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DI conquista 1º lugar em ranking internacional de educação 
segunda-feira, 5 de abril de 2021 às 18:00

Logotipo da lista World University Rankings, da revista Times Higher Education. Foto: Divulgação

Segundo o Emerging Economies University Rankings 2021, curso de Ciência da Computação da PUC-Rio é o que mais tem projetos com a indústria

A Ciência da Computação da PUC-Rio aparece em 1º lugar na lista de cursos de universidades brasileiras da área que mantêm projetos com a indústria, e na 3ª posição na categoria “pesquisa” do Emerging Economies University Rankings 2021, divulgado pela prestigiosa revista inglesa “Times Higher Education” em março. 

Entre os fatores que contribuíram para estas conquistas estão as intensas parcerias dos laboratórios e núcleos de inovação tecnológica do Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio com gigantes do setor industrial.

Só a Petrobras, por exemplo, tem ou já teve parcerias com diversos laboratórios do DI, como Instituto Tecgraf, LAC, ExACTa, Daslab e Telemídia. Os nossos núcleos de inovação tecnológica também já desenvolveram trabalhos com potências como a Transpetro, a GE Brasil, a Shell Brasil e a Eneva.  

O ranking Emerging Economies University inclui diversos cursos de 606 universidades de países emergentes. Além do Brasil, países como Índia e China aparecem na lista. Quanto à qualificação dos cursos de Ciência da Computação nas universidades brasileiras, foram reunidas 51 instituições públicas e particulares. 

O curso de Ciência da Computação da PUC-Rio já tinha conquistado igual destaque no World University Rankings 2021 (foto), outra lista da Times Higher Education, divulgada no ano passado. 



Defesa de Tese de Doutorado: Interactive Directional Occlusion Shading and Black Oil Reservoir Visualization using Ray Casting
quinta-feira, 1 de abril de 2021 às 16:47

Autor: Leonardo Quatrin Campagnolo

Orientador: Waldemar Celes Filho

Data e Hora: 09/04/2021 às 10:00



Perfil: Marcelo Gattass trouxe parcerias com empresas e indústria ao DI
quarta-feira, 31 de março de 2021 às 16:29

Professor titular e diretor do Instituto Tecgraf, Gattass tem uma visão empreendedora e um compromisso com a disseminação do conhecimento

Hoje é dia de conhecer mais sobre a carreira e as conquistas dos pesquisadores do DI. Vamos apresentar o perfil do professor titular e diretor do Instituto Tecgraf, Marcelo Gattass. Confira!

Produzir conhecimento e transmiti-lo para a sociedade. Essa é a missão do professor titular do Departamento de Informática (DI) e diretor do Instituto Tecgraf, Marcelo Gattass. “Eu comecei o clico básico do CTC da PUC-Rio pensando em fazer Matemática, mas não persisti nessa ideia porque não sabia como nela eu poderia interagir com a empresas. Minha preocupação foi tão grande que acabei me graduando na engenharia que na minha visão na época era a mais aplicada, a Engenharia Civil”, disse o professor. Mas como um engenheiro civil foi parar no DI? Para contar essa história, que está profundamente ligada à PUC-Rio, precisamos voltar um pouco no tempo.

Nascido em Mato Grosso do Sul, ainda jovem se mudou para o Rio de Janeiro. Quando estava no ensino médio, não sabia qual carreira seguir, até que o recomendaram ir ao serviço de atendimento da PUC-Rio, que oferecia orientação vocacional. “Quando cheguei lá, eu vi o Campus e foi algo muito forte para mim. Eu queria ficar perto daquelas árvores, daquele bosque, daquele ambiente. Não sabia o que queria estudar, mas sabia que queria estudar lá”, lembrou Gattass, que atribui sua conexão com a natureza à infância no Pantanal.

Se formou em Engenharia Civil pela PUC-Rio em 1975, começou a dar aulas no DEC nesse período e fez o mestrado na mesma área em 1977. Mas sua atuação mais direta em Informática ocorreu durante o doutorado em Engenharia Civil na área de Computação Gráfica da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos.

“Quando cheguei em Cornell, estava iniciando um grande projeto interdisciplinar em Computação Gráfica, envolvendo diversos departamentos e empresas apoiado pela NSF”, disse Gattass, atribuindo à “sorte” a sua chegada em Cornell naquele momento.

Após o fim do programa de doutorado, ele retornou ao departamento de Engenharia Civil da PUC-Rio e começou a trabalhar na construção de relacionamento com empresas em torno da área de computação – algo até então incomum nas universidades do Brasil na época. “Em Cornell, Gattass teve contato com a mentalidade de que a universidade pode fazer projetos com a indústria. Ao voltar para a PUC, ele trouxe essa bagagem com ele e mudou completamente a forma de trabalhar, sobretudo dentro da informática”, disse o atual diretor do DI, Markus Endler.

O Instituto Tecgraf e o ingresso ao DI

O professor deu mais um passo em direção ao nosso departamento após a criação do Grupo Tecgraf da PUC-Rio, em 1987, que envolvia os departamentos de Informática, Engenharia Civil e Matemática. O objetivo do Tecgraf é desenvolver sistemas computacionais  de modelagem e simulação computacional, gestão de dados e ciência de dados, tecnologias de interatividade digital, Indústria 4.0 e otimização e logística.

Gattass fez parte da primeira equipe do projeto, que tinha como meta o desenvolvimento da biblioteca GKS/PUC, uma implementação nacional do então padrão internacional de um Graphical Kernel System para o desenvolvimento de programas gráficos interativos.

Desde o início das suas atividades, o Tecgraf estabeleceu uma parceria com a Petrobras, que se mantém sólida até os dias de hoje. Com o passar do tempo, o trabalho desenvolvido lá dentro, que era liderado por Gattass, chamou a atenção da diretoria do DI. O então diretor José Lucas Rangel o convidou para fazer parte do departamento, primeiramente assumindo o Instituto de Tecnologias de Software (ITS) e, depois, integrando o corpo docente. “Eu continuei essa minha carreira como professor no DI e, ao mesmo tempo, como coordenador do Tecgraf”, disse Gattass.

Inauguração do Prédio Pe. Laércio em 17 de outubro de 2013. Na foto (esq. para dir.): o superintendente de pesquisa e desenvolvimento tecnológico da ANP, Elias Ramos; o reitor da PUC-Rio, Pe. Josafá Carlos de Siqueira; o então diretor de E&P da Petrobras, José Formigli; e o professor Marcelo Gattass. Foto: Arquivo pessoal

Com o passar do tempo, o trabalho do Tecgraf foi totalmente abraçado pelo DI, até que em 2013 tornou-se um instituto diretamente ligado à vice-reitoria de desenvolvimento da universidade. Hoje, o Tecgraf desenvolve projetos em parceria com diversas empresas e indústrias, como a Petrobras, Transpetro, GE Brasil, Eneva, Shell Brasil e Marinha do Brasil. O instituto ainda mantém colaborações com diversos departamentos acadêmicos da PUC-Rio, e com outras instituições de ensino e pesquisa nacionais e internacionais.

Apesar do instituto ter se tornado uma unidade independente do DI, o professor se mantém ativo na graduação e na pós-graduação, onde aborda diversos assuntos voltados à Computação Gráfica e Visão Computacional. “Ele sempre está presente nas reuniões, contribuindo com opiniões sensatas e importantes, e ajudando o departamento”, destacou Endler.

Conquistas e honrarias

Trajetória de Gattass foi laureada com diversos prêmios e honrarias, como o Prêmio de Comendador da Ordem do Mérito Científico, em 2000, a Grã-Cruz da Ordem Nacional Mérito Científico do Ministério de Ciência e Tecnologia, em 2007, e o Prêmio Personalidade Inovação de 2019 da ANP, em 2019.

Para o professor, seu trabalho à frente do Tecgraf foi responsável por grande parte de suas conquistas. E não era para menos: segundo ele, o objetivo do instituto era colocar a PUC-Rio como uma universidade voltada à produção de conhecimento e à formação de excelência, num modelo acadêmico financeiramente autossustentado.

Também é necessário destacar o crescimento do Tecgraf ao longo dos anos. Além do grande número de parcerias, o instituto mantém uma equipe que, hoje, ultrapassa 400 pessoas – financiadas diretamente pelos seus projetos. Segundo o professor, o o Instituto apoia com bolsasos alunos de mestrado e doutorado que participam dele. Mas ele tem outro desejo: poder fazer o mesmo pelos graduandos.

“É um sonho dar uma bolsa integral a um aluno de graduação, para ele possa pagar com seu trabalho sua educação”, disse, frisando a o valor do conhecimento para a sociedade.

Sua visão humanista, o seu cuidado com o próximo e a sua vontade de fazer a diferença também são pontos que reforçam as suas conquistas, estimulam o trabalho dentro e fora do ambiente acadêmico, e chamam a atenção dos seus pares e pessoas ao redor.

O gerente geral técnico do Instituto Tecgraf e ex-aluno do DI, Carlos Cassino, trabalha com Gattass desde 1993. Para ele, o professor criou uma forte cultura de valorização de pessoas dentro do instituto – e Cassino se sente parte desse meio.

“Quando eu estava no doutorado, ele tinha um curso de introdução à computação gráfica, e me pediu para dar aula naquela turma”, contou. Só que tem um detalhe: a pesquisa de Cassino era voltada à parte de linguagens e sistemas distribuídos.

“Levei essa questão ao professor Gattass e ele disse que não tinha problema. O seu foco era com que os alunos aprendessem bem a parte de orientação de objetos e de linguagem em Java, que é a minha área. Então você vê: ele olha para as situações e sempre busca uma forma de ajudar as pessoas e de tirar o melhor delas”, explicou o ex-aluno do DI.

A positividade do professor também é um ponto destacado por Endler. “Admiro muito a sua tranquilidade e o seu senso de humor. Ele é uma pessoa muito positiva, até mesmo nas situações difíceis”, finalizou o diretor do DI.



‘Meu interesse pela computação foi por acaso’, diz Arndt von Staa em live
segunda-feira, 29 de março de 2021 às 11:30

Professor emérito do DI participou de seminário da graduação e contou sobre sua trajetória, fundação do DI e mais

Não dá para imaginar o Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio sem a presença do professor emérito Arndt von Staa, que foi um dos responsáveis por fundá-lo. Mas por pouco ele não seguiu outros caminhos profissionais. Formado em Engenharia Mecânica, o seu interesse pela computação ocorreu “por acaso”, como o próprio disse na live “História da Computação – Uma visão personalista”, que aconteceu nesta quinta-feira (25) no YouTube do DI. “Fiz um curso de programação na PUC-Rio e achei interessante. (…) Continuei trabalhando com computação e estou aqui até hoje”, contou. 

Durante a live conduzida pela coordenadora de graduação Noemi Rodriguez, o professor respondeu a perguntas sobre a sua trajetória profissional em empresas, o seu trabalho acadêmico na PUC-Rio e também sobre sua atuação na área de computação e de desenvolvimentos de softwares. 

Um dos programas desenvolvidos por ele foi o Talisman, um meta-ambiente de engenharia de software assistido por computador que apoia a especificação, arquitetura, projeto e desenvolvimento de software. “Foi extremamente interessante desenvolvê-lo. Levou mais ou menos cinco, seis anos de trabalho”, disse. 

A sua paixão pela programação foi outro ponto abordado na apresentação. Noemi lembrou que ele sempre deu a impressão de se divertir durante o desenvolvimento de programas. “Certamente eu adorava programar. (…) Minha esposa reclamava que eu ia jantar e depois voltava a programar”, brincou o professor, que também disse que o seu propósito era escrever programas que o ajudassem a resolver um desafio. “Eu gostava de resolver problemas que não tinham solução, ou que tinham uma solução mal acabada”, disse.

Fundação do DI

O professor também falou sobre o seu papel na fundação do DI e do programa de Mestrado em Informática da PUC-Rio, o primeiro da área no Brasil. Ambos foram criados entre 1967 e 1968, e envolvem outros personagens célebres da história do nosso departamento, como os professores Carlos Lucena, Antonio Furtado, Sérgio Carvalho, Roberto Lins de Carvalho e Luiz Martins. 

Segundo von Staa, o mestrado se desenvolveu por meio de um processo conhecido como bootstrap – ou seja, desenvolver uma coisa usando esta mesma coisa como instrumento. 

“Cada um tinha que ensinar alguma coisa para os demais. Por exemplo: alguém era responsável por ensinar linguagens e programação, enquanto outro tinha que transmitir os conhecimentos em sistemas operacionais, e por aí vai. Eu tive que ensinar estruturas de dados”, contou.

Durante a conversa, ele confessou que achou a primeira turma de pós-graduação um pouco “capenga”, por conta da pequena bagagem de pesquisa dele e dos demais pesquisadores. Porém, não há como negar: a partir dali, o programa se desenvolveu e se tornou o que é hoje. “Parece que funcionou, porque vários daqueles alunos se tornaram conhecidos no mundo da computação. Dali para frente, foi só evolução”, disse o professor, que também já foi diretor do departamento. 

Além disso, von Staa também contou histórias curiosas sobre sua trajetória acadêmica na PUC-Rio, como o ensino de computação na graduação para os alunos do CTC. Em dado momento, ele precisou assumir uma turma de 200 alunos. As aulas eram dadas nos auditórios do departamento de Química. “Tinha gente sentada nas escadas, porque não cabia todo mundo”, lembrou. 

Ao final da live, von Staa respondeu a perguntas do público, falando sobre a sua visão sobre a programação atual e sobre sua participação no Instituto Gênesis, voltado ao desenvolvimento de empreendimentos e de empreendedores. 

Você pode assistir à apresentação completa aqui. Fique ligado no nosso canal do YouTube, que recebe neste período uma série de seminários mensais da graduação, e uma série de lives semanais da pós-graduação!



PUC-Rio fecha a partir de amanhã (26), por conta da antecipação de feriados
quinta-feira, 25 de março de 2021 às 12:52

Foto: Acervo Comunicar PUC-Rio

Atividades voltam só no dia 5 de abril, em cumprimento às determinações governamentais

A PUC-Rio irá suspender as suas atividades acadêmicas e administrativas durante o “feriadão” determinado pelo governo estadual e a prefeitura da capital para conter o avanço da Covid-19 no Rio. Entre a sexta-feira (26) e o dia 4 de abril, não haverá aulas, lives nem demais atividades da universidade. 

No Departamento de Informática (DI), a live “Pesquisa e Desenvolvimento no Laboratório TeleMídia”, do professor Sérgio Colcher, programada para esta sexta (26), foi adiada para o dia 9 de abril, às 15h. 

A paralisação atual substituirá o recesso que estava anteriormente previsto para a semana de 19 a 23 de abril. 

Leia na íntegra a nota da reitoria:

A reitoria da PUC-Rio comunica que, em virtude do agravamento da pandemia da Covid-19, e considerando as recentes determinações do estado e do município do Rio de Janeiro, as atividades administrativas da universidade estarão suspensas no período de 26/03 a 04/04.

Casos excepcionais deverão ser previamente submetidos à análise e aprovação da Administração Central.

As atividades acadêmicas serão igualmente suspensas neste período, restando cancelado o recesso previsto para a semana de 19 a 23/04.

Rio de Janeiro, 24 de março de 2021.

Reitoria da PUC-Rio



Por Dentro do DI: TeleMídia trabalha com sistemas multimídia e hipermídia
quarta-feira, 24 de março de 2021 às 17:41

Membros e ex-membros do TeleMídia. Foto: Arquivo pessoal

Machine learning e redes de computadores também fazem parte do trabalho do laboratório, responsável pelo desenvolvimento do middleware Ginga

No quarto post da série “Por Dentro do DI”, falaremos sobre o TeleMídia, um dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT) do Departamento de Informática da PUC-Rio. O laboratório é coordenado pelo professor do DI Sérgio Colcher, e é voltado para as áreas de Redes de Computadores, Sistemas Distribuídos Hipertexto e Multimídia e Ciência de Dados. 

Mais recentemente, as pesquisas e projetos do núcleo têm se voltado para a análise de sentimentos em conteúdo multimídia, compressão e codificação de imagens e vídeo, novos cenários de TV e de mídia imersiva e aplicação de técnicas de aprendizado de máquina aos domínios de TV Digital Interativa.

O aprendizado de máquina, especialmente, tem sido um grande objeto de estudo do laboratório, que o vem aplicando em sistemas multimídia e hipermídia. “Estamos pensando na nova geração de sistemas de TV que já inclui a questão do machine learning. A ideia básica é ter, por exemplo, o reconhecimento automático de telas, de pessoas e a realização do sincronismo automático”, explicou Sérgio Colcher. 

O pesquisador Álan Guedes, que atua no TeleMídia desde 2013, faz coro ao “novo” movimento de atuação do laboratório. “Arrisco dizer que as temáticas mais importantes do TeleMídia são sistemas multimídia/hipermídia, redes de computadores e machine learning”, disse Guedes.

O coordenador do TeleMídia e professor do DI, Sérgio Colcher.

História do laboratório

O TeleMídia tem como origem a área de Redes de Computadores na PUC-Rio, que remonta a 1980. Naquela década, surgiram as primeiras redes locais brasileiras, como a Redpuc, que dava suporte à concepção distribuída das centrais. À frente desse estavam os professores Daniel Menasce e Luiz Fernando Gomes Soares (1954-2015). 

Sérgio Colcher ingressou no grupo quando a Redepuc evoluiu suas pesquisas para aplicações distribuídas em rede. Foi a partir desses desdobramentos que o professor Luiz Fernando Gomes Soares fundou o TeleMídia. Desde então, o laboratório teve uma série de desenvolvimentos na área de redes de computadores e de sistemas multimídia e hipermídia. 

Um deles foi a criação do HyperProp, em meados da década de 1990. Esse era um projeto na área de ambientes voltado a desenvolver aplicações hipermídia, a partir da necessidade de um tratamento mais formal para os documentos trocados nas aplicações multimídia. 

Em 2005, as pesquisas do projeto HyperProp se concentraram na área de TV Digital Interativa, e tiveram como resultado o subsistema Ginga-NCL, uma camada de software intermediário que funciona entre os aplicativos e o sistema operacional das TVs. Um ano depois, o Ginga se tornou o ambiente declarativo do middleware do padrão brasileiro de TV digital terrestre, e em 2009, o sistema obteve a Recomendação ITU-T H.761 para serviços IPTV. 

Esse padrão foi aprovado pelo grupo da União Internacional de Telecomunicações, fazendo do Ginga o primeiro exemplo de padrão brasileiro aceito mundialmente. Hoje, ele também é adotado em outros países da América do Sul e da África – além, é claro, de ter um grande alcance em território nacional.

“A maioria das TVs brasileiras hoje tem essa camada de software para interatividade”, explica o professor Colcher, que também destacou as atualizações do Ginga. Em dezembro do ano passado, ele e Álan Guedes publicaram um artigo na revista especializada “Set” sobre as atualizações do middleware para a TV Digital 2.5. A nova versão, chamada DTVPlay, visa a uma melhor comunicabilidade com os novos recursos das televisões SmartTV, serviços de streaming, celulares e dispositivos de Internet das Coisas (IoT). 

Desenvolvimento de projetos e alunos

Um dos pontos altos do TeleMídia é a parceria com diferentes empresas e instituições, como a Petrobras, a Força Aérea Brasileira e o banco BTG Pactual. Dentre as atividades exercidas, estão a análise de sinais e imagens e o desenvolvimento de serviços internos com machine learning

Arte do Prêmio Luiz Fernando de Computação para o WebMedia 2020. Foto: Divulgação

Também tem destaque a atuação do laboratório no Simpósio Brasileiro de Sistemas Multimídia e Web (WebMedia), que é promovido pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e interliga alunos, pesquisadores e profissionais das áreas de Multimídia, Hipermídia e Web. Assim como o TeleMídia, o WebMedia foi fundado pelo professor Luiz Fernando Gomes Soares, anualmente homenageado no Simpósio com o prêmio Luiz Fernando de Computação, para trabalhos de impacto social.

Além disso, o TeleMídia fomenta a produção científica, investindo em seus colaboradores. Segundo Guedes, o laboratório fortalece o trabalho de quem tem interesse nas áreas de machine learning, sistemas multimídia/hipermídia e redes de computadores. “Eu acho que o TeleMídia tem uma vertente muito forte em pesquisa, inovação e padronização, e quem passa por aqui vai trabalhar nessas áreas”, disse o pesquisador. 

O laboratório oferece cursos de extensão e especialização nas áreas de TV Digital e Redes de Computadores, e se junta a pesquisas realizadas pelos alunos, sobretudo de mestrado e doutorado. Alunos da graduação e outros interessados também são bem-vindos. 

Para saber mais sobre o trabalho do TeleMídia, basta entrar em contato pelo seguinte e-mail: info@telemidia.puc-rio.br



Lives da graduação retornam na quinta (25); Arndt von Staa abre temporada
terça-feira, 23 de março de 2021 às 17:44

Um dos fundadores do DI, professor falará de sua larga experiência com a construção de softwares

O Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio voltará com a sua série de lives da graduação nesta quinta-feira (25), às 18h. O primeiro convidado de 2021 será o professor emérito do DI Arndt von Staa, que é um dos fundadores do departamento. A apresentação terá como tema a “História da Computação – Uma visão personalista”, e será conduzida pela coordenadora de graduação do DI, Noemi Rodriguez. A transmissão vai ser feita pelo nosso canal no YouTube e também pela nossa página do Facebook

O professor tem muito a contar sobre os anos iniciais do DI, e também sobre sua larga vivência profissional, destaca Noemi. “A live será uma oportunidade de ouvi-lo falar sobre os primeiros computadores da PUC-Rio, os primórdios do DI e sua experiência de décadas com ferramentas para construção de software”, diz a coordenadora. 

Enquanto a universidade mantém o calendário de aulas remotas, o DI tem feito lives para se manter mais próximo dos alunos, professores, funcionários e ex-alunos. Neste mês, retomamos com duas séries que tiveram início em 2020: os seminários da pós-graduação, que vão ao ar às sextas-feiras, às 15h; e os seminários da graduação, que serão mensais, com um professor do DI e com um profissional atuante no mercado de desenvolvimento de software. A apresentação do professor Arndt von Staa será então a primeira live dessa série com um membro do nosso corpo docente.  

Segundo Noemi, a ideia dos seminários da graduação partiu de comentários feitos por alunos. Eles disseram conhecer pouco os professores do DI e suas áreas de atuação. “Enquanto nos seminários de pós-graduação os professores falam de seu trabalho acadêmico, muitas vezes com foco em um determinado trabalho em andamento, nos de graduação queremos explorar os caminhos que levaram o professor a se interessar por determinadas áreas de estudo, e como seus trabalhos e interesses interagem com problemas práticos da sociedade”, ela explica. 

Se você quiser acompanhar as lives, mas não for aluno (a) da graduação ou da pós-graduação, não há qualquer problema. Todas as transmissões do DI são abertas ao grande público.

Para não ficar de fora e acompanhar os seminários da graduação e da pós-graduação do DI, inscreva-se no nosso canal no YouTube e ative o lembrete! E não se esqueça que todas as lives também são transmitidas ao vivo pela nossa página no Facebook!



Defesa de Dissertação de Mestrado: Opportunistic routing towards mobile sink nodes in Bluetooth Mesh Networks
segunda-feira, 22 de março de 2021 às 20:00

Autor: Marcelo Paulon Jucá Vasconcelos

Orientador: Markus Endler

Data e Hora: 30/03/2021 às 14:00



‘O aprendizado de máquinas se sobrepôs à computação visual’, diz Raposo em live
segunda-feira, 22 de março de 2021 às 17:29

Foto: Reprodução/YouTube

Seminário abordou a área de computação visual inteligente a partir de resultados de pesquisas do DI e do Instituto Tecgraf

Visão computacional, realidade virtual e realidade aumentada são algumas das vertentes que compõem a computação visual. Mas atualmente, é difícil falar sobre o assunto sem interligá-lo à área de aprendizado de máquinas. “Nos últimos anos, a inteligência artificial, mais especificamente o aprendizado de máquinas, se sobrepôs à computação visual”, disse o professor do Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio Alberto Raposo na live “Desafios e oportunidades em computação visual inteligente”, na sexta-feira (19) e disponível no canal do DI no YouTube.

De acordo com o professor, a inserção do machine learning na área de computação visual vem trazendo resultados “melhores e mais surpreendentes”. Nesse sentido, Raposo conduziu a sua apresentação mostrando pesquisas e soluções trabalhadas no DI e no Instituto Tecgraf de Desenvolvimento de Software Técnico-Científico da PUC-Rio, que desenvolve projetos para a indústria. Raposo é gerente de projetos do Tecgraf.

Na live, Raposo apresentou pesquisas voltadas à computação visual inteligente na área médica, como a tese de doutorado de Victor de Almeida Thomaz, defendida em abril de 2020, que retratou o aprimoramento de dados a partir da geração sintética de dados de treinamento para algoritmos de detecção de pólipos. “Com os métodos utilizados no trabalho, conseguimos melhorar as técnicas de detecção [de pólipos] que já existiam, mexendo só nos dados”, explicou.

Raposo trouxe outros exemplos em que a computação visual inteligente se relaciona com a área de imagens médicas, como os projetos realizados em parceria com a GE Healthcare e com o Hospital de Amor (antigo Hospital de Câncer de Barretos). Um desses projetos é a análise automática de ecocardiografia fetal, que pretende desenvolver softwares para ajudar os médicos na detecção precoce de possíveis cardiopatias existentes no feto. Outro projeto é a análise de imagens de mamografia, com o intuito de aprimorar as imagens obtidas por meio desse exame. 

Segundo o professor, todos os trabalhos relacionados às imagens médicas abordam o mesmo problema: a geração de dados dos exames, pois as bases de dados existentes são limitadas e têm pouca variedade. Logo, o aprendizado de máquina busca trabalhar com o aprimoramento desses dados.

Aprendizado de máquina interativo

Outra ramificação da computação visual inteligente é a área de aprendizado de máquina interativo, que também foi abordada na palestra. Segundo Raposo, esse campo conta com a participação do ser humano. “Ele vai ajudar a ensinar o algoritmo de aprendizado de máquina compensando a falta de dados”, explicou. 

Nesse viés, o professor discorreu sobre outra tese de doutorado, desta vez da doutoranda do Programa de Informática da PUC-Rio Jessica Pecho. O trabalho “Uma abordagem baseada no aprendizado de máquina interativo para customização de tecnologias adaptáveis para reabilitação física”, que será apresentado em abril deste ano, aborda o aprendizado de um sistema inteligente por meio de práticas humanas. 

Nesse caso, o sistema Open Pose consegue captar os movimentos de um fisioterapeuta, entendê-los como “corretos” e detectar anomalias (ou seja, movimentos “contrários”) vindas por parte de um paciente.  

Computação visual inteligente na indústria

Além do ramo médico, Raposo trouxe exemplos de projetos que envolvem computação visual inteligente dentro da indústria de petróleo, principalmente para a Petrobras, parceira do Instituto Tecgraf). 

Um dos trabalhos é o SMS 360, que cria ambientes 3D e fotos 360º das locações reais, como plataformas e navios, com o intuito de fazer avaliações mais objetivas da percepção de riscos dos funcionários. Raposo também falou sobre o projeto Segurança em Operações de Mergulho, cuja ideia é aumentar as atividades de mergulho na indústria de óleo e gás, essenciais na produção de petróleo em águas profundas. 

“Como essa é uma área arriscada, na qual ocorrem muitos acidentes, esse projeto quer aumentar a segurança operacional dessa atividade por meio do desenvolvimento de novas tecnologias”, disse o professor, que trouxe como exemplo o desenvolvimento de vestimentas (wearables) inteligentes que ajudam a monitorar os batimentos cardíacos dos mergulhadores. 

Outras teses, como “Automatic image annotation using deep reinforcement learning”, de Leonardo Cruz, e outros projetos do Instituto Tecgraf, como o trabalho que alia inteligência artificial e imagens 3D no combate à Covid-19 apoiado pelo Programa de Combate a Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), também foram apresentados na live. 

Assista ao seminário completo no nosso canal do YouTube, e se inscreva para ser informado das próximas lives!



Defesa de Dissertação de Mestrado: Reservoir classification using well-testing pressure derivative data
sexta-feira, 19 de março de 2021 às 14:36

Autor: André Ricardo Ducca Fernandes

Orientador: Hélio Côrtes Vieira Lopes

Data e Hora: 26/03/2021 às 10:00