADVPL programa e desenvolve em sistema ADVPL. 

Graduação prepara para o mercado de trabalho

Quem deseja atuar em uma dessas funções, que envolvem os campos de ciência de dados e de engenharia de software, pode se especializar com os cursos de graduação do Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio, que fornecem uma formação sólida nessas áreas. 

“A área de tecnologia muda suas demandas com muita rapidez, e a cada ano mudam as funções para as quais as empresas precisam de profissionais”, aponta a coordenadora de graduação, Noemi de La Rocque Rodriguez.

Noemi destacou os conhecimentos que um profissional precisa ter para atuar em tecnologia, frente às constantes atualizações da área, e explicou como o DI colabora nesse papel. 

“Nas disciplinas obrigatórias, o aluno adquire o ferramental que permite que ele navegue com tranquilidade por novas demandas e tecnologias. Nossas disciplinas eletivas também permitem uma evolução rápida do currículo para cobertura de áreas específicas que vão assumindo maior importância em uma ou outra época, como a ciência de dados.”

Mas além da teoria, o DI e a PUC-Rio também oferecem a prática, que é fundamental para o desenvolvimento profissional dos alunos. Durante a graduação, o estudante pode se envolver, como estagiário, em projetos desenvolvidos pelos nossos laboratórios de pesquisa e desenvolvimento para empresas ou outras organizações, como os Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs). 

Pós-graduação complementa conhecimento e prática na área

Além dos cursos de graduação, o DI oferece cursos de pós-graduação stricto sensu de excelência – o primeiro da área de Ciência da Computação no Brasil a obter o conceito máximo 7 junto à CAPES. 

“O mestrado e o doutorado fornecem oportunidades de formação continuada, além da atuação com pesquisa em áreas diretamente relacionadas à forte demanda do mercado, criando profissionais diferenciados”, explicou o coordenador de pós-graduação do DI, Marcos Kalinowski.

Os nossos cursos de pós-graduação lato sensu, como Ciência de Dados e Análise e Projeto de Sistemas, também estão diretamente relacionados aos cargos em tecnologia que registraram o maior crescimento na oferta de vagas no ano passado. 

Casos de sucesso

A ascensão da área de tecnologia e a sua necessidade por profissionais especializados têm aberto portas para quem deseja ingressar no ramo. 

Os ex-alunos do DI são grandes exemplos de sucesso. Por muitas vezes, eles dão grandes passos na sua trajetória profissional ainda na graduação. “Normalmente, os nossos estudantes já são contratados antes de se formarem. Isso ocorre porque as empresas disputam esses alunos e fazem ofertas enquanto eles ainda são estagiários, para não correrem o risco de perder esse profissional”, explicou Kalinowski.

Além de ingressarem rapidamente no mercado de trabalho, vários ex-alunos do DI estão atuando em gigantes da tecnologia, como Google, Microsoft, Amazon, IBM, Facebook e AirBnb, muitos deles em posições de destaque. Também há exemplos de quem optou pelo meio acadêmico, ingressando em prestigiadas universidades no Brasil e no mundo, e de quem migrou para o empreendedorismo, criando fintechs, startups e empresas de tecnologia de sucesso. 

Independentemente do caminho profissional escolhido, o DI prepara os seus alunos para ingressarem com sucesso na área de tecnologia e de computação. “Não conheço um ex-aluno formado pelo DI que não esteja bem empregado atualmente”, disse Kalinowski, reforçando o compromisso e a excelência do ensino da PUC-Rio.

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