Estreia será sobre Design UX, às 19h, nesta quarta-feira (19)
Na próxima quarta-feira (19), o Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio lança uma nova série de lives, desta vez, em seu perfil do Instagram. No “Bate-papo do DI”, professores, alunos e ex-alunos do departamento vão conversar sobre temas de pesquisa e assuntos interessantes do universo da computação. As transmissões serão realizadas uma vez ao mês, com diferentes participantes.
A estreia será às 19h, com a live “Design UX: uma computação mais humana”. Participam da conversa o professor do DI Alberto Raposo e a aluna da graduação Karina Tronkos, orientanda de Raposo e produtora de conteúdo no perfil de Instagram nina_talks.
Com a pandemia, a área do Design UX ganhou ainda mais relevância no cenário da computação, explica Raposo. “O momento atual trouxe uma dependência muito maior da tecnologia. Mesmo pessoas que estavam mais distantes dela se viram obrigadas a usar recursos de teleconferência e fazer compras on-line. Cabe ao Design UX tornar estas experiências mais acessíveis e eficientes para o usuário.”
Além da aplicação em recursos mais populares, novas tecnologias avançadas de interação humano-computador também necessitam das ferramentas do Design UX. “Hoje em dia, a interação por comando de voz como na Alexa e na Siri, por exemplo, é muito eficiente. Também é papel do Design UX integrar estas novas tecnologias da melhor maneira possível para o usuário”, pontua o professor.
Para Karina, que trabalha como Product Designer no Hurb, a tarefa dos profissionais da área consiste em “humanizar a tecnologia”. Ela compartilha que o Design UX une duas de suas maiores paixões: tecnologia e pessoas. “Nós estamos sempre buscando utilizar as tecnologias disponíveis de forma a proporcionarmos a melhor experiência possível. Buscamos projetar produtos e serviços que resolvam da melhor forma possível os problemas das pessoas através de soluções inovadoras e centradas no humano.”
Não perca a live, às 19h, no Instagram do DI. O público poderá interagir com os participantes enviando comentários e perguntas. Os próximos temas e convidados do “Bate-papo do DI” serão divulgados em breve.
Foto: Reprodução/YouTube
Thiago Araújo é co-fundador da AevoTech, venture builder que auxilia startups e empresas na criação de produtos de tecnologia
Desenvolver software de qualidade em contextos de inovação é um assunto que desperta bastante interesse em quem deseja ingressar na área. Para falar sobre este desafio, o Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio apresentou, na quinta-feira (13), a live “Qualidade de Software e Inovação”, com o ex-aluno do DI e co-fundador e CTO da AevoTech, Thiago Araújo. A conversa foi conduzida pela professora e coordenadora da graduação, Noemi Rodriguez, e está disponível no YouTube e no Facebook do DI.
Thiago contou sobre seu período no curso de Engenharia de Computação na PUC-Rio e sobre como despertou para a área de qualidade de software graças à influência do professor emérito do DI Arndt von Staa. Os dois começaram a trabalhar juntos quando Thiago ainda estava na graduação. “Ele me disse que seria bom se eu ganhasse experiência em trabalho prático”, afirmou. A partir daí, o então graduando começou a estagiar e explorar técnicas de processo e de construção de ferramentas.
A experiência adquirida ao longo da sua trajetória, tanto na PUC-Rio quanto no mercado de trabalho, despertou uma paixão: o empreendedorismo. Hoje, Thiago é CTO da AevoTech, empresa que auxilia startups e empresas na criação de produtos de tecnologia, com foco em qualidade de software.
Tudo começou em 2011, com a criação de uma startup chamada WinePad, uma carta digital de vinhos para restaurantes de luxo. “Consegui aplicar coisas muito interessantes de computação”, disse. A empreitada deu certo e, a partir da experiência positiva, Thiago e seu sócio pensaram: por que não auxiliar outros empreendedores que não têm base tecnológica a desenvolver suas ideias? “Criamos um modelo de apoio a startups, que foi amadurecendo ao longo do tempo”, contou, sobre o modelo que daria origem à atual AevoTech.
Hoje, a AevoTech é uma venture builder que trabalha diretamente com startups que já aprovaram suas ideias no mercado, mas precisam construir seus produtos. A proposta da empresa é entregar produtos que tenham qualidade em todo seu tempo de vida, utilizando técnicas de engenharia de software e focando na transformação e reorganização de ativos atemporais.
Apesar de seu ingresso no mundo do empreendedorismo, Thiago continuou envolvido com o ambiente acadêmico. Ele fez mestrado e doutorado em Informática no DI e co-orientou alunos, além de ter sempre buscado uma forma de aplicar pesquisa em seus projetos, obtendo resultados a partir dali.
Para conciliar estas diferentes tarefas, a disciplina foi e continua sendo fundamental – aprendizado que absorveu do professor Arndt, contou. “Outro fator foi a formação em Engenharia, leva você a lidar com vários contextos diferentes”, disse.
Dicas para estudantes e futuros profissionais
A professora Noemi perguntou ao Thiago quais características ele procura na hora de contratar alguém. Para quem está prestes a se formar e entrar no mercado de trabalho, as dicas são: ter capacidade de aprendizado, boa formação e base sólida.
Ele também falou sobre a contratação de mulheres, ainda incipiente na área. “É importante a gente ter um equilíbrio maior dentro da equipe”, pontuou.
O ex-aluno ressaltou que aqueles que desejam se tornar profissionais de desenvolvimento de software de qualidade devem buscar conhecimento e experiência ainda na faculdade. Cursar a disciplina de Teste e Qualidade de Software, que introduz o tema, pode ajudar neste processo. “Buscar técnicas de codificação e explorá-las no seu próprio desenvolvimento, e procurar por um estágio”, recomendou. “Trabalhar em um projeto real e ver as dificuldades que existem nele são fatores muito importantes para ‘ganhar casca.”
Thiago também falou sobre sua experiência na startup Instanteaser, que produz anúncios por meio de um processo simplificado e voltado para o desempenho. Destacou outra vertente do trabalho em desenvolvimento de software: a reengenharia. Ao final da live, o CTO da AevoTech respondeu perguntas dos internautas.
A apresentação fez parte do seminário da graduação, que ocorre duas vezes por mês, e está disponível no YouTube e no Facebook do DI. Assista-a na íntegra, e acompanhe as nossas redes para ficar por dentro de todas as nossas lives!
Estande do ICAD/VisionLab no evento “PUC por um dia” de 2017. Foto: Divulgação
Trabalho do laboratório, o primeiro do DI, também inclui efeitos visuais e storytelling interativo
Jogos, efeitos visuais (VFX), realidade estendida, gamificação e entretenimento digital são alguns dos conceitos que fazem parte do dia a dia do ICAD/VisionLab, o laboratório de Visualização, TV/Cinema Digitais e Jogos do Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio. A proposta deste Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), o primeiro criado no departamento, em 1989, é trabalhar pesquisa e desenvolvimento promovendo a inovação a partir da convergência da visualização, simulação e narratologia computacional.
Coordenado pelo professor e fundador Bruno Feijó, o laboratório é pioneiro na América Latina em pesquisa em storytelling interativo, data storytelling e narratologia computacional. Além disso, cria jogos independentes para testar novos modelos de montagem de equipes e processos para a indústria. O entretenimento digital é hoje o chamariz do grupo de pesquisadores. Não por acaso, a relação com a computação gráfica vem de muitos anos.
Quando de sua fundação, o ICAD, à época parcialmente financiado pela Faperj, já tinha essa vertente. “O laboratório utilizava conceitos de Inteligência Artificial para os desenhos de CAD (Computer-Aided Design), e sempre foi muito focado na parte de computação gráfica”, explica o professor Augusto Baffa, líder de pesquisa do ICAD/VisionLab. Ele destaca ainda que o DI foi o primeiro do Brasil a implantar um programa de pesquisa na área de CAD e animação por computador.
Foi a partir de 1997 que o ICAD deu início a experimentos com jogos e efeitos visuais para TV. Começava, assim, uma longa contribuição científica para a área de jogos e simulações. Em 2002, o ICAD auxiliou a Finep no projeto de um novo centro de pesquisa e desenvolvimento na área de imagens digitais. Um ano depois, era criado o grupo de pesquisa no DI VisionLab, cuja missão era tornar o Brasil um player internacional na área de visualização e entretenimento digital.
Professor Bruno Feijó. Foto: Divulgação
O DI foi mais uma vez pioneiro ao ser o primeiro do país a realizar pesquisas acadêmicas nas áreas de estudos de jogos e produção de conteúdo digital. Criou-se um novo modelo, alinhado a uma política industrial governamental induzida pela Finep. Foi daí que surgiu a Rede Brasileira de Visualização (RBV), que integrou P&D em visualização em diversos setores estratégicos, como TV digital e cinema, games, energia e manufatura. Após o fim da parceria com a RBV, em 2008, os grupos se juntaram e deram origem ao nome atual do laboratório.
Projetos e conquistas
Ao longo de sua história, o ICAD/VisionLab fez parcerias de peso. Colaborou em projetos da TV Globo e do instituto Oi Futuro; com este, na criação de um centro de educação em mídias digitais denominado NAVE, voltado para escolas públicas técnicas de ensino médio. “Nós sempre tivemos uma grande preocupação social. Por isso, o laboratório dedicou muito esforço e recursos para ações educacionais, como a parceria com o Oi Futuro”, disse Feijó.
Entre os games desenvolvidos no ICAD/VisionLab, destaca-se o Spookyard, jogo multiplayer com dinâmicas diferentes e competitivas, que ajudou o laboratório a conquistar o 2º lugar na feira de exposição de jogos do Congresso SBGames 2017. Trata-se do maior evento acadêmico da América Latina na área de Jogos e Entretenimento Digital.
Também no SBGames, mas na edição de 2020, o aluno do DI e integrante do laboratório Felipe Holanda Bezerra ganhou o primeiro lugar na categoria “sound design” pelo trabalho na trilha sonora do jogo Rythenia, desenvolvido por ele.
Você pode assistir ao trailer do Spookyard, do Rythenia e de outros jogos desenvolvidos dentro do ICAD/VisionLab no canal do YouTube do laboratório. Lá, também está disponível um documentário com a história do Spookyard.
Atualmente, o ICAD/VisionLab tem dezenas de colaboradores, entre pesquisadores e alunos de graduação, mestrado e doutorado. São quatro grupos de pesquisa: Jogos, VFX e Animação, Multimídia e Educação e Storytelling Interativo. Neste último, Feijó trabalha em conjunto com o professor emérito Antônio Furtado, também fundador, e conta com apoio do professor Baffa e do pesquisador Edirlei Soares de Lima. “Estamos estudando um novo conceito chamado data storytelling, que traz a interação entre a transmissão de dados e a narrativa, o storytelling”, disse Feijó.
Um dos produtos do grupo é o Logtell, projeto de pesquisa no campo da narrativa interativa que visa ao desenvolvimento de ferramentas integradas para gerenciar a geração e representação de histórias interativas dinâmicas.
Professor Augusto Baffa (na fileira do meio à direita) com grupo do laboratório. Foto: Arquivo pessoal
Ajudar na formação de profissionais versáteis é uma das missões de Feijó à frente do laboratório. “Procuro capacitar os alunos a desenvolverem projetos e novas técnicas, dando liberdade para eles. Acho essa uma forma disruptiva de educação”, diz.
O mestrando Luís Fernando Bicalho trabalhou no desenvolvimento do Spookyard durante a graduação. Hoje, realiza trabalhos voltados à pesquisa no ICAD/VisionLab. Ele também auxilia as aulas da disciplina de Introdução à Engenharia da Computação, e tem incentivado alunos na criação de jogos digitais. “Levo a bagagem do laboratório para a sala de aula. Desenvolvi a didática com a troca de experiências no ICAD/VisionLab”, conta.
Se você tem interesse em saber mais sobre o trabalho do ICAD/VisionLab, pode entrar em contato pelo e-mail coord@icad.puc-rio.br.
Ricardo Bianchini e Marcus Fontoura. Foto: Arquivo pessoal
Marcos Fontoura, ex-aluno do DI, e Ricardo Bianchini falam na sexta (14) sobre projeto que traz melhorias a servidores, softwares e datacenters
Um dos principais desafios em datacenters é manter os servidores numa temperatura estável, evitando o aquecimento dos equipamentos de TI e possíveis falhas nos componentes. A gigante Microsoft está trabalhando em um projeto inovador que promove a interseção de datacenters, sistemas de hardware e softwares, e pode evitar tais problemas. Esse será o tema da live “Zissou – Uma nova arquitetura de software, servidores e datacenters usando resfriamento por imersão”, que será apresentada nesta sexta-feira (14), às 15h.
A palestra será apresentada por Ricardo Bianchini, distinguished engineer (reconhecimento dado a profissionais do mais alto nível) da Microsoft Research, e Marcus Fontoura, que atua como pesquisador technical fellow, é vice-presidente corporativo da Microsoft Azure e ex-aluno do Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio.
Na apresentação, Bianchini e Fontoura vão apresentar o Zissou, aplicado dentro da Microsoft e responsável por aprimorar o recurso de resfriamento de datacenters. “Os servidores estão consumindo cada vez mais energia, até o ponto que resfriá-los apenas com ar se torna muito difícil. Por isso, estamos estudando uma nova técnica de resfriamento, chamada resfriamento por imersão”, disse Bianchini.
O resfriamento por imersão líquida possibilita a operação dos servidores em uma temperatura mais amena e estabilizada, e melhora o funcionamento de servidores e softwares. Entre os seus benefícios, estão o aumento da densidade dos servidores e a redução de falhas nos componentes. “A ideia é que a gente consiga manter esses servidores em uma temperatura constante, possibilitando o uso mais eficiente dos computadores”, explicou Fontoura.
A apresentação também vai abordar os caminhos de pesquisa abertos pelo Zissou, como a criação de novos modelos de gerenciamento de falhas e o dilema entre desempenho, potência e confiabilidade com overclock de componentes.
Ao final da live, os espectadores vão poder participar de uma sessão de perguntas e respostas moderadas pelo coordenador de pós-graduação, professor Marcos Kalinowski. Então, não perca: a palestra será na sexta (14), às 15h, com transmissão pelo YouTube e pelo Facebook do DI. Ative o lembrete para não esquecer!
Foto: Arquivo pessoal
Ex-aluno, Thiago Araújo, co-fundador da AevoTech, falará sobre a influência da trajetória acadêmica em seus empreendimentos
É possível conciliar pesquisa com mercado de trabalho e empreendedorismo? Com certeza! Essa é a premissa da live “Qualidade de Software e Inovação” com o co-fundador e CTO da AevoTech, Thiago Araújo, que acontecerá na quinta-feira (13), às 18h, no YouTube e no Facebook do Departamento de Informática (DI).
Thiago tem uma longa trajetória no DI: graduação em Engenharia da Computação (2007), mestrado (2009) e doutorado (2014) em Ciência da Computação. Foi orientado pelo professor Arndt von Staa durante a pós-graduação stricto sensu – aliás, a sua inspiração para ingressar no mercado. “O professor Arndt me disse que eu precisava trabalhar em uma empresa para ter experiência, e foi daí que veio o gatilho para encaixar pesquisa no trabalho do dia a dia”, disse.
E não demorou muito para Thiago se encantar pelo universo do empreendedorismo. Em 2011, ele co-fundou a AevoTech, uma venture builder que ajuda a desenvolver startups de tecnologia, fornecendo engenharia de software como serviço para projetos de inovação na indústria. A metodologia da AevoTech foi desenvolvida durante seu doutorado (mesmo não sendo a sua tese) e no contexto de projetos de inovação para o mercado de óleo e gás.
Na live, que será conduzida pela professora e coordenadora da graduação, Noemi Rodriguez, Thiago falará sobre os seus empreendimentos, além da AevoTech, as metodologias que foram utilizadas na prática em desenvolvimento de software, e sobre como ele articulou a carreira de empreendedor e inovador com os assuntos nos quais trabalhou academicamente no DI. Atualmente, suas principais áreas de atuação são Engenharia de Software e Sistemas Distribuídos, com foco em qualidade de software, sistemas auto-adaptáveis e sistemas orientados para recuperação.
Este será mais um seminário da graduação, que ocorre duas vezes por mês. Para não ficar de fora e acompanhar todas as lives do DI, inscreva-se no nosso canal no YouTube e curta nossa página no Facebook!
Autor: Mateus Cabral Torres
Orientador: Sergio Colcher Data e Hora:
17/05/2021 às 14:00
Autor: Lucas Roberto da Silva
Orientador: Sergio Colcher
Data e Hora: 14/05/2021 às 09:00
Foto: Arquivo pessoal
Jônatas Wehrmann, que tem forte experiência em redes neurais e deep learning, vai lecionar na graduação e pós-graduação
O Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio é amplamente reconhecido pela sua excelência em pesquisa e ensino, com um corpo docente de altíssima qualidade. A partir deste mês, o quadro terá um reforço de peso: o professor Jônatas Wehrmann. Sua contratação foi financiada pela Fundação Behring, que atuou como parceira do departamento. Wehrmann ocupará o inédito cargo “Professor Fundação Behring de Inteligência Artificial”. A função também lhe dá direito a receber verbas para equipamentos e a oferecer três bolsas para alunos de graduação e mestrado.
O pesquisador tem forte experiência em redes neurais e deep learning, que são subáreas de Inteligência Artificial. “Existem muitas pesquisas sobre redes neurais no exterior, mas exploramos pouco esse tipo de tecnologia no Brasil. Como esse é um assunto que venho trabalhando há muito tempo, acredito que meu trabalho irá contribuir para a disseminação desse conhecimento”, explicou.
No DI, ele atuará na graduação e na pós-graduação stricto sensu com o objetivo de aproximar o uso dessas tecnologias para a realidade dos alunos, e não escondeu a sua animação para essa nova etapa. A proposta de Wehrmann traz um pensamento inovador e alinhado aos propósitos do departamento, ainda mais em um momento no qual o mercado de trabalho para Inteligência Artificial está bastante aquecido, tanto no Brasil quanto no exterior.
“Tenho muitas ideias, vários projetos diferentes tanto para pesquisa de base quanto aplicada. Vários destes, tentam resolver problemas importantes no mundo real e da IA como um todo. Também gostaria de começar movimentos para aumentar a quantidade de conteúdos direcionados para Inteligência Artificial nos currículos e ‘plantar a semente’ para trazer mais pesquisa à área”, disse o professor.
E antes mesmo de ingressar oficialmente no departamento, Wehrmann já começou a sua atuação na PUC-Rio. Ele está pré-orientando três alunos de graduação, cujas monografias são voltadas ao uso de redes neurais para solucionar problemas no mundo real. “Uma das pesquisas tenta usar essa tecnologia para diagnosticar casos de Covid-19 em exames de Raio-X. Então o modelo faz isso de forma automática, para ajudar no diagnóstico”, contou.
Saiba mais sobre a carreira do professor
Mestre e Doutor em Ciência da Computação pela PUC-RS, a pesquisa de Wehrmann teve foco em Aprendizagem Multimodal com Redes Neurais, incluindo tópicos como Visão Computacional e Processamento de Linguagem Natural. Seu trabalho foi aceito em diversas conferências de prestígio, como a Conference on Computer Vision and Pattern Recognition (CVPR) e a International Conference on Computer Vision (ICCV), ambas consideradas as principais na área de visão computacional.
Durante o mestrado, ele desenvolveu alguns projetos para a Motorola, na área de desenvolvimento de soluções de processamento de texto. Com base nesses resultados, submeteu um projeto em doutorado para o Prêmio de Pesquisa da América Latina do Google (LARA). Ganhou a bolsa e fez a progressão do mestrado para o doutorado, trabalhando fortemente em arquiteturas e modelos de aprendizado multimodal.
As imagens do exemplo acima não fotos de objetos reais. Elas foram geradas a partir de um modelo de aprendizado multimodal, proposta por um trabalho de Wehrmann juntamente com colegas do grupo de pesquisa.
“São modelos que aprendem automaticamente a entender conteúdos de imagens e textos ao mesmo tempo. Assim, estes podem ser usados na resolução de várias tarefas, como busca de imagens a partir de texto, ou até mesmo geração de novas imagens a partir de uma descrição textual. Por exemplo: se você escreve que quer uma foto de um pássaro voando, alguns desses modelos são capazes de imaginar possíveis cenas e desenhar elas para você”, explicou.
Wehrmann também trabalhou em projetos com outras empresas, como Shell, Samsung, Kunumi e OSF Global Services, e é vencedor de três Prêmios de Pesquisa da América Latina do Google. Agora, ele ingressa no quadro de professores do DI para replicar a sua expertise em Inteligência Artificial aos nossos alunos.
Foto: Freepik
Primeira pós-graduação stricto sensu brasileira da área tem conceito máximo da Capes; inscrições podem ser feitas até 18 de junho
Você tem interesse em seguir carreira na área de computação e deseja ingressar em um dos cursos de pós-graduação stricto sensu mais prestigiados do país? Então aproveite a oportunidade, pois as inscrições para o mestrado e doutorado em Informática pela PUC-Rio estão abertas. As aplicações podem ser feitas até o dia 18 de junho de 2021 pela página de processo seletivo para pós-graduação no site da Coordenação Central de Planejamento e Avaliação (CCPA) da PUC-Rio.
O resultado será divulgado até o dia 16 de julho de 2021, e a data de início das aulas do segundo semestre será divulgada em breve no calendário da PUC-Rio. Pelo menos neste ano, as aulas ocorrerão de forma online. O programa oferece bolsa de fomento ou bolsa de isenção total aos candidatos mais bem avaliados no processo seletivo.
Segundo o coordenador da pós-graduação, Marcos Kalinowski, o mestrado e o doutorado em Informática do Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio abrem portas tanto para a carreira acadêmica quanto para o mercado de trabalho. “Os egressos da pós-graduação do DI normalmente se tornam pesquisadores de referência, empreendedores, ou então são absorvidos por empresas internacionais de referência que valorizam uma formação de ponta, como Amazon, Facebook, Google, IBM Research, Microsoft Research, entre outras”, disse.
O programa de pós-graduação do DI da PUC-Rio tem sua excelência reconhecida por pesquisadores e instituições nacionais e internacionais, bem como por órgãos dos ministérios de Ciência e Tecnologia e da Educação que avaliam os pesquisadores e os programas de pós-graduação do Brasil.
Fundado em 1967, este foi o primeiro programa de pós-graduação stricto sensu na área de Computação no Brasil. Também foi o primeiro da área a obter a nota máxima (7) na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e sempre manteve o conceito desde a implantação do sistema atual de avaliação. “Ao longo dos anos, o DI tem inovado e mantido seu perfil de excelência em pesquisa e na formação de recursos humanos”, disse Kalinowski, que também atua na pós-graduação como orientador na área de Engenharia de Software.
O quadro de docentes é composto por 21 professores, cuja grande maioria é bolsista de produtividade do CNPq. O programa também conta com a colaboração dos professores eméritos do DI Antônio Furtado e Clarisse de Souza.
Diversas áreas contemplam a pós-graduação em Informática, entre elas: bancos de dados; ciência de dados; computação gráfica; engenharia de software; hipertexto e multimídia; interação humano-computador; linguagens de programação; otimização e raciocínio automático; redes de computadores e sistemas distribuídos; e teoria da computação. Cada área abrange diferentes linhas de pesquisa, como jogos e entretenimento digital; visualização 3D, computação móvel, bioinformática e inteligência artificial, entre outras.
Como se inscrever?
Os interessados no mestrado e no doutorado em informática do DI devem entregar a documentação de inscrição requerida, que consiste em:
Além disso, o processo seletivo pede uma documentação adicional obrigatória aos candidatos ao doutorado, que consiste no plano de pesquisa pré-aprovado pelo orientador pretendido. O orientador deve integrar o quadro de docentes permanentes do Programa de Pós-Graduação do DI.
Outro documento adicional e fortemente recomendado é o exame do POSCOMP, organizado anualmente pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC). A realização do POSCOMP não é obrigatória, mas é indicada para candidatos que sejam: graduados em outra área, que não a de Ciência da Computação ou Informática; graduados em instituição de ensino superior estrangeira; ou que queiram confirmar ou reforçar seu perfil acadêmico. No caso da pós-graduação stricto sensu do DI, o candidato que realizou qualquer edição anterior do POSCOMP pode anexar o seu resultado.
Todos os aprovados devem confirmar a sua vinda para o programa de Pós-Graduação do DI entre os dias 19 a 23 de julho de 2021, entregar a documentação na Diretoria de Admissão e Registro (D.A.R.) da PUC-Rio e realizar sua matrícula conforme indicado no calendário da PUC-Rio.
Mais informações sobre as inscrições e o processo seletivo estão disponíveis no edital do programa.
Autor: Susana de Souza Bouchardet
Orientador: Hélio Côrtes Vieira Lopes
Data e Hora: 11/05/2021 às 14:00