Lucas Pavanelli, aluno de mestrado, conquistou o primeiro lugar em categoria do eHealth-KD Challenge, promovido por universidades da Espanha e de Cuba.
A colaboração leva muito mais longe que a competição. Essa foi a ideia que norteou o trabalho de Lucas Pavanelli, aluno de mestrado do Departamento de Informática (DI) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Em um esforço conjunto entre o DI, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a PUC-PR, Lucas conquistou o primeiro lugar na categoria Entity Recognition Scenario no eHealth-KD Challenge 2021. A pesquisa foi orientada pelo professor Eduardo Laber.
O grupo também conquistou o segundo lugar geral na competição, em colaboração com professores das outras três universidades. Foram dois meses de elaboração para chegar em um sistema capaz de dar a melhor resposta possível para os problemas do desafio, que consistiam em criar um algoritmo para extrair dados a partir de textos disponibilizados pelos organizadores.
As informações presentes no material eram do domínio biomédico, área que Lucas abordou em seu mestrado. Durante o desafio, os organizadores apresentaram questões junto aos gabaritos. A ideia era demonstrar aos participantes o que era esperado de seus algoritmos. Já na última etapa, não havia gabarito com as respostas, dificultando consideravelmente as tarefas.
A área da pesquisa de Lucas é chamada de processamento de língua natural (ou NLP, em inglês), um domínio da inteligência artificial. Segundo o aluno, o DI foi essencial para conseguir estudar esse campo da computação, principalmente por conta da colaboração com outros acadêmicos. “O DI foi bem importante, principalmente o professor Eduardo Laber. Quando eu entrei no mestrado eu já tinha interesse nessa área, assim como meu orientador. Ele sempre me apoiou e por isso consegui estudar mais sobre esse assunto”, disse Lucas.
Ele afirma ser possível expandir a pesquisa para outras áreas no futuro. “Nós desenvolvemos um modelo novo, o que é bom do ponto de vista de pesquisa. O esforço que tivemos ao longo desse tempo pode ser usado para resolver outras tarefas, com outras aplicabilidades”, concluiu.