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Inscrições abertas para curso online de Ciência de Dados
sexta-feira, 23 de julho de 2021 às 17:47

Com professores do DI, especialização, oferecida pela CCE, inclui aulas práticas e teóricas 

Foto: Pixabay

Que tal começar 2022 fazendo um curso de Ciência de Dados com profissionais renomados? Se o tema te interessa, já pode começar a planejar o próximo ano. Estão abertas as inscrições para o curso “Ciência de Dados”, ministrado pelo Departamento de Informática (DI) e oferecido pela Coordenação Central Extensão (CCE) da PUC-Rio. Coordenado pelos professores Helio Cortes e Tatiana Escovedo, o curso irá abordar conhecimentos em Bancos de Dados (SQL e NoSQL, Data Warehouses, Big Data, Cloud Computing, etc.), algoritmos, matemática aplicada e estatística (Data Mining, Machine Learning, Inteligência Artificial).

De acordo com Hélio, o curso busca preparar os alunos para as demandas do mercado “As turmas são heterogêneas em termos de formação dos alunos, mas todos ficam rapidamente nivelados. O mercado está buscando profissionais que consigam extrair valor dos dados para seus negócios, e nesse curso os alunos vão aprender como dar valor aos dados, em conjunto com outros conceitos importantes da área”, destaca.

Cada disciplina tem carga horária de 36 horas, com aulas 100% online, ao vivo, ministradas através da plataforma Zoom. Os vídeos ficarão armazenados no ambiente de aprendizagem online da PUC-Rio (Moodle).

Além da alta qualidade acadêmica do corpo docente, o curso busca aliar a excelência teórica com conhecimentos do mercado profissional “Essa especialização está conseguindo dar uma boa formação para seus alunos, criando novas oportunidades para eles, já que o curso abrange tanto a teoria, quanto a prática”, concluiu Hélio.

As inscrições já estão abertas e você pode se inscrever no site da CCE.

 



Alunos comemoram aprovação no programa de pós-graduação do DI
quinta-feira, 22 de julho de 2021 às 16:23

Programas de mestrado e doutorado em Informática têm 25 admitidos 

Os novos alunos de mestrado Rodrigo Galdino e Ney Barchilon. Foto: Arquivo Pessoal

A última terça-feira (20) foi de comemoração para os aprovados nos programas de pós-graduação do Departamento de Informática (DI). Na data, 22 alunos foram classificados para o programa de mestrado do DI e três aceitos no de doutorado. O processo foi extenso e contou com uma análise individualizada de cada candidato.

Entre os aprovados, há alunos que não pertenciam à área de computação mas que, com a ajuda de cursos de especialização do DI, foram se aproximando do setor. É o caso do engenheiro metalúrgico Rodrigo Galdino, que conta como o DI foi essencial para viabilizar sua migração de carreira.

“Eu fiz a pós-graduação lato sensu em Análise e Projeto de Sistemas, pela CCE. Aquela foi uma porta de entrada muito importante para mim. Eu estava no mercado mas queria aprender, absorver mais conhecimento. Conversei com alguns professores, me preparei psicologicamente e me inscrevi no mestrado. Estou muito feliz com o resultado e super animado.”

Galdino também destacou a importância do contato com professores do Departamento da decisão. Avaliado pela Capes com o conceito 7, o programa de pós-graduação do DI conta com um quadro de professores internacionalmente reconhecidos por suas pesquisas.

“Trabalhando no Tecgraf, tive a oportunidade de conversar com alguns professores e ir amadurecendo a ideia. O corpo docente definitivamente contou muito”, concluiu.

Para o também recém-admitido Ney Barchilon, a qualidade do programa e dos professores foi um fator definitivo na decisão por aplicar para o mestrado: “Além do reconhecimento do DI pela excelência, o que eu mais gostei no programa de mestrado foi a combinação entre teoria e prática. Também levei em consideração os bons trabalhos de pesquisa conduzidos no departamento.”

Ney já havia alcançado destaque no DI. O estatístico venceu na categoria de melhor artigo na trilha principal do Simpósio Brasileiro de Sistemas de Informação (SBSI), sob orientação da professora Tatiana Escovedo. 

Agora mestrandos, ambos se dizem motivados para começar os estudos: “Já pensei também no doutorado do DI, mas ainda é algo distante. Por enquanto, meu foco é me aprofundar em temas atuais que combinam tecnologia e comportamento humano, como os impactos dos Neue Anbieter für Sportwetten, assunto que recentemente ganhou destaque em relatórios acadêmicos sobre inovação digital. Vou me esforçar ao máximo para aprender tudo que eu puder adquirir. Eu vejo o mestrado como uma ótima oportunidade para continuar crescendo”, afirmou Rodrigo.

“Quero me aperfeiçoar na área de ciência de dados e desenvolver algo a partir daí. Mas esses são meus planos iniciais. Estou ansioso para explorar as outras áreas que o DI oferece e, quem sabe, buscar algo diferente”, finalizou Ney.

O programa de pós-graduação contempla dez áreas de concentração: Bancos de Dados; Ciência de Dados; Computação Gráfica; Engenharia de Software; Hipertexto e Multimídia; Interação Humano-Computador; Linguagens de Programação; Otimização e Raciocínio Automático; Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos e Teoria da Computação.

A lista dos aprovados pode ser conferida neste link. Parabéns aos novos alunos!



Defesa de Tese de Doutorado: A Model-based Framework for Semi-supervised Clustering and Community Detection
quarta-feira, 21 de julho de 2021 às 20:52

Autor: Daniel Lemes Gribel

Orientador: Thibaut Victor Gaston Vidal

Data e Hora: 26/07/2021 às 12:00


Times Higher Education: PUC-Rio é a 7ª melhor universidade da América Latina
terça-feira, 20 de julho de 2021 às 14:22

Ranking destaca a universidade como a quarta melhor do Brasil

Foto: Divulgação

A produção acadêmica da PUC-Rio mais uma vez recebe destaque internacional. A Times Higher Education, periódico britânico focado em educação, apontou a universidade como a sétima melhor na América Latina e a quarta melhor no Brasil. No total, 177 instituições foram avaliadas, sendo 67 brasileiras.

A PUC-Rio também se destacou como a melhor universidade do estado do Rio de Janeiro e a melhor particular do país.

A Times Higher Education avalia as cinco principais áreas de atuação de instituições de ensino superior – Ensino, Pesquisa, Produção Acadêmica, Internacionalização e Parceria com a Indústria, por meio de 13 métricas diferentes.

Pelo terceiro ano consecutivo, A PUC-Rio ficou em primeiro na categoria “Industry Outcome” (parceria com a indústria), que destaca as relações da universidade com empresas, tanto para inserção no mercado de trabalho, quanto para o investimento em projetos acadêmicos.

Além disso, a PUC-Rio conquistou a melhor posição entre as universidades brasileiras na categoria “International Outlook” (Internacionalização), que mede a proporção de alunos e professores estrangeiros, assim como o volume de colaborações internacionais na redação de artigos acadêmicos.

A PUC-Rio também figura como a primeira colocada da América Latina no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 17 (ODS), uma das diretrizes da ONU que trata da contribuição da universidade para a inovação e desenvolvimento de infraestrutura locais.

Todos os 26 departamentos foram avaliados em conjunto, assim como os 36 programas de graduação e os 26 programas de pós.



YouTube do DI ultrapassa a marca de 1.500 inscritos
segunda-feira, 19 de julho de 2021 às 15:09

Canal acumula mais de 40 mil visualizações entre lives, vídeos resumo de trabalhos de graduação, mestrado e doutorado, research talks e vídeos informativos

Foto: Reprodução

Com seminários, debates, trabalhos acadêmicos e muita informação para quem se interessa pelos mais variados tópicos da computação, o canal do Departamento de Informática (DI) no YouTube já ultrapassou a marca de 1.500 inscritos. Até o momento são mais de noventa vídeos divididos entre palestras, apresentações de projetos de pesquisa e discussões sobre os mais variados tópicos da computação.

Só nos últimos 28 dias, foram mais de 500 horas assistidas e 3 mil visualizações. O canal serve como um ponto de encontro virtual entre professores e aqueles interessados na vasta produção acadêmica do departamento.

Desde o segundo semestre de 2020, no contexto da pandemia da Covid-19, os seminários da pós-graduação foram adaptados para o ambiente digital e permitiram que um público maior tivesse acesso à produção científica do DI. Conduzidas pelo coordenador da pós-graduação, Marcos Kalinowski, as lives trazem novidades das pesquisas desenvolvidas.

Durante as transmissões, o público interage fazendo perguntas, e o conteúdo fica disponível no canal, sendo acessado com frequência. As palestras “Pesquisa em Ciência de Dados: A Escalada para a Valorização dos Dados” do professor Hélio Lopes, e “Métodos de Pesquisa Survey em Engenharia de Software”, do professor Marcos Kalinowski, são as mais vistas e já contam com mais de 800 visualizações cada uma.

Os seminários da pós-graduação contaram ainda com palestras dos seguintes professores pesquisadores:  Alberto Raposo, Alessandro Garcia, Bruno Feijó, Daniel Menasce, Eduardo Laber, Jônatas Wehrmann, Marcelo Gattass, Marco Antonio Casanova, Markus Endler, Edward Haeusler, Sérgio Colcher, Sérgio Lifschitz, Simone D.J. Barbosa, Thibaut Vidal e Waldemar Celes.

O YouTube do DI também abriga as lives da graduação. Duas vezes por mês a professora Noemi Rodriguez, coordenadora da graduação, faz uma entrevista com professores do departamento ou profissionais do mercado com alguma ligação com o DI. Entre os destaques de audiência está a live “Lua na PUC-Rio”, onde o professor Roberto Ierusalimschy fala do seu trabalho no desenvolvimento da linguagem de programação Lua. O envio já acumulou 1.175 visualizações.

Todas os seminários da pós-graduação podem ser encontradas nesta playlist. Já os seminários de graduação estão nessa playlist

Os vídeos do canal contemplam desde assuntos acadêmicos avançados até informações para quem sonha com uma carreira na informática. Dois dos conteúdos mais populares apresentam o campo de ciência da computação: em “DI PUC-Rio – Curso de Ciência da Computação” e “Futuro Estudante de Informática da PUC-Rio”, professores discutem o curso e as possibilidades de carreira.

Além disso, também é possível encontrar conteúdo útil para apoiar a apresentação de trabalhos científicos. No vídeo “Como gravar a apresentação de seu trabalho acadêmico em vídeo“, a ex-aluna de mestrado e analista de pesquisa e desenvolvimento do ExACTa, Bianca Teixeira, ensina como comunicar melhor os objetivos do seu trabalho científico.

Se você ainda não conhece o canal, inscreva-se! O endereço é: youtube.com/dipucrio

 



Por Dentro do DI: Galgos aposta na interdisciplinaridade para inovar
quinta-feira, 15 de julho de 2021 às 18:19

Da esquerda para direita: Artur Pessoa, Eduardo Uchôa, ex-alunos do DI, Marcus Poggi e Dan Bienstock, editor do periódico Mathematical Programming.

Interdisciplinaridade e inovação. São dois termos atuais e importantes na busca por conhecimento. E é apostando nesses dois pontos que o Galgos opera no desenvolvimento e aplicação de métodos algorítmicos para o manuseio e análise de grandes volumes de dados. O laboratório é um dos Núcleos de Inovação Tecnológica do Departamento de Informática, e é o tema do “Por Dentro do DI” de hoje.

Coordenado pelo professor Marcus Poggi, que tem como área principal de atuação a Ciência da Computação com ênfase em Teoria Computacional e Otimização e Raciocínio Automático, o Galgos trabalha com técnicas clássicas de design de algoritmos, técnicas de programação matemática e técnicas de aprendizagem de máquinas.

“Muita coisa que o Galgos faz está na fronteira. Nosso laboratório não é vertical. O Galgos abraçou a interdisciplinaridade porque trabalhamos em áreas bem diferentes.” afirma Poggi.

Graduandos, mestrandos e doutorandos, mesmo em fases muito diferentes da trajetória acadêmica, são expostos ao mesmo ambiente de inovação. De acordo com Georges Spyrides, que faz parte do Galgos, o contato com outras áreas foi crucial em sua experiência como mestrando e doutorando no DI.

“O que é legal no laboratório é a rotina de almoços e conversas que te expoem a temas diferentes. Fiz muitas amizades com outras pessoas e mesmo tendo como tema específico no doutorado o Process Mining, não deixei de aprender outras coisas. O doutorado tem essa coisa de te transformar em um especialista em algo específico, mas o Galgos me deu essa chance de ampliar horizontes para outras coisas, me transformar em um profissional mais completo”, afirma Spyrides.

Poggi lembra que o Galgos, que na época ainda se chamava ATD-LAB, começou com um esforço conjunto dele e dos professores do DI Hélio Lopes e Eduardo Laber. E destaca que a colaboração entre a equipe está no DNA do laboratório. “Eu, o Hélio e o Laber fizemos esse grupo e logo chegaram outros para colaborar. Desde que o Galgos surgiu, já existia essa coisa da parceria mesmo. Os alunos querem aprender e interagem bastante entre si, desde a graduação”, aponta Poggi.

Alunos do Galgos e de outros laboratórios reunidos Foto: Arquivo Pessoal

Pelo fato de o Galgos ser um laboratório com grande diversidade de áreas de atuação, existe também a colaboração com outros laboratórios. Entre eles se destacam o ExACTa, uma iniciativa de experimentação ágil e cocriação para transformação digital, e o Laboratory for Advanced Collaboration (LAC), que desenvolve softwares para redes móveis, Internet das Coisas e ambientes de computação pervasiva.

Parcerias com o setor produtivo

O Galgos também produz inovação em parcerias com empresas. O projeto PRONAV (patrocinado pela Petrobras) estuda algoritmos para gerar a movimentação dos produtos claros e escuros ao longo da costa do Brasil; enquanto o projeto RC (em parceria com a FAST-SearchandTransfer) visa a extração automática de conteúdo relevante de páginas Web.

A possibilidade de participar de grandes projetos com o setor produtivo é outro ponto ressaltado por Spyrides. “Uma coisa que impressiona no DI, na pós como um todo, é a liberdade. Agora, você é responsável pela sua própria trajetória. O acesso ao professor se torna muito mais pessoal. Por isso, conseguimos articular esses projetos”, conta.

O trabalho do laboratório também recebe reconhecimento internacional. Em 2017, o ex-aluno de doutorado do DI Eduardo Uchoa, que fez parte do Galgos, recebeu o prêmio de melhor artigo científico no International Symposium on Mathematical Programming, junto com Artur Pessoa, também aluno do departamento.

A qualidade das pesquisas produzidas pelo Galgos também pode ser constatada pelas publicações em veículos científicos relevantes, como ACM TOIS, SICOMP, Mathematical Programming, ACM TALG, WWW, IPCO, dentre outros.

 



Professora Tatiana Escovedo passa a integrar Quadro Complementar do DI
quarta-feira, 14 de julho de 2021 às 10:24

Formada pelo próprio Departamento de Informática, com mestrado em Engenharia de Software e doutorado em Inteligência Artificial, a professora dará aulas para a graduação

Professora Tatiana Escovedo

O semestre de 2021.2 traz novidades. Tatiana Escovedo, coordenadora e professora dos cursos de especialização lato sensu em Ciência de Dados e Análise e Projeto de Sistemas, oferecidos pelo Departamento de Informática (DI) via CCE, passará a integrar o quadro docente complementar. Tatiana irá atuar como professora do DI, lecionando agora também para a graduação. Em 2021.2 ela irá ministrar a disciplina INF1013 – Modelagem de Software, que estará disponível para a inscrição dos alunos.

Além da experiência acadêmica, a professora também atua como coordenadora da Academia de Comercialização e Logística na Petrobras, com passagem pelas áreas de TI e Transformação Digital. Tatiana espera que essa união entre prática no mercado e vivência em sala de aula contribua para a formação dos alunos. “Por ter sido aluna do DI, ter experiência de docência nos cursos lato sensu e ter essa experiência corporativa na Petrobras, espero poder contribuir para a formação dos alunos, que estão em um momento tão diferente da carreira”, disse a professora.

Mesmo nos cursos lato sensu, Tatiana incentivava seus alunos a produzirem artigos científicos. No início deste ano, três alunos da Especialização em Ciência de Dados orientados pela professora tiveram artigos aceitos no Simpósio Brasileiro de Sistemas de Informação (SBSI). Um dos trabalhos, intitulado “Machine Learning Applied to the INSS Benefit Request”, recebeu o prêmio de melhor artigo na trilha principal do simpósio.



Kalinowski atuará como Senior Advisor do programa MPS.BR
quinta-feira, 8 de julho de 2021 às 11:45

Prof. Marcos Kalinowski

O professor do DI vai colaborar com o programa MPS.BR que busca melhorar a capacidade de desenvolvimento de software, de prestação de serviços de TI e de gestão de RH na indústria de TIC.

O professor do DI Marcos Kalinowski foi convidado para atuar, a partir de Julho de 2021, como Senior Advisor do programa MPS.BR – Melhoria do Processo de Software Brasileiro. O programa MPS.BR é promovido pela Softex – uma Organização Social Civil de Interesse Público (OSCIP) – com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O principal objetivo do programa é desenvolver e disseminar o modelo de melhoria de processos brasileiro – o modelo de referência MPS – que visa melhorar a capacidade de desenvolvimento de software, de prestação de serviços de TI e de gestão de RH na indústria de TIC.

O modelo MPS é utilizado por diversas empresas. Mais de 900 avaliações oficiais MPS já foram realizadas. Ao longo dos anos, o modelo vem sendo aperfeiçoado a partir dos esforços de equipes técnicas, que contam com os Senior Advisors para consultoria e aconselhamento técnico especializado. De acordo com a Softex, os Senior Advisors são membros convidados escolhidos entre profissionais com larga experiência em engenharia de software e melhoria de processos de software, serviços e gestão de pessoas, além de empresários visionários atuantes em TIC e representantes do governo com envolvimento em políticas públicas voltadas à difusão e ao uso das TIC.

“O MPS tem importância incontestável no cenário nacional. Além de fornecer orientação e servir de base para a avaliação de empresas em relação a boas práticas, ele contribui significativamente para disseminar uma cultura de engenharia e qualidade de software e serviços de TI no Brasil. Muito deste sucesso se deve à visão da Prof. Ana Regina Rocha, principal idealizadora do modelo. Sou grato pelo convite e pela oportunidade de poder colaborar”, afirma Kalinowski.

O professor do DI já tinha história com o MPS. Além de ser implementador e avaliador do modelo, tendo participado da avaliação dos processos de engenharia de software de mais de 20 de empresas Brasileiras, ele foi integrante da equipe técnica do modelo de 2008 a 2015 e colaborou na escrita de diferentes versões de guias oficiais do modelo e de artigos científicos a respeito do modelo e de suas implicações para as empresas. Entre as investigações científicas ele destaca a pesquisa iMPS que conduziu em colaboração com o professor Guilherme Travassos da COPPE/UFRJ por 6 anos, de 2008 a 2013. Segundo Kalinowski, “trata-se da pesquisa mais ampla já realizada a investigar os efeitos da adoção de um modelo de referência em organizações de software”. Os resultados finais da pesquisa, que contou com dados de 364 organizações, apontaram para benefícios da adoção do modelo, indicando que quanto mais alto o nível de maturidade do modelo melhor o desempenho, a precisão de estimativa e a qualidade do desenvolvimento de software nas organizações.

A nova composição da equipe técnica do modelo e a listagem dos Senior Advisors, em vigor a partir de Julho de 2021, pode ser encontrada em https://softex.br/mpsbr/equipe-tecnica-do-modelo-etm/



Curso Compliance de Dados e Formação de DPO está com inscrições abertas
terça-feira, 6 de julho de 2021 às 16:11

 Foto: Pixabay

Parceria entre o DI e o Departamento de Direito busca formar profissionais encarregados de dados

Com a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), a demanda é grande pelos chamados DPOs (Data Protection Officers). A visão e a expertise do encarregado de dados são características em alta no mercado de trabalho. Para formar esses profissionais, o Departamento de Informática (DI), em parceria com o Departamento de Direito, oferece o curso de extensão “Compliance de Dados e Formação de DPO“. As  inscrições no site do CCE PUC-Rio vão até 16 de agosto.  

“O curso vai formar líderes com conhecimentos técnicos, além de entendimento das normas. O encarregado de dados formado terá noção das três línguas: LGPD, cybersecurity e normas.”, disse o professor Anderson Oliveira, que vai ministrar as aulas em conjunto com a professora Caitlin Sampaio Mulholland, do Departamento de Direito.

As aulas, que começam em agosto, vão ser à distância, transmitidas ao vivo pela plataforma Zoom. Com carga horária de 30 horas, a formação contempla todas as funções de um profissional encarregado de dados: desde executar atribuições definidas por um controlador, até gestão de funcionários sobre práticas de proteção de dados. O objetivo do curso é formar gestores capazes de coordenar os trabalhos dos profissionais das áreas de segurança da informação, jurídica e compliance, em busca pela conformidade da empresa com a LGPD.

Todas as competências e atribuições de um encarregado de dados contempladas pela LGPD serão tratadas através de uma ponte entre a Informática e o Direito. Os debates em aula serão motivados pelas diferentes áreas do público-alvo do curso, que são profissionais de segurança da informação, de compliance e advogados.

 



Aluno do DI vence desafio internacional de natural language processing (NLP)
sexta-feira, 2 de julho de 2021 às 17:03

Lucas Pavanelli. Foto: Arquivo Pessoal

Lucas Pavanelli, aluno de mestrado, conquistou o primeiro lugar em categoria do eHealth-KD Challenge, promovido por universidades da Espanha e de Cuba.

A colaboração leva muito mais longe que a competição. Essa foi a ideia que norteou o trabalho de Lucas Pavanelli, aluno de mestrado do Departamento de Informática (DI) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Em um esforço conjunto entre o DI, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a PUC-PR, Lucas conquistou o primeiro lugar na categoria Entity Recognition Scenario no eHealth-KD Challenge 2021. A pesquisa foi orientada pelo professor Eduardo Laber.

O grupo também conquistou o segundo lugar geral na competição, em colaboração com professores das outras três universidades. Foram dois meses de elaboração para chegar em um sistema capaz de dar a melhor resposta possível para os problemas do desafio, que consistiam em criar um algoritmo para extrair dados a partir de textos disponibilizados pelos organizadores.

As informações presentes no material eram do domínio biomédico, área que Lucas abordou em seu mestrado. Durante o desafio, os organizadores apresentaram questões junto aos gabaritos. A ideia era demonstrar aos participantes o que era esperado de seus algoritmos. Já na última etapa, não havia gabarito com as respostas, dificultando consideravelmente as tarefas.

A área da pesquisa de Lucas é chamada de processamento de língua natural (ou NLP, em inglês), um domínio da inteligência artificial. Segundo o aluno, o DI foi essencial para conseguir estudar esse campo da computação, principalmente por conta da colaboração com outros acadêmicos. “O DI foi bem importante, principalmente o professor Eduardo Laber. Quando eu entrei no mestrado eu já tinha interesse nessa área, assim como meu orientador. Ele sempre me apoiou e por isso consegui estudar mais sobre esse assunto”, disse Lucas.

Ele afirma ser possível expandir a pesquisa para outras áreas no futuro. “Nós desenvolvemos um modelo novo, o que é bom do ponto de vista de pesquisa. O esforço que tivemos ao longo desse tempo pode ser usado para resolver outras tarefas, com outras aplicabilidades”, concluiu.