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Debate DI – PUC RIO com, Anna Hester, Vice Presidente de Engenharia Microsoft
quarta-feira, 26 de janeiro de 2022 às 12:46



O Departamendo de Informática da PUC RIO teve o prazer de receber sua ex-aluna, Anna Hester, atualmente, Vice Presidente de Engenharia da Microsoft. Também participaram do debate o professor Markus Endler, atual diretor do departamento, professor Bruno Feijó e a aluna Suemy Inagaki, abordando as novas perspectivas do mercado de tecnologia e desenvolvimento de software.

Durante o debate, Anna Hester, destacou que as grandes demandas nas áreas de tecnologia e ciência de dados trouxeram uma enorme escassez de mão de obra para o mercado, o que tornou ainda maior o desafio para empresas e universidades, que buscam unir esforços em parcerias estratégicas para ampliar as possibilidades de expansão e inclusão nos cursos de computação.

Anna pontuou que: ‘ ‘Há um interesse maior das empresas e universidades em se tornarem mais flexíveis, atraindo pessoas que saíram do mercado de trabalho ou que não tinham optado pela carreira de tecnologia inicialmente.’’

Segundo ela, isso destaca também a importância do incentivo à entrada de mulheres nas áreas de tecnologia, entendendo como fundamental o papel das universidades no desenvolvimento acadêmico dos alunos e sua preparação para um mercado altamente competitivo.

Anna, vê com otimismo as possibilidades de resposta que a crise causada pela pandemia pode gerar, principalmente quando se trata do crescente empenho das universidades e empresas trabalhando unidas, para contribuir na formação e capacitação constante dos seus alunos.

O professor Markus Endler trouxe para o debate a importância de engajar os alunos mais avançados na tutoria e monitoria de novos alunos, visando criar uma comunidade de apoio e suporte entre os próprios alunos para que desenvolvam suas habilidades em um ambiente de motivação e crescimento constantes.

Este encontro e aproximação com a Microsoft representa mais uma etapa da recente iniciativa do DI de estabelecer parcerias estratégicas com grandes empresas de tecnologia, a fim de cooperar em pesquisa e inovação, atualizar os cursos de Engenharia e Ciência da Computação, permitindo que estas empresas possam acompanhar, complementar e apoiar financeiramente a formação de estudantes desde a sua entrada na universidade até a sua inserção no mercado de trabalho.

 



Pesquisa internacional quer ouvir Cientistas de Dados para entender o estado da prática e os problemas enfrentados na área
sexta-feira, 21 de janeiro de 2022 às 14:33

Este é o objetivo da pesquisa survey organizada por 6 grandes universidades em parceria com a PUC Rio – direcionar a pesquisa acadêmica na área de Ciência de Dados, focando em aspectos relevantes da prática e das reais necessidades dos profissionais e do mercado.
Os profissionais de Ciência de Dados que participarem da pesquisa poderão optar por ter acesso aos resultados gerais, permitindo entender melhor os cenários atuais e futuros contribuindo para o crescimento e evolução da área a nível global.

Participe da Pesquisa: https://ww2.unipark.de/uc/seml/

A pesquisa survey é organizada pelas universidades PUC-Rio (Brasil), University of Stuttgart (Alemanha), Universidade de Innsbruck (Áustria), Blekinge Institute of Technology (Suécia), University of Bari (Itália) e Universidade de Tecnologia de Vienna (TUW). Além disso, respondendo à pesquisa, você irá contribuir para a redução dos impactos da COVID-19 no mundo: A cada resposta completa, será doado 1 dólar para o Fundo de Resposta Solidária da COVID-19 da Organização Mundial da Saúde.

Contamos com a sua colaboração!



Do Campus para o Campo DI – Cetuc – Techbusiness
domingo, 9 de janeiro de 2022 às 20:02

No dia 13/01/22, no evento Rio Innovation Week 2022, será realizado o lançamento do projeto Do Campus para o Campo, em desenvolvimento na PUC-Rio, dentro do Modelo Triple Helix, integrando Universidade, Governo e Iniciativa Privada.

O projeto inicia-se com dois departamentos da PUC-Rio, o Departamento de Informática (DI), o Centro de Estudos em Telecomunicações (CETUC) e a empresa TechBusiness-Agri, startup do DI. No futuro, poderá incluir novos departamentos, outras startups da universidade, ONGs e Órgãos Estatais.

De acordo com Fernando Jefferson, CEO da TechBusiness e coordenador do projeto, o objetivo será trabalhar para uma projeção da PUC no setor do Agronegócio, inclusive em relação à sustentabilidade.

Estaremos no Pavilhão Agro da Rio Innovation Week, onde serão apresentados os desenvolvimentos em andamento na PUC-Rio:

  • De acordo com o Prof. Markus Endler, diretor do Departamento de Informática, será mostrado como as tecnologias desenvolvidas no DI, entre elas Inteligência Artificial, Ciência dos Dados e Internet das Coisas, serão cada vez mais importantes para o melhorar o desempenho dos negócios no campo;
  • O CETUC, representado por Carlos Rodrigues, Gerente Técnico do projeto Campo Conectado – Pilotos IoT, apresentará produtos desenvolvidos com as tecnologias de Internet das Coisas (IoT), sensores e dispositivos para comunicação rural, otimizando recursos para a Agricultura 4.0
  • A TechBusiness-Agri, startup do DI, mostrará sistemas para Adubação de Precisão e Manejo Automático de Animais no Campo, que permitirão um aumento de produtividade e lucratividade para os produtores rurais, dentro de uma visão da Agricultura 4.0, respeito ao meio ambiente e sustentabilidade

O evento se realizará, presencialmente, de 13 a 16/01/2022 no Jockey Club do Rio de Janeiro (Gávea)

Para conseguir um convite para participar do evento, use o link abaixo:

https://rebrand.ly/riwsebraelikeaboss



Novas parcerias, reconhecimento científico, prêmios e financiamento externo: o 2021 do DI
quinta-feira, 30 de dezembro de 2021 às 19:12

O campus da PUC-Rio. Em 2021, DI começou a testar modelo híbrido.

Departamento expandiu fronteiras para além de barreiras físicas, ampliou a transmissão do conhecimento e conquistou novos reconhecimentos

No ano em que a pandemia atingiu o Brasil com ondas mais duras mas que a vacinação foi permitindo a reabertura gradual de atividades, o Departamento de Informática (DI) conseguiu expandir suas fronteiras para além das barreiras físicas e encontrar  novos caminhos para difundir e gerar conhecimento científico. Parcerias dentro e fora do Brasil, modelos híbridos de aula, novos horizontes de estudo e muitos reconhecimentos marcaram o 2021 para o DI. 

Com a inovação e a tradição como nortes, o Departamento se consolidou ainda mais como centro de ensino de ponta. Em março, o curso de Ciência da Computação conquistou o primeiro lugar na lista de cursos de universidades brasileiras da área que mantêm projetos com a indústria, e na 3ª posição na categoria “pesquisa” do Emerging Economies University Rankings 2021, divulgado pela prestigiosa revista inglesa “Times Higher Education”. O DI também conquistou em 2021 a liderança na América do Sul do CSRankings, o ranking que avalia a produção das principais instituições de ciência da computação do mundo de acordo com métricas objetivas. 

As parcerias foram uma das grandes marcas do Departamento neste ano. Com a Fundação Behring, o DI assinou convênio para dar oito bolsas integrais aos melhores colocados no vestibular para Ciência da Computação, complementando as bolsas de desempenho da Vice-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (VRAC) da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio). Foi também através da Fundação Behring que o quadro de professores do DI passou a contar, já em maio de 2021, com o Doutor Jônatas Wehrmann, professor Fundação Behring de Inteligência Artificial

Outra grande parceria de sucesso em 2021 foi feita com o Instituto de Computação (IC) da Universidade de Campinas (Unicamp). Juntos, o IC e o DI criaram o Conexão Rio-Campinas, para promover debates e intercâmbio de conhecimento em tecnologias e computação. Um dos maiores sucessos da parceria foram as lives do Conexão, que receberam nomes nacionais e internacionais como Virgílio Almeida, Ricardo Baeza-Yates e Roshina Hoda

E em 2022 essas parcerias devem aumentar ainda mais. Este ano, o Departamento realizou as primeiras conversas com o Departamento de Ciência da Computação (DCC) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) sobre pós-graduação. Mas o DI também reforçou em 2021 seus laços dentro da PUC-Rio, através da aproximação com o Instituto Gênesis para criar uma parceria em projetos, como a criação do Metaverse lab, uma ação conjunta para  germinação e incubação de novas  startups e auxílio  para permitir a entrada de alguns alunos de baixa renda do Sesc no DI. Outro acordo foi com o CCE para a criação de conteúdo educacional sobre assuntos técnicos  para cursos de especialização remoto e ensino  continuado. 

O modelo híbrido, muito debatido ao longo de 2021, se consagrou como uma das formas de ensino do Departamento, que em 2022 dará aulas também nesse formato. Em novembro, o DI fez primeira reunião de congregação híbrida, com professores participando tanto no modo remoto como outros presencialmente na sala de reunião. 

Os professores do DI também foram destaque em grandes meios de comunicação em 2021. O ano começou com entrevista da professora emérita do DI Clarisse de Souza ao Fantástico, uma das maiores audiências do país. Em reportagem de oito minutos dentro do quadro Mulheres Fantásticas, Clarisse, que é pioneira na área da Interação Humano-Computador (IHC), conversou com a apresentadora do programa, Poliana Abritta, sobre a relação entre pessoas e máquinas. 

Depois que o home office e as operações virtuais se consolidaram, o mercado de Tecnologia da Informação experimentou em 2021 mais um boom de demandas. O diretor do DI, Markus Endler, falou em entrevistas aos jornais O Globo e Correio Braziliense sobre a importância do Ensino Superior para capacitar os profissionais de TI. Endler também deu entrevista ao jornal Valor Econômico sobre as parcerias do DI. 

Os alunos do DI também brilharam em 2021. Nove deles venceram um desafio mundial da Apple: o concurso Swift Student Challenge 2021, da Worldwide Developers Conference (WWDC), conferência anual de desenvolvedores da empresa. O excelente resultado foi notícia na revista Veja Rio

O doutorando Hugo Gualandi recebeu no Simpósio Brasileiro de Linguagens de Programação (SBLP) o prêmio de melhor trabalho científico pelo artigo “Pallene: A companion language for Lua”, escrito em parceria com o professor do DI Roberto Ierusalimschy. Já Rodrigo Laigner, Mestre pelo DI com orientação do coordenador da pós-graduação, Marcos Kalinowski, recebeu o prêmio de segunda melhor dissertação do país na área de engenharia de software

Também ex-aluna do mestrado também se destacaram: Bianca Teixeira recebeu o segundo lugar no concurso de teses e dissertações do XX Simpósio Brasileiro sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais, o IHC 202. E o mestrando Gabriel Diniz Junqueira Barbosa conquistou, junto ao professor Hélio Lopes, a Bolsa Faperj Nota 10. Além desses resultados, alunos da pós-graduação foram premiados na Europa por seus trabalhos

Tudo isso e muito mais foi comunicado ao longo do ano nas redes sociais do DI, que se expandiram em 2021. Um dos destaques foi o canal do DI no YouTube, que chegou à marca dos 1.780 inscritos com muitos vídeos de apresentações científicas em conferências, palestras em workshops, defesas de tese, dissertações e de trabalhos finais, além de palestras e entrevistas. 

Foi também através de intensa campanha de divulgação nas redes que o Departamento chegou à melhor relação candidato/vaga da PUC-Rio, com um total de 245 candidatos para o vestibular. Os alunos aprovados neste vestibular, junto aos calouros de 2020 e 2021, ganharam em dezembro um tour pelo campus da PUC-Rio e pelo DI, acompanhados de Markus Endler e outros cinco professores. 

E, para fechar o ano com chave de ouro, o Departamento já adianta outra boa notícia para 2022: a partir de março, o quadro principal do DI deverá contratar uma professora que faz pesquisa em engenharia de software e inteligência artificial e que lecionará na graduação e na pós-graduação.

E o DI promete mais novidades impactantes e distuptivas no ano que vem. Aguardem e até 2022.

 



Com o DNA do DI, startups criadas por ex-alunos viram destaque no site
terça-feira, 28 de dezembro de 2021 às 16:04

Site do DI exibe startups de ex-alunos do Departamento

 

Projetos em diferentes áreas da informática mostram qualidade do ensino e conexão com o mercado

A busca constante pela inovação é uma das principais características do Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio e, como consequência, também de muitos de seus alunos e antigos alunos. Prova disso é o grande leque de startups criadas por quem já passou pelas salas de aula e laboratórios do DI. A relação dessas empresas ganhou destaque no site do DI.  

Um dos exemplos é a Intelie, startup criada pelo ex-aluno do DI Hubert Fonseca com os empresários Ricardo Clemente e Pedro Teixeira, que também fizeram mestrado no Departamento. Eles criaram uma solução de internet das coisas para o setor de petróleo. Fonseca destacou a importância de utilizar as técnicas ensinadas pelo DI para sua Startup, que segundo os sócios foi vendida para uma empresa americana por mais de R$ 100 milhões, deslanchar. 

“Desde os primeiros dias no curso, já era possível notar que o interesse das pessoas ali não se restringia ao mundo acadêmico, sem, no entanto, desmerecê-lo. A dedicação dos professores e alunos era clara, tanto em termos de ensino e publicações, quanto em inovação. Esse mix cria um ambiente propício ao empreendedorismo. Na Intelie, três dos quatro fundadores fizeram mestrado no DI da PUC-Rio. Essa experiência foi fundamental para o nosso sucesso”, explicou.

Já João Magalhães foi aluno de graduação de Engenharia de Computação (1996 a 2000), mestrado em Informática (2000 a 2002) e doutorado em Informática (2004 – 2008), é o sócio e criador da startup Minds at Work, que tem uma forte base tecnológica especializada em desenvolvimento de sistemas de missão crítica. Fundada em 2006 e especializada em Tecnologia da Informação (TI), a Minds at Work surgiu a partir de oportunidades identificadas no próprio ambiente de pesquisa. 

“A formação que tive no Departamento de Informática foi fundamental para a minha formação profissional e a decisão de criar um negócio próprio. Os conceitos que aprendi aliados ao ensinamento do “aprender a aprender” formam até hoje a base sólida na qual eu finco todos os projetos dos quais participo. O doutorado foi uma experiência bem interessante, onde consegui desenvolver e aplicar algumas ideias bem inovadoras no desenvolvimento de software, as quais uso até hoje em muitos dos projetos da empresa” pontuou.

Além da produção científica, que recebe destaque nacional e internacional, as startups formadas por esses alunos e ex-alunos também colaboram para representar a eficiência dos métodos do DI no mercado. Na avaliação do Diretor do Departamento, Markus Endler, a criação dessas empresas é uma mostra de que o empreendedorismo está no DNA do DI.

“As startups criadas por nossos alunos e ex-alunos não necessariamente saíram dos laboratórios, mas têm o nosso DNA. Isso mostra todo o espírito de empreendedorismo que vem de muitos estudantes da informática”, disse.

Quem também faz parte desse grupo é o ex-aluno Matheus Viviani Falcão, que está no comando da empresa Noclaf Tech, focada em desenvolver soluções para clientes, trabalhando desde o desenvolvimento de apps e sites até tecnologias mais avançadas.

“O Departamento de Informática foi essencial para o início da empresa, com os ensinos, ajudas dos professores, e principalmente o estágio dentro do Apple Developer Academy, onde tudo começou”, comentou Falcão. “Vários mentores sempre me ajudaram com dicas e contatos para crescimento da empresa, até hoje trabalhamos alguns projetos com o Laboratório de Engenharia de Software da PUC”.

Nomes que passaram pelo DI foram também uma grande ajuda para que o  professor da Escola de Negócios da PUC-Rio (IAG) e ex-aluno do Doutorado do DI Luiz Felipe Carvalho pudesse criar duas startups:  a Trampolim e a NG. Cash. A primeira, conta ele, foi vendida por cerca de R$ 25 milhões. A segunda segue sob o comando de Carvalho com 26 pessoas na equipe, incluindo cinco alunos do Departamento.  

“O diferencial é claríssimo no nível de quem saiu do DI em relação a outras universidades. O curso de computação é muito puxado, o aluno que passa por ele tem um nível de formação, capacidade de solução de problema, modelagem, muito acima da média dos profissionais no mercado. Para o estudante ficar ali, tem que ter a capacidade de trabalhar e aprender de forma autônoma muito alta. O que o curso fornece como principal habilidade é a capacidade de aprender e resolver problemas de forma autônoma e isso colabora para o crescimento da empresa”, afirmou.

Para dar visibilidade a estes e outros projetos dos ex-alunos, o DI criou em seu site a aba “Núcleos de Inovação Tecnológica / Startups”, com empresas que surgiram a partir do envolvimento de estudantes que passaram pelo DI. Desde a área de saúde até finanças, as startups refletem a forma com que o Departamento de Informática  capacita os alunos, colaborando para a aplicação das técnicas nos mais diferentes ramos do conhecimento.

Esse campo do site reúne, por enquanto, 17 startups criadas entre os anos de 2000 e 2021, com seus fundadores que fizeram a graduação e a pós-graduação no Departamento. Alguns projetos, como a empresa de pagamentos Trampolin e a carteira digital NG. Cash, foram viabilizados a partir do Instituto Gênesis, a incubadora de startups da PUC-Rio.

Se você passou pelo DI e criou sua própria empresa, venha fazer parte desse espaço no nosso site! Entre em contato conosco, indicando o nome da empresa, ano de fundação, nome e contato dos dos sócios e quando fizeram curso no Departamento.



Ex-alunos do DI se destacam no mundo dos games
quarta-feira, 22 de dezembro de 2021 às 11:21

Departamento de Informática da PUC-Rio e o laboratório ICAD/VisionLab colocam estudantes no mapa dos grandes desenvolvedores de jogos

Os eletrônicos vêm se modificando ao longo dos anos com a chegada de novas tecnologias e a indústria de desenvolvimento de jogos tem acompanhado esse avanço. Com a ascensão do Metaverso e a evolução da Ciência da Computação, não é exagero dizer que o futuro reserva grandes oportunidades para os fabricantes e criadores de games.

Alunos com passagem pelo DI e ICAD tem se encontrado no mercado de desenvolvimento de jogos

Há algum tempo, o mercado dos jogos tem recebido mais atenção do mundo, gerando mais receita e movimentando mais dinheiro. A complexidade de funções e áreas por trás do que é preciso para que os grandes games comecem a ser desenvolvidos é muito grande, e quem passa pelo Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio adquire importantes ensinamentos e ferramentas para ingressar nesse mercado. 

O ICAD / VisionLab, Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento em Visualização, TV / Cinema Digital e Jogos da PUC-Rio, cria um ambiente propício para deixar os estudantes preparados para encarar essa indústria tão complexa. O professor do quadro complementar no DI Augusto Baffa, coordenador de projetos do laboratório, destaca a importância do ICAD / VisionLab, no processo de formação dos alunos.

“Temos no projeto estudantes do DI, Artes e Design, e Comunicação. O processo de criação de jogos é misto pois é necessária a sonorização, a história, o design e a programação. Nós procuramos criar um ambiente com etapas de um projeto de mercado, porém dando a liberdade para que eles façam as escolhas e entendam as consequências. Desta forma, caso os alunos tropecem, que seja neste local controlado, e não no profissional.” explicou.

O ex-aluno de mestrado do DI Gustavo Nunes foi um dos que seguiu carreira no mundo dos games. Após passar alguns anos em uma na divisão da XBOX na Microsoft, o atual Engenheiro de Software da Netflix, segue trabalhando com a tecnologia usada em jogos.

“A minha educação no DI foi fundamental para minha inserção no mercado de jogos. A pesquisa que eu fiz orientado pelo Prof. Feijó e Prof. Raposo, foi voltada para a área de Computação Gráfica, que é onde eu me especializei profissionalmente. Inclusive, após trabalhar anos na divisão do Xbox da Microsoft, no desenvolvimento de jogos, eu hoje trabalho na Netflix, usando o mesmo tipo de tecnologia na área gráfica. O DI é extremamente forte em Computação Gráfica, e eu sempre quis ter um currículo bem competitivo, porque meu objetivo era entrar no mercado internacional. Acho que uma das maiores ferramentas que aprendi foi a capacidade de ler, publicar e implementar pesquisas na área”, contou.

Quem também seguiu o mesmo caminho foi Lucas Machado, ex-aluno de mestrado do Departamento, que hoje é CTO da empresa Prota Games, em São Paulo. Lucas destacou seu aprendizado no DI e também no ICAD.

“O Departamento de Informática e o ICAD /VisonLab me deram ensinamentos e oportunidades valiosas para que eu conseguisse aprender sobre produção de games. Foi em cima desse aprendizado que atraí investimento para montar meu Studio. O time de professores e alunos é muito competente, gostei muito do meu período na PUC-Rio.” afirmou.

Responsável pela formação de inúmeros profissionais na área de jogos, o Baffa compartilhou importantes dicas para quem quer trabalhar com o desenvolvimento de games.

“Primeiramente é importante gostar muito de jogos e conhecer diversos títulos e estilos. Isso faz com que o aluno saiba decidir o que é bom ou ruim e quais as possibilidades para as suas criações. Também é necessário nunca desistir de um projeto e continuar sempre aprendendo. Em muitos momentos no desenvolvimento, há desafios que devem ser superados e nem sempre são fáceis. É importante estudar como resolver estes problemas que podem ser de cunho tecnológico ou mesmo artístico. Por fim, o estudante deve ler muitas histórias e estudar as narrativas de jogos. Isso ajuda a enriquecer o enredo e muitas vezes pode trazer diferenciais como base na história da humanidade, arquitetura, sci-fi, comics etc.”, concluiu.

 



Defesa de Dissertação de Mestrado: Inferência de Tuning através da OnDBTuning
sexta-feira, 17 de dezembro de 2021 às 19:58

Autor: Luciana de Sá Silva Perciliano

Orientador: Sergio Lifschitz

Data e Hora: 21/12/2021 às 16:00



Roshina Hoda debate Socio-Thechnical Grounded Theory (STGT)
quinta-feira, 16 de dezembro de 2021 às 18:46

Professora da Universidade Monash, na Austrália, foi a palestrante do Conexão Rio-Campinas nesta quarta (15)

Com mais de 15 anos de experiência na exploração relacionada a práticas ágeis em projetos de software, comportamentos das pessoas e processos em Engenharia de Software, a professora da Universidade Monash, na Austrália, Rashina Hoda, dividiu seu conhecimento nesta quarta-feira (15) durante live promovida pela Conexão Rio-Campinas. O projeto é uma parceria entre o Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio e o Instituto de Computação (IC) da Universidade de Campinas (Unicamp) que promove debates e intercâmbios de conhecimento em Computação e tecnologias relacionadas. 

Rashina Hoda concentra sua pesquisa em pessoas e processos da Engenharia de Software

Na apresentação, Rashina compartilhou ideias sobre as diretrizes de uma teoria sociotécnica fundamentada (STGT), versão moderna do método da Teoria Fundamentada nos Dados, tema sobre o qual ela está escrevendo um livro. A professora também explicou em detalhes a utilização da “Grouded Theory” (GT), método detalhado de pesquisa sociológica, muito usado na área de Engenharia de Software, e tirou dúvidas de quem acompanhou a live.

“O método GT, introduzido pelos sociólogos Barney Glaser e Aslem Strauss em 1967 é um processo sistemático e rigoroso, um ‘mergulho profundo’ em algum fenômeno social com foco no “como” e também no “porquê” dos fenômenos. É uma abordagem indutiva para geração de teorias baseada em evidências com um método de análise de dados poderoso em seu núcleo”, contou a pesquisadora.  Ela é uma das Superstars do STEM 2021-2022 (Science, Technology, Engineering and Mathematics), evento que reconhece profissionais e educadores da área na Austrália.

O conteúdo apresentado por Hoda foi baseado no artigo que a pesquisadora publicou recentemente na revista científica IEEE Transactions on Software Engineering (TSE) (https://www.computer.org/csdl/journal/ts/5555/01/09520216/1wdNUjN9744), o principal periódico desta área no mundo.

A especialista em práticas ágeis falou sobre o aumento da popularidade do método apresentado nos últimos anos e pontuou que ele inclusive é popular em diferentes áreas. Apesar deste crescimento, principalmente nas pesquisas em Engenharia de Software, Hoda explicou que os métodos ainda podem ser utilizados de forma incorreta caso não haja um aprofundamento na teoria.

“Infelizmente existe o uso de má qualidade da Grouded Theory. Muitas vezes não sabem detalhes suficientes ao utilizá-lo, sem referências das diretrizes e fazendo uso indevido dele. Por isso, é importante que o método seja aplicado da forma correta, pois usando de um jeito pobre e sem conhecimento prático, fatalmente vai gerar importantes erros como uma apresentação de má qualidade ou confusão de escopo”, disse.

Durante a live, a professora também abordou sobre Socio-Thechnical Grounded Theory (STGT) em engenharia de software, assunto que foi escolhido para ser o tema do evento. Além de explicar o método, Rashina deu dicas sobre as habilidades necessárias para a utilização da teoria.

“A STGT é um método de pesquisa interativa e incremental para a realização de pesquisas sociotécnicas usando dados tradicionais, modernos e técnicas de pesquisa para gerar teorias novas, modificáveis e úteis. Ela é feita com rodadas intercaladas de coleta e análise de dados básicos e avançados, análise e desenvolvimento”, explicou

De acordo com a pesquisadora, para que o método seja bem utilizado, é muito importante que quem o pratique possua alguns fundamentos filosóficos, ontologia, epistemologia, paradigmas de pesquisa, habilidades de pesquisa qualitativa, sensibilidade teórica, sócio-sensibilidade técnica e também conhecimento de domínio.

A teoria, segundo a professora, é importante pois aproveita fontes e tipos de dados modernos, explora diferentes visões de mundo de pesquisa (positivista, construtiva e pragmatista), incentiva estudos interdisciplinares de fenômenos sócio-técnicos e possibilita diretrizes de avaliação avançada para resultados intermediários e maduros. Essas são uma das razões citadas por Rashina para o utilização da Socio-Technical Grouded Theory.

Se você perdeu a live com Rashina Hoda, o vídeo completo está disponível no canal do YouTube do Departamento de Informática da PUC-Rio. Fique sempre ligado nas nossas redes sociais para saber sobre novidades deste e de outros muitos projetos!



Claudia Olsson: é preciso se preparar para mudanças tecnológicas
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021 às 15:19

Uma das principais palestrantes da Europa em inovação digital, CEO da Stellar Capacity participou do Conexão Rio-Campinas

Uma das principais palestrantes da Europa de temas como a inovação digital, o efeito das novas tecnologias para os cidadãos na sociedade, na liderança e nos mercados globais, a sueca Claudia Olsson fez na quinta-feira (9) uma conversa exclusiva com o Conexão Rio-Campinas, parceria entre o Departamento de Informática (DI) da PUC-Rio e o Instituto de Computação (IC) da Universidade de Campinas (Unicamp), que promove debates e intercâmbios de conhecimento em computação e tecnologias.

Olsson falou sobre as perspectivas de mudanças futuras no meio científico

Na palestra, Olsson, que é fundadora e CEO da escola sueca de transformação digital Stellar Capacity, fez um panorama sobre as adaptações necessárias às constantes mudanças da tecnologia. Para ela, profissionais da área e, principalmente, as novas gerações precisam estar conscientes do impacto que essas atualizações terão sobre a indústria para que absorvam as habilidades necessárias ao mercado.

Olsson falou também sobre as perspectivas de mudanças futuras no meio científico e as habilidades que os profissionais da área precisam absorver para a introdução ao mercado tecnológico. E deu como exemplo sua própria trajetória.

“Devo muito aos programas de treinamento executivo nas Universidades de Oxford, Harvard Kennedy School e ao Seminário Internacional de Ciência e Juventude de Estocolmo, na Suécia, que foram determinantes para a minha formação e inspiração no meio tecnológico. Essas experiências me deram o conteúdo e ferramentas necessárias para que eu chegasse onde estou hoje”, contou.

Além da formação continuada, é preciso também uma mentalidade ágil que se adapte a essas mudanças, opinou Olsson, que foi nomeada Jovem Líder Global pelo Fórum Econômico Mundial. 

“Acredito que formas originais de liderança serão exigidas, moldando uma cultura voltada para o futuro e para a geração de resultados. O mundo estará interconectado nas próximas gerações. A indústria e os funcionários precisam estar preparados para essas mudanças”.

Na palestra, a pesquisadora destacou também as melhores práticas que líderes digitais têm adotado e também forneceu insights sobre como aproveitar as novas ciências para causar mais impactos positivos. Olsson citou exemplos dessa nova tecnologia no mundo moderno que foram utilizados durante a pandemia da Covid-19. 

“O impacto tecnológico já pode ser notado, e a pandemia nos deu bons exemplos disso. Um sistema de robôs autônomos para entregas sem contato pode ser visto durante a pandemia. Em cidades de países como a Estônia, foram disponibilizadas máquinas de delivery. Em áreas rurais e remotas isoladas da província de Hebei, na China, a Jd.com (empresa chinesa de comércio eletrônico) usou drones com raio de vôo de 5 km e capacidade de 50 kg para entregar produtos durante o lockdown. Isso é uma prova de como a ciência se desenvolve, se adapta e pode impactar positivamente na vida das pessoas”, argumentou. 

A pesquisadora ensinou ainda aos participantes as principais habilidades que precisam ser desenvolvidas para que as pessoas continuem relevantes em um mundo em mudança. De acordo com Olsson, as cinco competências mais procuradas são a criatividade, a persuasão, a colaboração, a adaptabilidade e a inteligência emocional. Já as habilidades práticas mais exigidas, segundo ela, são a tecnologia blockchain, noção de computação em nuvem, raciocínio analítico, inteligência artificial e Design de UX.

“A demanda por habilidades está mudando, será importante ter como prioridade a capacidade analítica e de inovação, de resolução de problemas, pensamento crítico, criatividade, originalidade, iniciativa e liderança, entre outras”, exemplificou.

Para a cientista, mudanças na hierarquia serão vistas no futuro e todos precisam ter acesso à informação. Será necessário, afirmou, que cada trabalhador da área científica seja líder de si mesmo para uma rápida adequação às mudanças do mercado. O conhecimento e a necessidade de aprender são determinantes para as futuras profissões envolvendo a tecnologia. É fundamental, concluiu a pesquisadora, começar a caminhar nessa direção.

“Ensinamos habilidades que os robôs não podem substituir, junte-se a nós na revolução do aprendizado profissional”, finalizou. 

O Conexão Rio-Campinas promove palestras e debates online mensais com grandes nomes da Ciência da Computação e pesquisadores do DI da PUC-Rio e do IC/Unicamp. Se inscreva no canal de YouTube do Departamento de Informática da PUC-Rio e fique sempre ligado nas nossas redes sociais para saber sobre novidades deste e de outros muitos projetos!



Defesa de Tese de Doutorado: Denoising and simplification in the construction of 3D digital models of complex objects
quarta-feira, 8 de dezembro de 2021 às 17:41

Autor: Jan José Hurtado Jauregui

Orientador: Marcelo Gattass

Data e Hora: 15/12/2021 às 14:00