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Palestra da “Conexão Rio-Campinas” debate implicações sociais da IA
sexta-feira, 10 de setembro de 2021 às 16:33

Professor Virgílio Almeida discutiu a importância da interação entre computação e ciências humanas

Professor Virgílio Almeida. Foto: Unicamp

Como a computação pode influenciar nossas decisões individuais? Essa foi uma das perguntas que orientou a palestra online “Impactos sociais da Inteligência Artificial: Ensino e Pesquisa”, dada pelo Professor Virgílio Almeida, da UFMG. A live fez parte da Conexão Rio-Campinas, a nova parceria entre o Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio e o Instituto de Computação (IC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Professor associado ao Berkman Klein Center da Universidade de Harvard, Almeida também é Emérito do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pesquisador 1A, mais alto grau classificação de um pesquisador, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq),

O encontro contou com a presença do Diretor do DI, Markus Endler, que abriu a palestra destacando a importância da colaboração entre o Departamento de Informática e o Instituto da Computação da Unicamp para o desenvolvimento científico. “A escolha do IC Unicamp como nosso parceiro nessa “Conexão Rio Campinas”, foi mais do que natural. Além da reconhecida excelência em pesquisa e ensino, percebemos uma preocupação comum em ambas as instituições, sobre vários aspectos econômicos e sociais atuais, e sabemos que a computação está em um momento muito crucial do desenvolvimento de nosso país. Acho que o nosso papel, por entender um pouco mais dos fundamentos e da teoria por detrás dessas tecnologias, é esclarecer para o público, tanto colegas da academia como para os leigos, como está evoluindo a computação e quais são os benefícios que ela pode trazer.”

Foto: Reprodução

Na live, o professor Virgílio Almeida discutiu como algoritmos e aprendizado de máquina têm diferentes impactos sociais, além da forma como as tecnologias são imprescindíveis para habilitar grandes transformações em sociedade.

Descrevendo o mundo atual como uma “sociedade algorítmica”, Almeida apresentou, através da citação de vários artigos científicos, as diversas formas como a tecnologia exerce influência através da comunicação, desde algoritmos que sugerem quais informações o público deve consumir até conversas conduzidas por IA em call centers. Dessa forma, segundo o professor, a tecnologia passa a ser um elemento central em termos de decisões individuais.

Ao falar sobre desinformação, Almeida levou ao público uma reflexão sobre o papel algorítmico na radicalização do público consumidor de conteúdo de extrema-direita. Nesse contexto, o professor sublinhou a importância da parceria entre a computação e as ciências sociais para embasar os algoritmos em teorias sociais consolidadas e ajudar a identificar melhor esses problemas, ampliando assim as frentes de uso de tecnologia para o bem de uma sociedade plural e democrática.

“Nós, como pesquisadores, temos que começar a pensar no papel da computação como refutação. Os novos papéis que eu vejo que a computação deveria seguir, devem ser complementados pelas ciências sociais. Psicólogos, antropólogos, filósofos, ciências políticas, engenharia. Um melhor enfoque para abordar esses problemas deveria ser, de talvez, mover a ciência da computação da área de engenharias e exatas e suplementá-la com as ciências sociais”, destacou Almeida.

Para o professor, a colaboração entre diversas áreas das ciências humanas contribuem para um avanço da computação que contemple todas as nuances sociológicas dos usuários.

Por fim, Almeida deixou uma mensagem para os interessados em começar uma carreira na computação. “Tenho uma curiosidade grande até hoje. A curiosidade é o principal fator, e ela deve extrapolar os limites da computação. Deve-se participar de projetos que envolvem pesquisadores de outras áreas. Existem dificuldades práticas, claro. Mas as oportunidades estão na fronteira dessa área com as outras áreas”, completou.

O projeto Conexão Rio-Campinas, que estréia oficialmente próximo dia 22 de setembro, contará com encontros mensais entre professores e pesquisadores da PUC-Rio e da Unicamp, e que debaterão assuntos científicos e suas influências sobre a sociedade. É uma ótima oportunidade para ficar por dentro dos assuntos de pesquisa mais quentes na computação, além de conhecer um pouco mais do corpo docente de ambos os renomados departamentos.

Perdeu essa apresentação? Você pode conferi-la no canal YouTube do DI, youtube.com/dipucrio e do IC/ Unicamp.



Defesa de Tese de Doutorado: Strategies to Understand the Connectivity of Entity Pairs in Knowledge Bases
quinta-feira, 9 de setembro de 2021 às 19:41

Autor: Autor: Javier Guillot Jiménez

Orientador: Marco Antonio Casanova

Data e Hora: 17/09/2021 às 14:00



Defesa de Dissertação de Mestrado: Clusterização de poços de petróleo utilizando alinhamento de sequências baseadas em litologia
quinta-feira, 9 de setembro de 2021 às 19:27

Autor: Waldir José Pereira Junior

Orientador: Marcelo Gattass

Data e Hora: 16/09/2021 às 09:00



Defesa de Dissertação de Mestrado: Corpus para o Domínio Acadêmico: Modelos e Aplicações
quinta-feira, 9 de setembro de 2021 às 19:19

Autor: Ivan de Jesus Pereira Pinto

Orientador: Sergio Colcher

Data e Hora: 15/09/2021 às 15:00



Departamento de Informática oferece novo curso de extensão em IA
quinta-feira, 9 de setembro de 2021 às 17:49

Inscrições para “Inteligência Artificial: Conceitos e Aplicações” estão abertas até o dia 13/10 

Foto: Unsplash

Desmistificar a Inteligência Artificial (IA) e explicá-la de forma simples a todos os públicos é o objetivo do novo curso do Departamento de Informática (DI) sobre os principais conceitos, aplicações e usabilidades desta tecnologia. As aulas vão apresentar o assunto de maneira simples e objetiva para alunos de todas as áreas, até mesmo quem não tem conhecimento prévio em programação.

O norte do curso, que será virtual e lecionado pelo professor do DI Augusto Baffa, será explicar o que é a IA e como ela funciona na resolução de problemas. O aprendizado dessa tecnologia pode contribuir muito para o posicionamento dos alunos no mercado, já que as técnicas de IA podem ser utilizadas para a automatização de trabalhos.

Ao todo serão 27 horas de aulas conduzidas totalmente on-line. O curso busca trazer exemplos práticos e ferramentas visuais para explicar conceitos de IA, abordando assuntos desde sistemas conversacionais e Machine Learning até sistemas de recomendação e Deep Learning. As aulas serão interativas e contarão com atividades assíncronas para fixação do conteúdo.

O curso também tem foco na tomada de decisão, permitindo ao gestor conhecer as aplicações de IA e onde utilizá-las. Desta forma, ele poderá demandar e delegar a tarefa para uma consultoria especializada ou profissional da área.

“O curso é uma boa porta de entrada ao tema de IA e Machine Learning. A ideia central é justamente expor quais são as principais aplicações e como elas auxiliam a resolver certos problemas. Também experimentar seu uso através de uma ferramenta visual, que não demanda programação. Hoje, o tema está sendo muito discutido, mas há uma certa aura de mistério, parece algo mágico. A ideia é a de ser o ‘Mister M’ da IA, explicar de fato como a mágica funciona por detrás do palco e como ela pode ajudar no dia a dia das pessoas”, explicou Baffa.

As inscrições já estão abertas no site da CCE. Venha fazer parte!



Cinco áreas da computação que você pode estudar na graduação do DI
segunda-feira, 6 de setembro de 2021 às 11:17

Departamento oferece oportunidades nos mais diferentes campos da computação

Imagem: Unsplash

Entretenimento, dados e até bioinformática. Esses são só três de uma diversidade de temas que são ensinados, sob a ótica da computação, aos alunos das graduações do Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio.

Voltados para atender as demandas mais atuais do mercado, os cursos de Ciência da Computação e Engenharia da Computação oferecem um amplo leque para quem sonha com uma carreira em tecnologia. Veja algumas das áreas que os graduandos do DI aprendem ao longo dos cursos:  

 

  • Entretenimento Digital

Jogos virtuais são construídos com base em software, e é por isso que o DI oferece as mais diferentes oportunidades para se aventurar nessa área. O ICAD/VisionLab (Laboratório de Visualização, TV/Cinema Digitais e Jogos) é um laboratório de pesquisa e desenvolvimento que promove a inovação e estuda os conceitos de jogos, efeitos visuais, gamificação e entretenimento digital. O laboratório também cria jogos indie para testar novos modelos de montagem de equipes e processos para a indústria.

 

  • Bioinformática

Você sabia que a computação tem papel crucial em diversos tratamentos médicos? No laboratório BioBD, alunos de graduação podem interagir com estudantes na pós em pesquisas sobre biologia computacional e sistemas de banco de dados. Os trabalhos conduzidos investigam principalmente aspectos relativos à gestão, consistência e acesso eficiente a dados na área de biologia molecular e bases de dados científicas. O laboratório tem parcerias com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IBqM UFRJ), garantindo contato interdisciplinar com profissionais da área de biológicas.

 

  • Métodos formais

A biologia não é a única área onde a computação pode atuar em conjunto. No laboratório TecMF, a informática e as ciências humanas andam lado a lado. O TecMF conta com a parceria do Departamento de Filosofia para a condução de projetos em métodos formais. Para definir o que exatamente é uma prova em computação, os pesquisadores do DI trabalham lado a lado com insights de filósofos. O laboratório também estuda Teoria das Categorias e Sistemas Lógicos.

 

  • Computação Gráfica

A computação gráfica tem as mais diferentes aplicabilidades, entre elas o processamento de imagens, visão 3D e realidade aumentada. No instituto Tecgraf, que trabalha em colaboração com a Engenharia Mecânica, Civil e de Produção, são conduzidos trabalhos que contemplam desde a Indústria de Óleo e Gás até a medicina, passando por segurança e até mesmo entretenimento. São diversos projetos que aliam o que é ensinado durante a graduação à prática.

 

  • Ciência de Dados

Ciência de Dados (Data Science) é uma área interdisciplinar que investiga modelos, métodos, processos, algoritmos e diversas outras ferramentas. Dentro dessa área, é possível estudar assuntos como modelagem e análise de grandes volumes de dados. Esse estudo é crucial para viabilizar tecnologias como o streaming, por exemplo. No DI, o Software Science Lab faz pesquisas experimentais na área de Engenharia de Software e Ciência de dados e colabora internacionalmente para progredir nos estudos desse campo da computação.

Se interessou? As inscrições para o vestibular da PUC-Rio já estão abertas! Clique no link e venha fazer parte do DI!

Você também pode saber mais sobre o curso de Ciência da Computação e Engenharia da Computação no nosso canal do YouTube, youtube.com/dipucrio. Inscreva-se e ative as notificações!

 



Artigos de alunos da pós-graduação do DI são premiados na Europa
sexta-feira, 3 de setembro de 2021 às 17:17

Os alunos Cláuvin Almeida (esq.), Silvio Alonso e Hugo Villamizar

Trabalhos foram apresentados na EuroMicro Conference on Software Engineering and Advanced Applications

As pesquisas desenvolvidas no Departamento de Informática (DI) receberam nesta sexta-feira (3) mais um reconhecimento. Dois dos três artigos produzidos no programa de pós-graduação do DI aceitos na EuroMicro Conference on Software Engineering and Advanced Applications (SEAA) foram destacados entre os melhores da conferência. A SEAA é uma tradicional conferência internacional sobre desenvolvimento de software que se encontra em sua 47a edição. O destaque foi dado para somente 7 dos 45 artigos aceitos. As pesquisas foram conduzidas em parcerias entre alunos e professores do DI e focaram em diferentes temas.

Um dos trabalhos do DI que entraram na lista dos sete melhores foi o artigo “A Systematic Mapping Study on the Use of Software Engineering Practices to Develop MVPs”, escrito por Silvio Alonso, aluno de mestrado orientado pelo professor Marcos Kalinowski, em uma colaboração com a professora Simone Barbosa e com os co-autores Marx Viana (doutor em informática pelo programa) e Bruna Ferreira (aluna de doutorado do programa). O trabalho discute práticas de engenharia de software utilizadas para desenvolver produtos mínimos viáveis (MVPs).

O artigo “A Systematic Mapping of Negative Effects of Gamification in Education/Learning Systems”, de Clauvin Almeida, recém mestre pelo DI, orientado pelos professores  do DI Bruno Feijó e Marcos Kalinowski também foi um dos destaques da conferência. A pesquisa traz à tona possíveis efeitos negativos de elementos de gamification para sistemas de educação.

A aluna de doutorado Bruna Ferreira (Foto: Acervo Pessoal)

O aluno de doutorado do DI Hugo Villamizar, que também teve seu artigo “Requirements Engineering for Machine Learning: A Systematic Mapping Study” aceito na conferência, destacou a importância da cooperação entre os professores para a condução da pesquisa. Hugo é orientado pelo professor Marcos Kalinowski e o artigo contou ainda com a colaboração da professora Tatiana Escovedo.

“O processo de elaboração do artigo foi dinâmico e coordenado. Agora, a sensação de ter um artigo aceito em uma conferência internacional é um plus para nós, pois mostra-se que aqui na região também podem ser criados trabalhos de qualidade que podem competir mundo afora. O feedback recebido por parte dos professores ao longo da elaboração do artigo foi fundamental para atingir os objetivos e um adicional foi a atitude e energia positiva que recebi desses professores.”

Os bons resultados, para o coordenador da pós-graduação, Marcos Kalinowski, são consequência do trabalho científico de qualidade desenvolvido no DI. “Estou muito satisfeito com o destaque que recebemos na Euromicro SEAA, mas mais do que isso estou satisfeito com as contribuições científicas registradas nos artigos, que possuem grande valor para quem atua na área de software. O artigo liderado pelo Cláuvin auxilia desenvolvedores na escolha de elementos de gamificação, evitando efeitos indesejados. O artigo do Hugo delineia como requisitos de software são tratados no contexto de machine learning. Por fim, o artigo do Silvio revela como definir e avaliar produtos mínimos viáveis (MVPs) que ganharam grande popularidade em iniciativas de transformação digital. Todos estes assuntos são úteis para as empresas que querem se posicionar no mercado de software de maneira diferenciada e estamos sempre abertos para o diálogo e para transferência de tecnologia”.

Kalinowski acrescenta: “Os três artigos foram escritos seguindo uma metodologia própria que definimos em trabalhos anteriores (com a participação de Érica Mourão, Leonardo Murta, Emilia Mendes e Claes Wohlin), uma estratégia híbrida de busca por evidências científicas.”

Em sua entrevista para nossa assessoria de imprensa, ele destacou ainda o clima do DI. “Cabe ressaltar o clima de parceria e colaboração dentro do DI. Esses artigos só foram possíveis graças às colaborações do meu laboratório (Software Science Lab) com os laboratórios ICAD-IGames/VisionLab, coordenado pelo professor Bruno Feijó, e o IDEIAS-SERG, coordenado pela pela professora Simone Barbosa”, completou.

Para quem quiser fazer parte das pesquisas científicas de ponta desenvolvidas no DI, o programa de pós-graduação (mestrado/doutorado) recebe inscrições semestrais e abrirá seu próximo edital em Outubro. Alunos da graduação do DI também são bem-vindos para colaborar com a pesquisa dos laboratórios e vivenciar as novidades do front científico, os interessados devem procurar os coordenadores de cada laboratório temático.

Para quem ainda quer ingressar na área, as inscrições para o vestibular dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia da Computação da PUC-Rio estão abertas até o dia 22 de setembro! Clique no link e inscreva-se!

 



Inscrições abertas para Engenharia de Software e Ciência de Dados
quarta-feira, 1 de setembro de 2021 às 15:56

Extensão do DI é a primeira da área no Brasil e aceita matrículas até 17/10

Foto: Unsplash

Atenção aos interessados em Ciência de Dados e construção de sistemas em Machine Learning: O curso de Engenharia de Software para Ciência de Dados está com inscrições abertas até o dia 17 de Outubro. As aulas serão totalmente on-line e conduzidas ao vivo pelo coordenador de pós-graduação do Departamento de Informática (DI), Marcos Kalinowski.

O curso, o primeiro do gênero em todo o país, busca capacitar profissionais que desejem ingressar ou atuantes na área de Ciência de Dados a seguirem as melhores práticas da Engenharia de Software. São bem-vindos vindos alunos dos mais diversos campos do conhecimento, desde desenvolvedores de software e cientistas de dados até profissionais envolvidos em iniciativas de transformação digital.

De acordo com o professor, o curso está diretamente alinhado com as demandas profissionais do mercado. “A ideia surgiu de um perfil que nos é muito demandado pelo mercado, de profissionais que saibam prover soluções de Ciência de Dados (por exemplo, utilizando aprendizado de máquina) seguindo as melhores práticas da Engenharia de Software. Queremos dar aos profissionais da área de TI esta oportunidade de uma formação objetiva e focada nas necessidades do mercado”, destacou.

Mas fique ligado: para ser habilitado a participar do curso, o estudante deve ter conhecimentos prévios em lógica da programação.

O programa de aulas é abrangente, e além de capacitar na implementação de sistemas baseados em aprendizado de máquina, cobre diversos assuntos de Engenharia de Software aplicados à Ciência de Dados, como Arquitetura e projeto de sistemas, Engenharia de Requisitos, Gerência de Configuração e Controle de Qualidade.

O curso Engenharia de Software para Ciência de Dados acontece entre 21/10/2021 e 16/12, sempre às quintas-feiras, das 19h às 22h. Para se inscrever, clique neste link.



DI faz parceria com a Unicamp para divulgação científica
terça-feira, 31 de agosto de 2021 às 18:14

Professores do DI se reunirão mensalmente com docentes do IC Unicamp para discutir inovações em informática

Foto: Reprodução

Rio e Campinas se unirão a partir de setembro para divulgar o que há de mais novo em pesquisas sobre computação. Em um parceria inédita que acabam de firmar, o Departamento de Informática (DI) e o Instituto de Computação da Universidade Estadual de Campinas (IC-Unicamp) vão realizar juntos uma série de mesas redondas sobre as mais recentes produções científicas em computação conduzidas nas duas universidades.

Batizado de “Conexão Rio-Campinas”, o projeto começará no dia 22 de setembro e terá encontros mensais, transmitidos ao vivo no YouTube do DI, com a participação de professores e pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio) e da Unicamp. É uma ótima oportunidade para ficar por dentro do que está sendo estudado de mais novo no mundo da computação, além de conhecer um pouco mais dos dois renomados departamentos.

O professor Anderson Rocha, do IC Unicamp, diz que a parceria será de grande importância para a divulgação científica na área da informática. “Estamos bastante animados com essa parceria. A ciência da computação, de forma geral, está em todos os aspectos da nossa vida. Com esse dinamismo, nada melhor do que juntar os maiores talentos de duas das melhores universidades do país para poder discutir temas relevantes para a computação de forma geral e disponibilizar para o maior público possível. O interesse nosso nessa parceria é desde a divulgação de ciência e da divulgação de ciência de qualidade, mas também passar por assuntos importantes como o impacto da computação na vida das pessoas. Essa junção de forças do DI e do IC é muito importante para a sociedade como um todo”, declarou.

O Diretor do DI, Markus Endler, destacou que a colaboração entre pesquisadores é essencial para a produção científica. “É uma honra iniciar essa parceria com o IC Unicamp. Eles são um dos departamentos mais fortes em computação, e assim como o DI, gozam de grande reputação na comunidade científica Brasileira. Então, essa pareceria inédita entre duas instituições representativas promete criar uma boa sinergia, não só em divulgação científica, mas também no ensino, na pesquisa e na formação de hubs de inovação. O nosso entendimento compartilhado entre os docentes em ambos os lados é que as Universidades não podem mais ficar apenas na “torre de marfim da academia”, mas precisam se voltar para os problemas e as demandas específicas da sociedade e se aproximar do mercado, divulgando amplamente os seus projetos de pesquisa e inovação, e buscando parcerias também com empresas. É nesse sentido que a Conexão Rio Campinas pretende ser uma iniciativa disruptiva.”

Fique ligado! Para não perder essa e outras novidades no canal do DI, se inscreva youtube.com/dipucrio e ative as notificações!



‘Computação tem muita opção e mercado’, diz Seibel em live
sexta-feira, 27 de agosto de 2021 às 15:16

Professor do DI destacou que é possível aliar pesquisas acadêmicas com trajetória profissional 

Foto: Reprodução

Do banco universitário às grandes empresas, não faltam opções para o profissional da computação. Esse foi o recado que o professor do Departamento de Informática (DI) Luiz Fernando Bessa Seibel deixou durante a live do DI desta quinta-feira (26). Na sessão, Seibel conversou com a coordenadora da graduação, a professora Noemi Rodriguez, sobre ensino, carreira e as possibilidades no campo da tecnologia.

Seibel, que tem uma experiência extensa tanto na academia quanto no mercado de trabalho, deu um valioso conselho aos estudantes durante o bate-papo: estudar, estagiar e continuar estudando mesmo após ter um posto no mercado de trabalho.

“Hoje em dia não dá para parar de estudar, ainda mais em uma área como a nossa, em que a tecnologia muda o tempo todo. Então, ficarmos parados, ficaremos totalmente desatualizados”, afirmou Seibel, que aconselhou ainda aos alunos fazerem algum tipo de intercâmbio acadêmico, como os que a PUC-Rio oferece em convênio com universidades fora do Brasil.

Ainda na sua formação em Engenharia Elétrica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Seibel resolveu seguir um rumo diferente. “Já na Elétrica eu me interessei por sistemas. A informática sempre fez sentido pra mim. Isso me levou a querer estudar um pouco mais. À época, a PUC tinha um curso de extensão noturno em análise de sistemas e então fui aprendendo a linguagem Fortran. Foi bem pesado”, contou.

Durante seus estudos na universidade, não faltaram opções de trabalho para Seibel. Após ser aprovado em um concurso de estágio para a Comissão Nacional de Energia Nuclear, o professor deu seu primeiro passo profissional na área da informática. Então, optou por direcionar sua formação para a área de sistemas, passando por um estágio no Rio Datacentro (RDC) e depois no próprio Departamento de Estatística.

O contato com profissionais proporcionado pela universidade encaminhou o professor para o mercado. Já com mestrado e trabalhando na Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Seibel foi convidado a lecionar na PUC e depois a fazer parte da empresa Computadores e Sistemas Brasileiros (Cobra), um dos maiores marcos da computação nacional. Lá, junto a uma equipe da PUC, Seibel ajudou no desenvolvimento de um software totalmente nacional, usando o sistema operacional UNIX e a linguagem de programação C.

Foi no doutorado no DI, convidado pelo também professor Sérgio Lifschitz, que o professor mais uma vez ampliou seu campo de atuação, aliando a computação à bioinformática. “Minha mãe é farmacêutica, e sempre discutíamos assuntos relacionados à imunologia, saúde. Nosso grupo no DI desenvolveu uma série de sistemas, todos em parceria com a Fiocruz. Eles ensinavam biologia pra gente”.

Dentre todas as atividades profissionais proporcionadas ao professor por conta da informática, Seibel destacou que lecionar é seu maior interesse e, por isso, incentiva seus alunos a investirem nas suas formações. “Minha experiência no mercado mostra alguns caminhos. Minhas recomendações são sempre estudar, estagiar e continuar estudando. A computação tem muita opção e muito mercado. A pessoa deve fazer aquilo que realmente gosta”, aconselhou.

Você pode conferir outras lives da graduação no nosso canal do YouTube (youtube.com/dipucrio)