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Defesa de Tese de Doutorado: Globo Face Stream: a system for videometa-data generation in an entertainment industry setting
terça-feira, 9 de fevereiro de 2021 às 19:01

Autor: Rafael Antônio Pinto Pena

Orientador: Hélio Côrtes Vieira Lopes

Data e Hora: 11/02/2021 às 14:00



Ex-aluno do DI fundou fintech premiada internacionalmente
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021 às 13:49

Foto: Arquivo pessoal

Para Cristiano Rocha, um dos sócios da BizCapital, PUC foi fundamental em sua trajetória

A habilidade de inovação do Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio abre portas para profissionais interessados em todos os tipos de carreira, incluindo o empreendedorismo. Prova disso é o ex-aluno Cristiano Rocha, que descobriu a sua vocação ainda na universidade. Graças ao incentivo do DI, Rocha mergulhou no universo do empreendedorismo e hoje é um dos donos da fintech BizCapital. “É difícil falar da minha carreira sem falar no DI”, diz. 

Rocha se formou em Engenharia da Computação em 2000 e concluiu o mestrado em Informática em 2003, na área de Inteligência Artificial. Ainda na graduação, cursou algumas matérias de empreendedorismo, o que despertou a sua vontade em ingressar no ramo. Ele e mais dois colegas de turma, Daniel Orlean e Francisco Ferreira, decidiram abrir a Milestone, empresa dedicada a desenvolver soluções SaaS para o mercado de Gestão do Capital Humano e Gestão do Conhecimento. 

A Milestone nasceu enquanto Rocha trabalhava no Laboratório de Engenharia de Software (LES) do DI, coordenado pelo professor Carlos Lucena. “Um dos objetivos do LES era incentivar os alunos a pensar em ideias que pudessem ir para o mercado através de novas empresas, e foi o que nós fizemos”, disse o ex-aluno, que também passou pelo laboratório Tecgraf, coordenado pelos professores Marcelo Gattass e Waldemar Celes, e pela incubadora da universidade. “O DI sempre teve esse mote de fazer projetos com grandes empresas, então você, como aluno, participa desse processo.”

Para Rocha, o apoio dos docentes do Departamento foi essencial para as suas primeiras conquistas. Segundo ele, Carlos Lucena, Daniel Schwabe, Marcus Poggi, Marcelo Gattass, Waldemar Celes e Markus Endler, atual diretor do DI, foram alguns que o incentivaram a persistir com a própria empresa. “Não éramos conhecidos no mercado, então os professores nos indicavam, o que foi fundamental para pegarmos os nossos primeiros clientes e ganharmos credibilidade”, diz. 

Em 2010, a Milestone se fundiu com a QuickMind e a Eduweb, criando a AfferoLab, focada em treinamento, learning e em desenvolvimento de competências para colaboradores de empresas, tornando-se a maior empresa de treinamento corporativo do Brasil. Em 2015, foi vendida para um grupo alemão, e Rocha partiu para outro capítulo de sua história dentro do empreendedorismo: a BizCapital. 

BizCapital: startup usa IA e machine learning para seus processos

Daniel Orlean, Francisco Ferreira e Cristiano Rocha. Foto: Divulgação

Fundada em 2016 por Rocha, Orlean e Ferreira, a BizCapital é uma plataforma online voltada para soluções financeiras. Um de seus braços é a democratização e o fornecimento de crédito para micro e pequenos negócios, ajudando-os a obter a aprovação em poucas horas. 

Para democratizar o acesso ao crédito de forma rápida, a startup usa inteligência artificial, base de dados e machine learning, algumas das grandes paixões de Rocha. 

“No começo da BizCapital, voltamos à PUC e conversamos com os professores. Por um ano, fechamos um projeto com o professor Hélio Lopes e contratamos mestrandos e doutorandos para nos ajudarem a desenvolver a plataforma.” 

O apoio surtiu efeito. Quase cinco anos após o seu lançamento, Rocha celebra o crescimento da empresa, que têm participado de diversas rodadas de investimento. Em 2020, pleno ano de pandemia, a empresa captou R$ 85 milhões e recebeu projeção na imprensa, repercutindo em veículos como Exame e Yahoo Finances

Além disso, ainda no ano passado, a BizCapital conquistou medalha de prata na Categoria Banco da Pequena Empresa – LATAM no 2020 Global Awards, premiação é organizada pelo SME Finance Forum, Managed by the IFC (International Finance Corporation) e pelo G20 – Global Partnership for Financial Inclusion. 

O mérito é de Rocha, seus sócios e sua equipe, mas o DI fez parte dessa história. Para ele, ter tido professores dispostos a ajudar, mesmo depois de anos de formado, ajudando-os a desenvolver novas tecnologias e fornecendo uma base conceitual para os seus trabalhos fez toda a diferença para a sua carreira. “Ao longo do tempo, a PUC-Rio conseguiu fazer e oferecer um ecossistema onde se junta o pesquisador, o empreendedor, e o aluno que quer seguir para um desses caminhos. Eu diria que ninguém oferece esse ecossistema no Brasil da mesma forma que o DI”, diz. 

O ex-aluno também destaca que aproximadamente a metade dos seus colegas de graduação empreenderam. “O DI tem uma característica muito legal de incentivar esse espírito empreendedor. É um ambiente bastante fértil para quem quer empreender.”

Clique aqui e assista ao vídeo que Cristiano Rocha gravou para o YouTube do DI, falando mais sobre a sua carreira e sobre a importância do Departamento e da Universidade para a sua trajetória. Aproveite para se inscrever em nosso canal!



Defesa de Dissertação de Mestrado: Identificação e Mapeamento das Propriedades das Ondas através de Sensor Remoto de Vídeo
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021 às 18:03

Autor: Lauro Henriko Garcia Alves de Souza

Orientador: Waldemar Celes Filho

Data e Hora: 10/02/2021 às 14:00



Por Dentro do DI: LAC desenvolve middleware e aplicações para IoT
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021 às 17:20

Foto: Arquivo pessoal

Laboratório coordenado pelo diretor do DI, Markus Endler, é focado nas áreas de computação distribuída com mobilidade, computação pervasiva e Internet das Coisas

Um dos grandes diferenciais do Departamento de Informática da PUC-Rio (DI) é a existência de 13 Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs), os laboratórios de pesquisa coordenados por professores e pesquisadores do DI. Esses laboratórios realizam pesquisa aplicada e inovação em muitas áreas, tais como Ciência de Dados, Engenharia de Software, IA e Machine Learning, Otimização de algoritmos em grafos, Games e Realidade Virtual e Internet das Coisas.

Para falarmos mais sobre os NITs, iniciamos a série “Por Dentro do DI”, que trará os objetos de pesquisa e as conquistas de cada laboratório. O primeiro NIT a ser abordado é o LAC (Laboratory for Advanced Collaboration), fundado em 2002 pelo atual diretor do DI, Markus Endler.

O LAC é responsável por realizar pesquisa básica e aplicada em computação distribuída com mobilidade, computação pervasiva interconectada, e desde 2014, também em Internet das Coisas com mobilidade (Internet of Mobile Things – IoMT). 

Desde sua fundação, tem se dedicado ao desenvolvimento de plataformas de middleware (i.e. uma infraestrutura de software envolvendo serviços e protocolos), que facilitam o desenvolvimento, a operação e o gerenciamento de aplicações distribuídas adaptativas.

Em paralelo, o LAC desenvolveu também inúmeras aplicações inovadoras (protótipos) para testar e validar as funcionalidades dos middlewares subjacentes. Todos esses softwares foram e continuam sendo extensivamente usados para pesquisa e ensino na pós-graduação.

Nos últimos 10 anos, o LAC tem inovado na criação de uma plataforma de middleware extensível para aplicações de IoMT. Esse middleware, chamado de ContextNet, tem componentes na nuvem e em dispositivos mobile (p.ex. em smartphones ou outros dispositivos móveis, como drones), e parte da ideia de que alguns elementos da infraestrutura também podem executar em nós móveis, permitindo assim monitorar e controlar dispositivos IoT em movimento, e até identificar e classificar padrões de mobilidade de objetos, como co-mobilidade de pessoas ou coisas.

O ContextNet é usado em vários grupos de pesquisa na PUC-Rio e também em outras universidades. Em 2020, por exemplo, o LAC iniciou uma pesquisa em Computação Pervasiva e IoT em parceria com a Universidade de Waterloo, no Canadá, a fim de criar um sistema IoT de serviços de saúde hospitalares e ambulatorial, tendo como base o middleware ContextNet.

“Esse é um middleware bastante complexo e extensível, que serve como uma ferramenta muito útil e versátil para o desenvolvimento de sofisticadas aplicações para a Internet das Coisas e que leva em consideração a mobilidade de agentes e coisas, e seus contextos mutáveis”, explicou Endler.

O ex-aluno do DI e então pesquisador do LAC, Gustavo Baptista, recebendo o prêmio Software Development Award do engenheiro de sistemas da Boeing, Tom Dubois, nas dependências do Laboratório, em 2012. Foto: Arquivo pessoal

Para Endler, o desenvolvimento de um sistema de middleware escalável, confiável e multi-serviço, como o ContextNet, é um dos grandes diferenciais do laboratório, permitindo um grande engajamento e senso de pertencimento por parte de todos os envolvidos, incluindo atuais alunos – de graduação e pós-graduação – e ex-alunos já formados.

Parcerias com universidades, centros de pesquisa e empresas

A Universidade de Waterloo não é o único exemplo de parceria do laboratório. Ao longo dos anos, o LAC fez projetos com diversos parceiros internacionais, como a Boeing, a Microsoft Research, a FairCom, a Microsoft Brasil, Bell Hellicopters, Sikorsky, e a Petrobras/Liquigás.

Também vale destacar parcerias com grupos acadêmicos nacionais e internacionais, como a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o centro de pesquisa alemão L3S, a Tecnhical University Dresden e a Universidade de Stuttgart, na Alemanha.

Além disso, o LAC é participante e membro do Conselho do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT), que agrega 14 universidades brasileiras e startups, com mais de 40 pesquisadores e empresários.

Conquistas e premiações

Recentemente, a relevância do middleware ContextNet foi devidamente reconhecida. Em novembro de 2017, Endler recebeu o prêmio Tecnologias de Impacto 2017, concedido pela Qualcomm Brasil, pelo desenvolvimento do ContextNet.

O prêmio Tecnologias de Impacto, que teve cerca de 100 concorrentes, também foi dado para nove outras startups e inventores autônomos, com o objetivo de reconhecer iniciativas de inovação tecnológica e premiar seus respectivos inventores. No caso, o middleware do LAC foi o único projeto inteiramente acadêmico a conquistar o prêmio, e o único na categoria de infraestrutura de middleware, que é agnóstico a um problema ou aplicação concreto.

O fundador do LAC e atual diretor do DI, Markus Endler, recebendo o prêmio Tecnologias da Inovação em 2017. Foto: Arquivo pessoal

“Receber o prêmio foi uma honra muito grande, pois o ContextNet foi reconhecido como sendo um trabalho de PD&I que tem trazido inovação para o país, na forma de uma ferramenta que facilita o desenvolvimento de aplicações distribuídas de IoT”, disse Endler.

Ponte para o mercado de trabalho

Atualmente, o LAC conta com a colaboração de pós-doutorandos, doutorandos, mestrandos, estagiários e alunos de graduação, cada um trabalhando em um total de 13 sub-projetos de evolução do middleware. No LAC, atuam também diversos pesquisadores e colaboradores externos, entre eles, inclusive outros professores do DI, como Edward Hermann Haeussler, Anderson da Silva, Valeria de Paiva e Adriano Branco.

Segundo o doutorando Vitor Pinheiro, o trabalho no LAC o ajudou a ter contato com problemas reais da área, devido ao incentivo pelo contato com empresas. “Ao ter contato com os problemas ainda dentro da universidade, pude desenvolver minha capacidade crítica de avaliar qual solução é mais adequada para cada problema”, disse.

Ainda de acordo com Pinheiro, o LAC e os demais laboratórios da PUC-Rio o ajudaram a fazer uma conexão entre a academia e o mercado de trabalho. 

“Os laboratórios servem como um mediador entre as empresas e os alunos, quase um matchmaking, no qual os dois lados ganham. Os alunos ganham porque eles têm a oportunidade de ter contato com problemas reais e com as empresas já participando na criação de soluções. Já as empresas ganham porque elas já podem avaliar o aluno desde esse processo e podem contratar agora um profissional que eles já possuem uma confiança maior de que ele irá agregar valor.”

O LAC está sempre aberto para receber estagiários, alunos de graduação e pós-graduação, assim como pós-doutorandos, que estejam dispostos a “vestir a camisa” e virarem “LACianos”. Para saber mais sobre as pesquisas do LAC, visite www.lac.inf.puc-rio.br e/ou entre em contato com Markus Endler pelo e-mail: endler@inf.puc-rio.br.



Defesa de Tese de Doutorado: Semantic graph attention networks and tensor decompositions for computer vision and computer graphics
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021 às 09:09

Autor: Luiz José Schirmer da Silva

Orientador: Hélio Côrtes Vieira Lopes

Data e Hora: 08/02/2021 às 13:00



Defesa de Tese de Doutorado: Heuristics for data point selection for labeling in Semi-Supervised and Active Learning contexts
quarta-feira, 27 de janeiro de 2021 às 14:31

Autor: Sonia Fiol Gonzalez

Orientador: Hélio Côrtes Vieira Lopes

Data e Hora: 03/02/2021 às 14:00



DI cria grupo para debater ética na informática
terça-feira, 26 de janeiro de 2021 às 16:22

Foto: Pixabay

O objetivo é propor um olhar ético no desenvolvimento de tecnologias 

Você já deve ter se deparado com aplicativos que usaram os seus dados para entregar propagandas, ou com softwares que utilizam a inteligência artificial para reconhecer o seu rosto em uma foto. Mas você já parou para pensar se essas situações, aparentemente corriqueiras, exigem uma discussão quanto à sua conduta ética? 

A resposta é sim, e esse debate precisa ser cada vez mais frequente na sociedade. Pensando em ampliar essa questão, o Departamento de Informática da PUC-Rio (DI) criou o grupo Valores Humanos e Ética na Informática (VHEI), formado pelos professores Markus Endler, diretor do DI, Daniel Schwabe, Clarisse Sieckenius de Souza, Edward Hermann Haeusler, Marcos Kalinowski, Sérgio Lifschitz, Simone Barbosa, Anderson Silva e Julio Leite

“A proposta inicial é que nós tenhamos, dentro do DI, um núcleo de pessoas que estão voltadas, interessadas e ativas nesse questionamento ético constante”, afirmou a professora emérita do DI Clarisse de Souza. “Gostaríamos de imprimir uma conduta ética em relação ao desenvolvimento de tecnologia como parte da formação dos nossos alunos”, complementou.

Algoritmos: mocinhos ou vilões?

Algoritmos mal concebidos, modelos de Inteligência Artificial enviesados e o desenvolvimento de software, em geral, são temas discutidos pelo grupo, que surgiu em abril de 2020 como resposta a um impulso na forma de alerta dado ao colegiado do Departamento pelo professor titular do DI Daniel Schwabe. 

Na ocasião, Schwabe lembrou que atualmente softwares e algoritmos podem ter impactos graves sobre as nossas vidas, ressaltando que a ética deveria ser uma disciplina central, que permeasse toda a formação do cientista e do engenheiro da computação.

“Por exemplo: você pode ter um algoritmo que usa o gênero de um usuário para tomar alguma decisão. Mas será que isso é ético? Será que isso tem uma boa intenção? Pode até ter, mas corre riscos de essa intenção não ter sido colocada explicitamente”, disse o professor. 

“A partir dali, saiu o primeiro alerta: os nossos alunos precisam entender que os processos que envolvem os sistemas computacionais vão, necessariamente, envolver esse tipo de questões envolvendo ética e valores”, completou. 

Endler alertou para a programação dos algoritmos que é feita por uma pessoa que muitas vezes não previu todos os possíveis usos da ferramenta. Para ilustrar o debate ético que envolve essa questão, o diretor do DI citou um exemplo muito comum: a solicitação de um empréstimo bancário. 

“Nesse caso, o banco consulta a sua ficha cadastral e tem acesso ao seu histórico de transações e de pagamentos, tudo graças a um algoritmo. Esses números vão ser os responsáveis por dizer que alguém tem, ou não, direito a esse empréstimo. Pode acontecer de uma pessoa idônea ter o seu direito negado porque cometeu um pequeno deslize lá atrás, mas o sistema não vai reconhecer isso, nem levar esse caso em consideração”.

Olhar para dentro antes de olhar para fora

Além de discutir a ética no processo de concepção, desenvolvimento e no uso de sistemas de informação e de software em geral, o grupo também discute os princípios éticos relativos ao próprio DI, dentre eles, as regras de conduta dos professores, pesquisadores e alunos do departamento. 

O intuito é que as dimensões tratadas e discutidas no grupo devam refletir os princípios e os valores que norteiam o convívio harmonioso, colaborativo e socialmente empático da nossa comunidade. 

“Nós temos que ter mais consciência do nosso comportamento enquanto pessoas, no que diz respeito à nossa atuação profissional. Dentro dessa esfera, temos que entender qual é o código de ética que queremos adotar”, disse Schwabe.  

Endler explicou que a ideia é expandir as discussões do grupo para outras áreas e ampliar o debate para o restante da universidade e, também, para a sociedade. “Esse é um processo que vai levar tempo, mas essa é só a semente”, disse.  

Uma questão multidisciplinar 

A questão da ética dentro da tecnologia vai além do Departamento de Informática e conversa com outras áreas. Clarisse, por exemplo, coordena o EMAPS (Ética e Mediação Algorítmica de Processos Sociais), grupo criado em conjunto com professores e alunos dos departamentos de Filosofia e de Direito da PUC-Rio. “A proposta era ter um grupo interdisciplinar para discutir questões de ética dentro de qualquer processo social que fosse mediado por algoritmos”, afirmou. 

O professor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio, Edgar Lyra, é um dos integrantes do EMAPS, e estimula o intercâmbio entre as áreas. “A tecnologia precisa ser discutida, porque ela está alterando todo o nosso ethos, costumes, horizontes, desejos e expectativas”, disse. 

Lyra também defende que a junção da ética, da tecnologia e da filosofia contribui com a formação das subjetividades e com a moldagem dos comportamentos, dos desejos e da percepção que as pessoas têm dos seus deveres e direitos. “Não podemos mais agir como meros usuários das novas tecnologias. Precisamos pensar no que está acontecendo ao redor, e a filosofia contribui fortemente para esse papel”, concluiu. 

 



Defesa de Tese de Doutorado: Two Keyword Search Applications over RDF Graphs
segunda-feira, 25 de janeiro de 2021 às 14:05

Autor: Yenier Torres Izquierdo

Orientador: Marco Antonio Casanova

 

Data e Hora: 29/01/2021 às 09:30



Curso de Ciência de Dados, área com ampla procura, abre turmas online
segunda-feira, 25 de janeiro de 2021 às 11:57

O início das aulas está previsto para o dia 9 de março, com duração de 18 meses

A especialização em Ciência de Dados do Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio está com as inscrições abertas. O início das aulas está previsto para o dia 9 de março e o curso terá duração de 18 meses. Neste ano, a especialização será 100% on-line, possibilitando o ingresso de graduados de qualquer parte do Brasil e do mundo.

Para este formato, as aulas acontecerão de forma síncrona, ou seja, em horário marcado e em tempo real. Além disso, todo o conteúdo será também gravado e disponibilizado para os alunos que não tiverem a oportunidade de acompanhar alguma das aulas síncronas e interativas.

Ementa inclui conceitos teóricos e práticos da área

O curso trata de tópicos variados para fornecer a formação ideal para um cientista de dados, como: Machine Learning, Inteligência Artificial, Banco de Dados (Bancos de dados relacionais, NoSQL, Data Warehouses, Data Lake, etc), Big Data, Cloud Computing, LGPD e Gestão de Dados, Visualização da Informação, Dashboards, entre outros.

Com nove disciplinas e um trabalho final, o objetivo da especialização é formar profissionais que sejam capazes de analisar dados, aplicar as suas respectivas técnicas em organizações e acompanhar as tendências do mercado.

De acordo com a professora de especialização da PUC-Rio e coordenadora do curso, Tatiana Escovedo, o conhecimento em Ciência de Dados deve ir além do uso de ferramentas e tecnologias. “Buscamos assegurar que os alunos entendam o processo de ciência de dados, ou seja, que eles sejam capazes de entender todo o caminho, desde a necessidade do cliente até a entrega de soluções que agreguem valor ao negócio”, disse. 

O curso é voltado para pessoas graduadas em qualquer área e que tenham familiaridade com a área de exatas. “Ciência de dados é um tema quente em computação e áreas correlatas, que tem diversas aplicações nas mais distintas áreas, como Saúde, Óleo e Gás, Engenharia de Produção, Vendas, Recursos Humanos, Direito, Letras, Economia, entre muitas outras”, complementa Tatiana. 

O professor do DI e também coordenador do curso, Hélio Cortes Vieira Lopes, ressalta a importância da familiaridade e do domínio em Ciência de Dados para o mercado de trabalho. “A área veio para dar valor aos dados nos mais diferentes ramos de atuação da indústria. No século XXI, profissionais das mais diferentes áreas terão como requisito ter conhecimento nessa área”, afirmou.

A primeira versão da especialização de Ciência de Dados foi criada na década de 2000 pelo então professor associado do DI e também coordenador Rubens Nascimento Melo. 

“Na ocasião, o curso já enfatizava os principais tópicos de BI (Business Intelligence) e era focado em data warehousing, data mining e gestão do conhecimento. Agora, adaptamos o curso de forma que ele tenha novos seminários e outros tópicos, refletindo a modernidade da área”, disse Melo.

Como se inscrever? 

As inscrições para a especialização Ciência de Dados estão abertas e podem ser realizadas via CCE. O curso começa em 9 de março. Os encontros síncronos serão realizados às segundas, terças e quartas-feiras, de 19h às 22h, pela plataforma Zoom.

A página do CCE da PUC-Rio reúne todas as informações sobre a ementa, valores e inscrições. Para acessá-la, basta clicar aqui.



Especialização em Análise e Projeto de Sistemas está com inscrições abertas
quinta-feira, 21 de janeiro de 2021 às 17:18

Especialização, que tem mais de 40 anos de história, terá turma 100% online; início das aulas será em março

As inscrições para a especialização em Análise e Projeto de Sistemas (APS) seguem abertas. O curso será 100% online com carga horária de 360 horas, nove disciplinas e um projeto final,  que levará ao desenvolvimento de um sistema de informação completo utilizando tecnologias contemporâneas. A turma de 2021 terá início em 10 de março. 

Segundo a professora de especialização da PUC-Rio e coordenadora do curso, Tatiana Escovedo, o formato virtual visa reunir profissionais de todo o país, aumentando as chances de os alunos ampliarem o networking. 

“O curso vai proporcionar uma grande troca de conhecimento entre os colegas, reunindo uma diversidade muito maior, tanto de idades, de empresas e de bagagem profissional”, disse. 

Ainda de acordo com Tatiana, o ensino à distância (EAD) da PUC-Rio se destaca por realizar as aulas de forma síncrona, ou seja, que ocorrem em horário marcado e em tempo real. “Queremos que a experiência da sala de aula seja aproveitada ao máximo, estimulando a troca com os professores e com os colegas”, frisa. No entanto, as aulas síncronas serão também gravadas, oferecendo maior praticidade a quem não puder comparecer no horário estipulado em determinado dia ou, ainda, os que quiserem rever alguns conceitos e tópicos ensinados.

De acordo com o professor do DI e também coordenador do curso, Sérgio Lifschitz, o formato online funciona bem para os profissionais da área de análise de sistemas, especialmente por ser um mercado de trabalho que permite o trabalho home office. “Tenho a impressão de que muitos interessados podem aproveitar o tempo que antes era gasto com deslocamento para o trabalho e para a faculdade, para fazer um investimento na sua própria formação”, afirmou. 

Curso contará também com palestras, mentorias e trabalhos individuais e em grupo

Dentre os objetivos da especialização, destaca-se a habilitação de profissionais para definir estratégias de desenvolvimento de softwares, especificar sistemas de informação e liderar equipes técnicas. Além disso, ao fim do curso, os alunos serão capazes de analisar, selecionar, aplicar e empregar métodos, técnicas, ferramentas e tecnologias contemporâneas relacionadas ao desenvolvimento de sistemas.

O curso é voltado para pessoas graduadas em qualquer área e que desejam formalizar os seus conhecimentos em computação e/ou que buscam se atualizar em relação às novas metodologias e tecnologias da área. Outras atividades, como palestras, mentorias e trabalhos individuais e em grupo, também estão incluídas na ementa do curso.

Todas as aulas serão ministradas por profissionais experientes e reconhecidos no mercado nas áreas de tecnologia e negócios, que aliam uma forte formação acadêmica com ampla experiência prática.

Curso é reconhecido por sua tradição

A primeira versão do curso de Análise e Projeto de Sistemas da PUC-Rio foi criada há mais de 40 anos pelo então professor associado do DI e também coordenador do curso Rubens Nascimento Melo, que esteve à frente de todas as evoluções da especialização. “Com o avanço da informática no Brasil e no mundo, o curso passou por diversas transformações, sendo necessário proporcionar mudanças no ensino da área”, destacou Melo. 

Ao longo do tempo, o curso se tornou uma especialização e continuou acompanhando as evoluções e ditando as tendências do mercado e da tecnologia, mantendo sua excelência na qualidade e na formação de grandes profissionais diferenciados para o mercado

O curso de APS da PUC-Rio foi um dos primeiros cursos de formação de profissionais de Informática do Brasil, servindo como inspiração para diversas especializações do país.

Como se inscrever? 

As inscrições para a especialização APS podem ser realizadas via CCE. A partir do dia 10 de março, os encontros síncronos serão realizados às terças, quartas e quintas-feiras, de 19h às 22h, pela plataforma Zoom. 

A página do CCE da PUC-Rio reúne todas as informações sobre a ementa, valores e inscrições. Para acessá-la, basta clicar aqui.