Autor: Bruno Nogueira Machado
Orientador: Waldemar Celes Filho
Data e Hora: 30/04/2021 às 10:00
Autor: João Pedro Valladão Pinheiro
Orientador: Marco Antonio Casanova
Data e Hora: 30/04/2021 às 09:30
Professora Simone Barbosa. Foto: Divulgação
Documentário disponível na Netflix que denuncia racismo em algoritmos foi tema de reportagem
O documentário “Coded Bias”, de 2020, está disponível na Netflix desde o início de abril. O filme mostra o mecanismo racista de algoritmos de reconhecimento facial, um desdobramento indesejável da inteligência artificial (IA). Para falar sobre o assunto, o site Guia do Estudante entrevistou a professora do Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio Simone Barbosa, especialista na área de Interação Humano-Computador (IHC).
Na reportagem, Simone explicou de que forma a tecnologia de reconhecimento facial foi desenvolvida, e apresentou um caminho para se tentar minimizar este caráter discriminatório e nada ético da IA.
“A tecnologia de reconhecimento foi construída utilizando uma amostragem menor de rostos negros e de mulheres. Esse fato impede uma taxa de acertos maior. Foi uma escolha enviesada. No entanto, é possível realimentar o algoritmo para reduzir o viés e melhorar a classificação”, disse a professora, que também mostrou usos do reconhecimento facial em diferentes contextos.
O texto do Guia do Estudante cita o grupo de Ética e Mediação Algorítmica de Processos Sociais (EMAPS), coordenado pela professora emérita do DI, Clarisse Sieckenius de Souza. Outro ponto abordado foi a utilização de dados pessoais por empresas ou governos de maneira controversa.
Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.
Saiba mais sobre o documentário
“Coded Bias” é dirigido por Shalini Kantayya, e trata da experiência da pesquisadora do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets) Joy Buolamwini, que é negra e não teve o rosto reconhecido por uma tela com dispositivo de IA.
Joy só conseguiu ser identificada pelo programa ao colocar uma máscara branca. Sendo assim, fica claro que os sistemas de inteligência artificial são instruídos a reconhecer o mesmo padrão de conjunto de dados, notadamente, homens brancos, o que dificulta o reconhecimento de rostos negros e/ou femininos.
O filme também aborda o fortalecimento de sistemas de vigilância a partir do desenvolvimento das tecnologias de reconhecimento facial.
Foto: Reprodução/YouTube
Professor do DI e coordenador de projetos do instituto discorreu sobre área de Visualização Científica
Buscar soluções inovadoras na área de óleo e gás é o propósito dos projetos de cooperação que o Instituto Tecgraf mantém com a Petrobras. Para falar sobre esse trabalho, o professor do Departamento de Informática (DI) e coordenador de projetos do Tecgraf, Waldemar Celes, apresentou a live “Visualização científica na indústria de óleo e gás: desafios, soluções e benefícios” na última sexta (16).
Segundo Celes, os resultados obtidos pela equipe do Tecgraf são ricos não apenas para a indústria, mas também para o instituto. “Essa cooperação é muito benéfica para a gente, porque ela traz desafios que precisam de soluções operacionais a serem entregues aos usuários”, explicou.
O professor falou sobre o principal projeto do Tecgraf com a Petrobras, o Geresim, sigla para Gerência de Simulação Numérica de Reservatório. “Quando uma indústria de óleo e gás descobre um reservatório, ele tem que planejar a sua exploração. O domínio do reservatório, muitas vezes, gigantesco, é subdividido em pequenas células que acompanham o modelo geológico que você está considerando dentro da área do seu reservatório”, disse o professor. Ele também explicou como os reservatórios podem ser caracterizados e de que forma é realizado o planejamento da exploração de campos de petróleo.
A partir desses aspectos, Celes demonstrou como o simulador numérico ajuda a prever a produção de óleo nos próximos anos. A projeção pode ser de até cinco décadas para frente. Como o volume de informação que resulta em uma simulação como essa é muito grande, o professor explicou que a visualização científica ajuda a interpretar os resultados. Para ele, é desafiador trabalhar com esse tipo de modelo em grandes dimensões, sobretudo em se tratando dos campos de pré-sal explorados pela Petrobras.
Ao longo da live, o coordenador de projetos do Tecgraf também falou sobre a principal função do Geresim, que é a de inspeção de resultados. Ele discorreu ainda sobre o suporte do projeto à visualização de análise de geomecânica de reservatórios.
Técnicas de visualização
O professor também compartilhou as técnicas de visualização que o instituto emprega, para atender à demanda do projeto de reservatório.
Dentre os tipos de modelos apresentados, Celes citou o modelo regular, de grade, tipicamente encontrado na área médica, o de malha não estruturada, e o de malha topologicamente estruturada, que é o caso do reservatório. “Em todos esses casos, posso ter um campo escalar ou um campo vetorial”, disse o professor.
Ele também mostrou como se explora o volume de informação, e apontou duas técnicas para inspecionar o interior de um volume, as visualizações baseadas em geometria e as baseadas no campo escalar. Celes mostrou os respectivos desafios e soluções. Ao fim da live, o professor respondeu a perguntas dos espectadores.
A apresentação completa, que faz parte da série de seminários da pós-graduação, está disponível no canal do YouTube e no Facebook do DI. Não deixe de se inscrever no nosso canal para acompanhar as próximas lives!
Autor: Rafael Azevedo Moscoso da Silva Cruz
Orientador: Marcus Vinicius Soledade Poggi de Aragão
Data e Hora: 23/04/2021 às 18:00
Autor: João Guilherme Mattos de Oliveira Santos
Orientador: Hélio Côrtes Vieira Lopes
Data e Hora: 23/04/2021 às 15:00
Autor: Alexandre Ferreira Novello
Orientador: Marco Antonio Casanova
Data e Hora: 23/04/2021 às 15:00
Autor: Leonardo Krause Lipet Slipoi Kaplan
Orientador: Roberto Ierusalimschy
Data e Hora: 23/04/2021 às 13:00
Prof. Waldemar Celes. Foto: Divulgação
Professor coordena projetos do Tecgraf, que tem décadas de parceria com a Petrobras
O Departamento de Informática (DI) tem larga experiência em projetos na área de óleo e gás. Parte dessa história será contada pelo professor Waldemar Celes, coordenador de projetos na área de Visualização Gráfica do Instituto Tecgraf/PUC-Rio, na live “Visualização científica na indústria de óleo e gás: desafios, soluções e benefícios”. A apresentação será nesta sexta-feira (16), às 15h.
Celes vai falar sobre os projetos de cooperação que o Tecgraf mantém com a Petrobras. A parceria já tem mais de 30 anos. “Vamos apresentar como os desafios impostos têm impulsionado pesquisas, trazendo soluções tecnológicas inovadores, em especial para o tratamento dos campos de petróleo gigantes do pré-sal”, adiantou o professor.
Ele lembra que a indústria de óleo e gás sempre buscou aplicar tecnologias de visualização no auxílio de interpretações de dados geológicos. Para ele, a complexidade das estruturas e o volume de informações requerem técnicas avançadas de visualização, que estão em constante evolução.
A live, que faz parte da série de seminários da pós-graduação, será transmitida no canal do DI no YouTube e na nossa página do Facebook. Os espectadores podem fazer perguntas pelo chat. Para não esquecer, inscreva-se no canal e ative o lembrete! Fique por dentro desta e de outras apresentações do DI!
Foto: Divulgação/Roblox Corporation
Folha e Globo detalham plataforma de games desenvolvida a partir da linguagem criada no DI
Plataforma de games queridinha do momento, a Roblox tem em seu DNA a linguagem de programação Lua, criada no Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio. Licenciada em código aberto, a Lua pode ser usada livremente por qualquer pessoa e foi a partir dela que nasceu, em 2006, a Roblox. A história da plataforma ganhou destaque em duas reportagens publicadas recentemente nos jornais O Globo e Folha de S. Paulo.
Em março, a empresa Roblox Corporation ingressou na Bolsa de Nova York e fechou o primeiro dia alcançando US$ 45,3 bilhões (cerca de R$ 254,3 bilhões) em valor de mercado, superando gigantes do meio, como a Electronic Arts.
Tamanho sucesso tem chamado a atenção da mídia, como foi o caso da reportagem na coluna “Capital”, do O Globo, publicada em 10 de abril, e do artigo do colunista Ronaldo Lemos, na Folha, publicado em 21 de março. Os textos lembraram a criação da linguagem Lua dentro do Instituto Tecgraf, vinculado ao DI, pelos professores Roberto Ierusalimschy e Waldemar Celes, e pelo pesquisador do IMPA e ex-membro do Tecgraf, Luiz Henrique de Figueiredo, e mencionam que os desenvolvedores da Lua não obtiveram partes dos ganhos da Roblox, já que é uma linguagem de código aberto.
“É uma satisfação ver a Lua tendo um uso tão bem sucedido. Angry Birds também usa Lua, mas quem joga não sabe. O bacana da Roblox é que expõe a linguagem para usuários não técnicos. E muitos podem acabar virando programadores”, disse Ierusalimschy para O Globo.
Saiba mais sobre a Roblox
A Roblox é uma plataforma que permite aos usuários criarem os seus próprios jogos com a ajuda da ferramenta Roblox Studio. Com isso, os jogadores podem se deparar com diversos games dentro da plataforma, das mais diferentes naturezas. Além disso, outra grande vantagem é que os criadores dos games podem ser remunerados pelas suas invenções.
De acordo com o artigo do O Globo, a plataforma recebe 37 milhões de usuários por dia, além de conter 8 milhões de desenvolvedores.
As reportagens abordam os principais atributos e conquistas recentes da Roblox, assim como destacam a eficiência e a facilidade de uso da Lua.
Leia as matérias completas (disponíveis para assinantes): O Globo e Folha de S. Paulo.